15 de dezembro de 2012

Resultado da eleição do Internacional

Por Luciano Bonfoco Patussi
15 de dezembro de 2012

O pleito eleitoral que definiu a renovação de 150 cadeiras no Conselho Deliberativo do Internacional ocorreu hoje. De modo tranquilo e democrático, 11.741 associados do clube praticaram o seu direito de votar. Deste total, foram 4.948 votos presenciais e 6.793 via Internet, outra ação inovadora do clube.

O resultado foi o seguinte:

Chapa 1: 2.431 votos (38 conselheiros eleitos)


Chapa 2: 4.059 votos (64 conselheiros eleitos)


Chapa 3: 3.017 votos (48 conselheiros eleitos)


Chapa 4: 636 votos (nenhum conselheiro eleito)


Chapa 5: 548 votos (nenhum conselheiro eleito)


Chapa 6: 1.008 votos (nenhum conselheiro eleito)

A "cláusula de barreira" foi de 15%, o que impossibilitou a nomeação de membros das chapas 4, 5 e 6, visto que elas não atingiram este percentual mínimo de votos.

Parabenizo todos os componentes das chapas que participaram desta eleição, pela maneira com que conduziram o debate e a apresentação de suas ideias. Todos são merecedores de elogios!

Particularmente, parabenizo especialmente a Chapa 3, do movimento político Convergência Colorada, que teve meu apoio na realização deste pleito, devido a identificação que tive com o seu organizado Plano de Gestão - que, aliás, tem muitas ideias que precisam ser avaliadas e consideradas por parte da diretoria do Internacional. O grupo está de parabéns pela nomeação de 48 conselheiros.

A partir deste momento, findado o período de eleições, o Internacional parte rumo a temporada 2013. Será um ano que promete apresentar muitas dificuldades, desde a busca pela reorganização do time de futebol dentro de campo, quanto a questão das obras de reforma do Beira Rio, que impedirão o Internacional de jogar em seu estádio. Este é um momento em que o clube deverá estar unido, dentro e fora de campo, visando agregar forças para passar por cima dos obstáculos que surgirão.

9 de dezembro de 2012

15 de dezembro: renovação do Conselho Deliberativo colorado


Por Luciano Bonfoco Patussi
09 de dezembro de 2012

Há mais de uma década, o Internacional teve um choque em sua gestão. Naquela época, os comandantes do Internacional se propuseram a efetivar uma administração responsável. A mudança com planejamento e visão de futuro permitiu ao clube se projetar novamente no cenário do futebol nacional e internacional. Entre erros e acertos, as grandes conquistas foram fruto de esforço, trabalho e planejamento. No futebol, nada acontece por acaso.

Também não é “por acaso” e “apenas” por causa da demasia de lesões e convocações de atletas que o time do Internacional deixou de ser competitivo em nível nacional e internacional há cerca de dois anos. É importante o torcedor ter em mente isso e saber avaliar esta condição. A atual gestão tratou pontos cruciais para o futuro do clube de maneira eficiente, dentro das possibilidades. Mas é preciso mais. O futebol mostrou isso.

Não proponho uma alteração na atual diretoria. Até mesmo porque ela já está eleita e terá totais condições e “torcida” para realizar um grande trabalho. A proposta atual vai mais além. O Conselho Deliberativo é o local onde as questões do clube devem ser debatidas com seriedade e com diversidade de ideias, visando o futuro. Futuro é a palavra do momento. Futuro!

No dia 15 de dezembro, ocorrerá a eleição que visa renovar 150 cadeiras no Conselho Deliberativo do Sport Club Internacional. É preciso uma mudança no Conselho, que deve ser atuante e forte, tanto no apoio a direção do clube, quanto no aporte de boas ideias e iniciativa de fiscalização do mesmo, de maneira independente e responsável.

O associado colorado terá a oportunidade de votar pela Internet, isso se foi feito o cadastro para tal procedimento. Se este processo não foi realizado, o voto poderá ser validado presencialmente, na sede do clube, desde que o associado esteja em dia com as mensalidades e apto à votação conforme previsão do estatuto.

Nesta eleição, optarei pela proposta que, em minha visão, foi a melhor apresentada, no que tange pontos fundamentais como organização, democracia, profissionalismo e inovação: 

http://www.interchapa3.com.br/

No dia 15 de dezembro, mesmo tantas vezes apoiador e eleitor do atual movimento de situação, estarei no pátio do nosso tradicional estádio, para cravar o voto na renovação do Conselho Deliberativo, na busca por outras boas ideias, apoio à diretoria e, ao mesmo tempo, fiscalização independente da mesma. É preciso aumentar a qualidade de ideias e de fiscalização do clube!

No dia 15 de dezembro, votarei na Chapa 3, do movimento Convergência Colorada. O associado colorado terá a oportunidade de, democraticamente, fazer o mesmo. Ou não. O futuro do clube, o sócio decidirá!

Vote chapa 3. Oposição responsável, atuante e forte! Pelo bem maior, o Internacional!

8 de dezembro de 2012

Acima de qualquer rivalidade


Por Luciano Bonfoco Patussi
08 de dezembro de 2012

A história do futebol gaúcho se confunde com a dupla Internacional e Grêmio. Os dois gigantes opostos, um vermelho e branco, outro tricolor, cresceram ao longo de mais de cem anos, chegando até esta data cada vez mais fortalecidos. No extremo sul do Brasil, os dois maiores clubes de Porto Alegre formam, em minha singela opinião, a rivalidade mais acirrada do futebol brasileiro, entre tantas existentes neste país.

Apesar disso, vejo que existem acontecimentos que se posicionam acima da rivalidade histórica. Não falo em títulos dentro de campo, pois de “taça” ambos entendem, possuindo inúmeras em suas respectivas galerias. Falo de acontecimentos superiores: o Grêmio na Baixada; o Internacional nos Eucaliptos; o surgimento do Olímpico; A inauguração do Beira Rio; a reforma que fez do Olímpico um “Monumental”; a obra que transformará o Beira Rio em breve no “Gigante para Sempre”.

Na noite de 8 de dezembro de 2012 o Grêmio inaugurará sua nova casa, a Arena. Registro meus mais sinceros cumprimentos ao maior rival do Sport Club Internacional, por este momento mágico dentro de sua história – acima de qualquer rivalidade! O que não quer dizer que, dentro de campo, torceremos juntos. Mas essa é uma outra história. E apenas gremistas e colorados entendem dela muito bem!

9 de novembro de 2012

Internacional: reeleição presidencial e renovação no Conselho Deliberativo


Por Luciano Bonfoco Patussi
09 de novembro de 2012

LUIGI PRESIDENTE: as eleições realizadas na noite de ontem, no âmbito do Conselho Deliberativo do Sport Club Internacional, definiram a vitória da chapa 1, significando a reeleição do atual presidente do clube, Giovanni Luigi. A equipe de Luigi comandará o clube no biênio 2013/2014.

NÚMEROS DA VOTAÇÃO: dos 346 conselheiros do clube, compareceram à votação 314 (90,75% do total). O resultado oficial foi o seguinte:

Giovanni Luigi (Inter Grande) – 166 votos (reeleito no primeiro turno)

Luiz Antônio Lopes (União Colorada) – 80 votos

Sandro Farias (Convergência Colorada) – 64 votos

Branco – 3 votos

Nulo – 1 voto

Como apenas um dos candidatos alcançou a cláusula de barreira (que é a obtenção do mínimo de 25% dos votos), não haverá segundo turno.

2011/2012: fui um dos apoiadores da campanha de Luigi na eleição passada, pleito que o elegeu presidente do Internacional para o biênio 2011/2012. Não me arrependo em hipótese alguma da votação realizada naquela oportunidade. Luigi havia apresentado o plano mais claro, em minha particular opinião. Desta maneira, o sócio decidiu pela sua eleição.

FRUSTRAÇÃO: após o anúncio de que Luigi fora reeleito em primeiro turno, senti uma forte decepção. Não pelo nome do vencedor. Até mesmo não descartaria votar em Luigi novamente, apesar de reavaliar isso de maneira mais veemente, devido a algumas análises particulares feitas em torno dos últimos dois anos, em se comparando com as propostas apresentadas para este período.

Minha frustração se deve ao fato de o torcedor associado ao Internacional não ter a oportunidade de votar na eleição para presidente. Um clube que conta com quadro de mais de 70.000 associados aptos ao voto não poderia, em minha visão, finalizar etapa tão importante como a eleição presidencial, sem contar com o voto do seu sócio. Este fato parece ironia do destino, visto que o Internacional, pioneiro e inovador, foi o primeiro clube dos gigantes do futebol brasileiro a consolidar a possibilidade de votação pelo associado.

LEGALIDADE: cabe ressaltar que não houve nada de ilegal nesta eleição. Está tudo no estatuto da entidade. Devido a isso, valeria um debate em torno da questão da “cláusula de barreira”, que poderia ser discutida e, quem sabe, sofrer forte reavaliação, buscando uma melhor alternativa, sendo diminuído seu percentual mínimo aceitável de votos do Conselho Deliberativo, proporcionando assim maior “facilidade” para o associado não ser “deixado de lado” no momento da votação presidencial.

DÚVIDAS NO VOTO: na presente gestão, a atividade principal do clube – o futebol – deixou a desejar, em minha singela opinião. O Internacional não foi competitivo em absolutamente nenhuma das grandes competições que disputou entre 2011 e 2012. No entanto, a gestão do presidente Luigi teve atuação elogiável em outras áreas, tais como: a polêmica questão da reforma do estádio Beira Rio; o “entrevero” no caso Oscar e o litígio com o São Paulo; o Marketing – cada vez melhor, em minha opinião; entre tantos outros pontos.

A candidatura de Luiz Antônio Lopes aparentemente me agradava pelo fato de pregar a união de todos, visto que o Internacional só vai bem dentro de campo quando as pessoas do clube estão unidas fora dele, caminhando todos no mesmo sentido. Minha análise só ficou limitada porque, infelizmente, não tive acesso ao Plano de Gestão do União Colorada. Não sei se isso ocorreu devido ao fato de o Plano de Gestão não estar exposto na web; ou se isso foi devido a minha incompetência em pesquisar e localizar de forma mais eficaz este documento na Internet.

Já a candidatura de Sandro Farias mostrou outro conceito em relação a oposição. Vemos sair de cena a famosa oposição “do contra”, aquela que só apresenta os defeitos e não aponta as prováveis soluções; entra em campo a “oposição” com sentido de fiscalização, de apoio, de cobrança, da apresentação de ideias. O Plano de Gestão apresentado pelo Convergência Colorada mostra muitos pontos onde o Internacional precisa evoluir, aproveitando ideias, para seguir inovador no cenário nacional, não estagnando e se deixando ultrapassar.

RENOVAÇÃO DO CONSELHO: enquanto a cláusula de barreira acaba de impedir, integralmente, o torcedor associado de exercer o seu “direito” ao voto para presidente, podemos fazer uma reflexão sobre a eleição do Conselho Deliberativo, que ocorrerá no dia 15 de dezembro. A dúvida que eu tinha para escolher meu voto presidencial deixa de ter importância. Giovanni Luigi foi reeleito e tem condições de realizar um grande mandato, desde que observadas algumas mudanças importantes a serem executadas, principalmente no futebol.


Passo neste momento a ter uma convicção. Algo que já vinha sendo pensado e, neste momento, se torna definitivo. Meu voto no Conselho Deliberativo, na data de 15 de dezembro, será na chapa do grupo Convergência Colorada. Ao renovar o Conselho Deliberativo, o associado do Internacional terá maiores chances de escolher o presidente do clube na eleição para o biênio 2015/2016. Espera se que, na próxima eleição, o Internacional possua aproximadamente 100.000 associados com direito ao voto. E que, da próxima vez, a maior eleição de um clube de futebol no Brasil não seja “cancelada”! Este é meu desejo, além de minha torcida por um grande mandato de Luigi no período de 2013/2014.

8 de outubro de 2012

Política colorada: é preciso debater


Por Luciano Bonfoco Patussi
08 de outubro de 2012

O Internacional chega quase à metade do mês de outubro, tendo reduzida para "zero" a chance de disputar o título de campeão brasileiro em 2012. O quadro não era diferente em setembro. O título nacional passou longe das possibilidades do clube, em se falando de resultados e produtividade. Neste período, os problemas enfrentados foram diversos e não entrarei em detalhes nesse momento.

Não faço aqui uma crítica política à atual gestão do clube. Até mesmo porque, na eleição passada, abri apoio à candidatura de Giovanni Luigi para a presidência do Internacional. Entre equívocos e acertos, não me arrependo do voto de confiança concedido naquele momento. Naquele instante e com as propostas que foram apresentadas, creio que a eleição de Luigi, pelo Movimento Inter Grande, foi a melhor escolha dentro das ideias existentes.

Porém, jamais podemos deixar de analisar fatos com frieza. Um clube, como é o caso do Internacional, precisa ter seu foco principal voltado para o futebol. Todas as demais áreas da agremiação devem ser geridas, de modo a dar o suporte necessário para o futebol maximizar sua competitividade dentro de campo.

Entre 2011 e 2012, o Internacional foi bicampeão gaúcho. Venceu uma Recopa Sul Americana. Nesse mesmo período, disputou dois campeonatos brasileiros e duas Taças Libertadores da América. Nessas quatro competições, justamente as mais importantes, a disputa pelo título passou longe do Beira Rio.

Se a constante busca pelo aperfeiçoamento dos diversos departamentos do clube, enquanto organização, é conhecida há mais de uma década, por qual motivo os resultados dentro do campeonato brasileiro tem sido insuficientes, no que tange o alcance da máxima competitividade em busca do título? Essa é uma ótima questão para debate e a resposta não é tão simples, embora saibamos que vários fatores contribuem para a atual conjuntura.

Reconhecemos que muito já foi feito de maneira positiva no clube nos últimos anos, mas há tantos outros pontos que necessitam evoluir. A cada dia que passa, ficamos mais próximos do final do ano - que, em termos de futebol, está praticamente encerrado para o Internacional. Ao mesmo tempo, se aproxima a disputa eleitoral colorada. Haverá uma equipe eleita para comandar o clube no biênio 2013/ 2014, bem como ocorrerá renovação de parte do Conselho Deliberativo.

É preciso haver um choque na gestão de futebol do Internacional. Há algum tempo, já venho amadurecendo essa ideia. É necessária uma "renovação minuciosa e calculada" dentro do time que atualmente veste a camisa vermelha. Isso é algo natural e faz parte do futebol, visando novas conquistas. Essa "mudança" poderá ocorrer com algum competente grupo de Oposição no comando, ou com a própria equipe da Situação, que muito atua positivamente dentro do clube.

Sendo pioneiro e inovador em diversas áreas, o Internacional se tornou competitivo gradativamente, desde o ano 2000. Esta fase que o time colorado atravessa não é agradável. Justamente por isso, o momento pode ser considerado um divisor de águas. É preciso seguir inovando e tomando ações que permitam crescimento contínuo.

A eleição do Internacional, em breve, será o momento para todos aqueles que trabalham pelo clube demonstrarem suas ideias. Será também o ponto alto da democracia colorada, a partir do debate, com a possibilidade do voto do associado.

O torcedor colorado aguarda de maneira ansiosa pela apresentação de propostas criativas, inovadoras e que tenham como foco principal a gerência do futebol do Internacional, sem esquecer das demais áreas, visando competitividade máxima em todos os campeonatos que a equipe disputar. Os próximos dias, pelo menos no campo eleitoral, prometem uma grande e ferrenha disputa. Já o campeonato brasileiro... ficará para o próximo ano, mais uma vez!

Saudações esportivas e coloradas!




17 de setembro de 2012

A emblemática entrevista de Fernandão



Por Luciano Bonfoco Patussi
17 de setembro de 2012

Semanas atrás, publiquei a seguinte frase, dentro de um contexto, em uma reflexão sobre as questões envolvendo o Internacional em 2012: "[...] o remédio não será mudar o treinador a cada derrota “irritante” do time. Se isso ocorrer, faltarão opções na casamata para assumir o comando técnico da equipe nos próximos jogos [...]".

Pois bem, o tempo passou e a equipe do Internacional segue com atuações irregulares dentro do campeonato brasileiro. A entrevista coletiva do comandante técnico Fernandão após o empate em 2 a 2 contra o Sport Recife, no Beira Rio, é contundente. Fernandão chegou a citar, com outras palavras, que 'não aguenta mais rezar na lateral do campo para saber qual será a atitude do time durante a partida', além de dizer que 'a zona de conforto dentro do Internacional é muito grande'.

Dentro dessas fortes e emblemáticas declarações, há duas questões que precisam ser trabalhadas simultaneamente e imediatamente dentro do clube:

A SEQUÊNCIA DE 2012: é fundamental saber que, para o restante desta temporada, o grupo de atletas do Internacional seguirá sendo este. Ao torcedor colorado, resta esperar que as fortes declarações de Fernandão mexam positivamente com o elenco, principalmente com os jogadores mais experientes, que devem assumir a responsabilidade em busca das vitórias. Caso a reação seja negativa, o final da temporada tenderá a ser perigoso. Sinceramente, nao quero acreditar nisso e tenho plena confiança que os jogadores do Internacional, nesses próximos jogos, terão atitude diferenciada. Infelizmente, a tendência é que, no máximo, o clube alcance uma vaga na Copa Sul Americana. Vaga na Libertadores ainda é um sonho possível, mas longínquo. Em se falando de título nacional, o ano colorado está sepultado. E estamos apenas em meados de setembro, o que é lamentável!

A RENOVAÇÃO DE 2013: mesmo antes de entrarmos no mês de outubro, já é preciso iniciar o planejamento para a temporada 2013. Sabemos que há eleições no clube no final do ano. Apesar disso, alguns fatores já necessitam máxima atenção da cúpula colorada. É fundamental identificar os problemas fisicos que, por diversos jogos, excluíram do time importantes jogadores durante este ano. Mais do que isso, 2013 será a temporada em que o Internacional precisará "mexer no vestiário". Isso já vinha sendo desenhado. É chegado o momento de renovar o time profissional, com pulso forte, atitude, critério e convicção. Sobre esta renovação, explanaremos mais adiante, nos próximos meses. O foco do momento deve ser o restante do campeonato nacional de 2012, com os atletas que vestem, ainda, a camisa vermelha de um gigante tricampeão brasileiro.

30 de agosto de 2012

Inter 2012: problemas, causas e soluções


Por Luciano Bonfoco Patussi
30 de agosto de 2012

Após encerrar o primeiro turno do campeonato brasileiro com derrota no clássico para o Grêmio e ver o time perder três pontos para o Coritiba no início do returno, o torcedor do Internacional se pergunta, em sua imensa maioria: “onde está o problema” do time colorado no decorrer de 2012?

A grande realidade é que não existe apenas um problema específico. São vários os pontos que necessitam de reavaliação do departamento de futebol. Essa ponderação é fundamental para que o Internacional prossiga tenha sucesso nos próximos anos dentro de campo, lembrando que manter a “escrita” de obter pelo menos um título por temporada passa a ser, ano após ano, tarefa mais difícil de ser alcançada. Os adversários estão atentos e crescendo, tanto em relação a eles mesmo, quanto em comparação com o Inter!

LUCIANO DAVI: reconheço em Luciano Davi um profissional com potencial e qualificação para assumir toda a pressão que a vice presidência de futebol do Internacional impõe ao cargo em questão. É preciso tempo para que os qualificados reforços obtidos pela cúpula do futebol colorado resultem em bons frutos para o clube. Paciência é a palavra de ordem! Porém, cobrança ponderada e coerente é obrigação do torcedor!

PREPARAÇÃO FÍSICA: por desconhecer detalhadamente as questões profissionais do trabalho físico do clube, apenas torço, literalmente, para que o Internacional tenha identificado o real problema ocorrido, fato que ocasionou lesões diversas no elenco profissional em 2012. Isso é um problema que, infelizmente, tende a ser sanado apenas em 2013, isso se for devidamente identificado em suas causas principais e secundárias. Esses problemas ajudaram a "detonar" as atuações do Internacional no decorrer do ano de 2012!

TREINADOR: não fui totalmente favorável a demissão de Dorival Júnior. Nem mesmo creio que a “culpa de tudo de ruim que tem ocorrido” seja de Fernandão. Apesar disso, reconheço que a troca no comando técnico, no instante da troca de Dorival por Fernandão, foi válida, principalmente na questão anímica de vestiário. Entretanto, o remédio não será mudar o comando técnico a cada derrota “irritante” do time. Se isso ocorrer, faltarão opções na casamata para assumir o comando técnico da equipe nos próximos jogos!

MURIEL: no início, eu desconfiava. Preferia ver o Internacional investindo em um goleiro experiente. O fato é que, com o passar do tempo, Muriel ganhou a minha confiança na função, embora tenha cometido um ou outro eventual equívoco em determinadas partidas. O jovem talento colorado assumiu a camisa 1 do Internacional sem medo, tomando conta da função, apesar de ter em sua frente um sistema defensivo que, em determinadas ocasiões, inspira descrença.

DEFESA: para mim, seria mais cômodo não emitir opinião sobre um setor da equipe que conta com atletas que o Internacional trata, “internamente”, como diferenciados e históricos dentro do elenco. Entretanto, creio que seja melhor opinar do que se omitir. Tenho plena confiança que a partir do instante em que o Internacional tiver a audácia e a oportunidade de escalar, em plenas condições físicas, os atletas Rodrigo Moledo e Juan, o setor defensivo vai ganhar, tanto no aspecto de posicionamento, quanto na questão de velocidade, recuperação e cobertura.

LATERAIS: o fato de alguns futebolistas brasileiros, laterais na juventude, terem se tornado meio campistas após alguns anos de carreira, não me faz crer que essa realidade seja válida para Kleber. “Cada caso é um caso”. Kleber é lateral esquerdo. Sempre foi e sempre será! Kleber é o típico jogador que, em minha visão, pode chegar apenas meia dúzia de vezes à linha de fundo em cada partida. Se for diferenciado e caprichar nessas poucas oportunidades, será diferenciado tecnicamente e ajudará a equipe.

Em contrapartida, Nei é voluntarioso pelo lado direito. Assim como o lateral colorado demonstra grande disposição e é importante no elenco, é válido também lembrar que ele necessita evoluir em duas questões fundamentais: por ter ímpeto físico e velocidade, “de vez em quando” Nei chega em frente ao gol, quase na linha da pequena área! Dentro da área, é preciso objetividade. Chutes ao gol fazem o time vencer. Passes laterais em frente ao gol são sinais de falta de vontade de vencer; além disso, pelo lado do campo, um lateral de velocidade necessita ir à linha de fundo e cruzar com qualidade na área, para trás, buscando o atacante de frente para o gol adversário.

MEIO CAMPO: por ter laterais como Nei e Kleber, possuindo as características acima citadas, creio que o Internacional poderia ter sua equipe formada, taticamente, com duas linhas de quatro jogadores. A linha defensiva contaria com Nei, Moledo, Juan e Kleber; já o alinhamento de meio campo deveria apresentar muita intensidade e participação, sem exceção. Essa linha de meio campo teria, em plenas condições físicas, da esquerda para a direita: Dátolo (ou Forlán), Guiñazu, Fred e D’Alessandro (ou Forlán). Importante observar a questão do limite máximo de três atletas estrangeiros na equipe. Inicialmente, Forlán seria titular. Seja na linha de meio campo; seja no ataque!

A outra opção seria o meio campo atuar em losango. Ygor poderia ser o protetor da defesa. Guiñazu e Fred fariam as linhas de meio campo, tendo D'Alessandro ou Forlán mais próximos aos atacantes. Esta seria a outra opção de formação de meio campo, próxima do ideal - considerando o atual elenco e tendo todos os atletas em plenas condições. Esta mesma formação, de maneira mais ousada, poderia ter Guiñazu em frente a defesa - fugindo de sua principal característica, tendo Dátolo e Fred alinhados na meia cancha.

PROBLEMAS E CARÊNCIAS VISÍVEIS: atualmente, o meio campo do Internacional tem sofrido com a falta de qualidade. “Adorem, odeiem ou simplesmente aceitem”, o fato é que D’Alessandro faz muita falta ao setor. Sem D’Alessandro, o meio campo do Internacional fica literalmente “emburrado”, como temos visto nas últimas sofríveis atuações do time. Além disso, a saída de Oscar fez o Internacional perder o “arrumador” do time. Esses são fatos claros e visíveis! Em minha visão, as duas ausências citadas são as causas principais dos problemas que o Internacional vem enfrentando em seu setor de criação.

SUBSTITUTOS: D’Alessandro não é insubstituível! Mas é um “camisa 10” tecnicamente diferenciado. Poderia ser trocado por atletas do porte e da característica de Ganso ou Montillo, por exemplo - isso apenas em 2013. Dentro do Internacional, atualmente, não há substituto para D’Alessandro, tecnicamente falando. As atuações do meio campo colorado comprovam este fato. A plena recuperação física do argentino, ou até mesmo a avaliação de sua “troca” com um dos atletas citados neste parágrafo, poderia ser a solução de um dos problemas da equipe. Isso se os atletas citados e os clubes envolvidos tivessem interesse na troca, bem como o Internacional e seu próprio camisa 10.

O mesmo vale para a ausência de Oscar. O jovem garoto, vendido ao Chelsea, não tem substituto. Dentro do elenco do Internacional, há apenas um jogador com a característica de, com tempo e evolução, poder um dia ter a condição de substituí-lo. Esse atleta se chama Fred, e é necessário o torcedor ter paciência com ele. Ninguém pode adivinhar se Fred terá sucesso. Mas, atualmente, Fred é o atleta do Internacional com característica mais próxima de poder substituir Oscar no time. Fora do clube, existe um “talismã” que poderia ser repatriado, com qualificação para realizar esta função: Giuliano!

ATAQUE COLORADO: tenho convicção total na qualidade técnica dos atletas Leandro Damião, Forlán, Dagoberto e Rafael Moura. A partir do instante em que a defesa colorada passar “segurança e confiança” para o restante da equipe, acredito que o meio de campo passará a criar e jogar com inteligência e qualidade – se bem escalado e treinado. Se isto ocorrer, o ataque seria bem abastecido. Desta forma, os atletas ofensivos teriam o reconhecimento esperado, marcando os gols tão desejados pelo torcedor colorado!

GOL FEITO: não me preocupa o “gol feito” perdido por Forlán no início do primeiro tempo de um jogo contra o Coritiba. O que me preocupa e me irrita, intensamente, é o fato de, ao ver um lance de ataque perdido de forma “bisonha”, saber que aquela poderá ser a última chance de gol do Internacional dentro de determinada partida. Isso devido a falta de criatividade do meio campo da equipe! Meio campo que, atualmente, cria apenas duas ou três chances de gol para o time por jogo. Uma chance de gol perdida aos 10 minutos de determinado jogo pode significar, na atual conjuntura, o sepultamento da chance de o Internacional marcar um gol naquela partida. Isso é completamente insuficiente, irritante e inaceitável aos olhos do torcedor. A torcida precisa cobrar, de forma coerente e ética, mas não menos incisiva!


16 de julho de 2012

Juan: a camisa 18 tremula na grande área


Por Luciano Bonfoco Patussi
16 de julho de 2012

Há cerca de dois anos defendo a renovação do sistema defensivo do time do Internacional. Principalmente no que diz respeito ao seu centro de defesa. Quando eu defendia a tese da renovação na zaga, não necessariamente isso significava a busca obrigatória por algum jovem jogador. A ideia era, realmente, renovar o sistema, e para isso era imprescindível agregar qualidade. Isso poderia se traduzir na chegada de um atleta que tivesse aliadas juventude e ambição, visando crescimento no futebol; ou poderia significar a vinda de um jogador com experiência e vivência, e que tivesse vontade, disposição e qualidade, demonstrando "querer sempre mais", dando sequência a uma bonita carreira esportiva.

Rodrigo Moledo é um jovem que atua com muita força, imposição física, vitalidade e que tem boa recuperação. É um atleta jovem, que busca seu espaço no futebol e que, em minha visão, já tem sua importância dentro do Internacional, sendo inclusive titular da equipe. Ainda busca crescimento e sequência, mas já é fundamental no atual plantel. Entretanto, além do surgimento de Rodrigo Moledo, vislumbrava a necessidade de qualificar mais o plantel. Era necessário pelo menos mais um reforço na defesa colorada. Isso era uma carência de tempos. Era.

Juan, zagueiro de força, posicionamento e boa técnica, 33 anos de idade, titular absoluto da seleção brasileira por um longo período, jogador que escreveu sua história no Flamengo, no Bayer Leverkusen e na Roma, chega ao Internacional no dia 17 de julho de 2012. Neste ano, jogará com a camisa de número 18. Se tudo der certo, tomará conta do lado esquerdo da defesa do Internacional por, pelo menos, duas temporadas. E a chande de "dar certo" é grande. Quando existe qualidade técnica e quando se enxerga "sangue nos olhos" de um experiente profissional que ainda pode agregar muito ao futebol, a tendência é os resultados positivos dentro de campo demonstrarem o acerto da contratação. Ficamos todos na torcida!

O lado esquerdo da defesa colorada não tem mais espaço para seus adversários! Eles sequer poderão respirar. Quem por aquele lado da área já teve Nena, Bibiano Pontes, Marinho Peres, Mauro Galvão, Pinga, Gamarra, Fabiano Eller e até mesmo o "xerife" Índio, que segue prestando serviços ao clube, agora terá uma jaqueta vermelha de número 18 tremulando e passando por cima e todas as adversidades. O novo dono da grande área se chama Juan. Experiente, qualificado e ambicioso, Juan é o novo zagueiro do Sport Club Internacional!

14 de julho de 2012

Nike: alerta favorável a uma duradoura e vitoriosa parceria

Por Luciano Bonfoco Patussi
14 de julho de 2012

Dentro do complexo Beira Rio, o espaço que anteriormente era ocupado pela loja InterSport, em parceria com a Reebok, agora é utilizado pela InterShop, em conjunto com a Nike. No dia 16 de dezembro de 2011, registrei neste site a seguinte opinião:

“[...] como tudo na vida, nos negócios também é preciso estarmos sempre atentos a novas oportunidades. A Nike busca entrar forte no mercado nacional, já tendo fechado acordo com clubes populares de diversas capitais brasileiras, entre eles, o Internacional. A partir de 2012, o material esportivo do Internacional será da Nike, empresa que irá prestar forte apoio financeiro aos cofres do clube. Sobre o modelo dos uniformes, apenas deixo uma dica para a Nike: “simplicidade e objetividade”. O uniforme do Inter é marcante devido a sua simplicidade. O vermelho sem “frescuras”, modelo instituído pela Reebok nos últimos anos, deve ser mantido. Se assim for, será um sucesso![...]”

A Nike, de fato, surpreendeu positivamente, em minha humilde opinião. Correram os dias e o lançamento dos novos modelos de uniforme do Internacional, para a temporada 2012, foi um verdadeiro sucesso. Camisa bonita, vistosa e imponente. Simples. Como deve ser. A Nike iniciou com o pé direito a parceria com o Internacional. Não só na questão dos belos modelos das camisas, mas também na questão do aporte financeiro que o clube recebe. Pelo conhecimento que tenho, a Nike é a empresa de material esportivo que melhor remunera os seus parceiros no futebol brasileiro.

Porém, apenas em caráter de fiscalização, orientação e precaução, acho interessante destacar para o torcedor colorado um dos recentes lançamentos, efetivado pela Nike, com outro de seus grandes parceiros do futebol mundial: a Internazionale de Milão.

Tradicionalmente azul e preta, a Inter possui como tradicional adversário o Milan, em um dos confrontos de maior rivalidade do planeta. Diferentemente da Inglaterra, onde por questões culturais, as cores de um time rival são relativamente aceitas em uniformes reservas de algumas agremiações, a Itália possui uma cultura, neste ponto, mais parecida com a do povo brasileiro. Já imaginaram o Corinthians jogando de verde? O Cruzeiro atuando de preto e branco, em listras verticais? O Internacional de azul?

Pois, na Itália, a Nike lançou o uniforme reserva da Internazionale, em um vermelho lindo e fulgurante, mas que acaba pecando por um detalhe fundamental, decisivo e imperdoável: o vermelho da camisa reserva da Internazionale (conforme a foto acima, reproduzida diretamente do Blog de Chico Izidro) remete justamente ao Milan! Algo inaceitável para boa parcela dos “tifosi” da Internazionale.

Posso estar equivocado, mas acho extremamente importante tocarmos nesse assunto. A Nike é uma empresa gigante, que trabalha com planejamento e, certamente, em breve já estará sigilosamente trabalhando os modelos de uniformes para a temporada 2013. Talvez até já esteja realizando esse estudo. Fica o alerta, para evitarmos uma ocorrência grave como a de Milão!

Se a cultura do povo brasileiro seguir sendo respeitada pela Nike, na questão dos uniformes do Internacional, a parceria seguirá sendo um tremendo sucesso e tenderá apenas a crescer, cada vez mais. Entretanto, caso ocorra algo parecido com a questão de Milão, aqui citada, haverá sérias represálias do torcedor colorado, de um modo geral. Fica apenas o alerta. Que a Nike siga sua parceria com o Internacional da forma como vem ocorrendo. Com respeito, simplicidade e profissionalismo, levando em conta a história de um povo e de um clube! Assim sendo, o sucesso dessa relação comercial será crescente!

Abaixo, link para a reportagem divulgada pelo Blog "Futebol pelo Mundo", do jornal Correio do Povo. Postagem de Chico Izidro:

7 de julho de 2012

Memorável contratação: Forlán é jogador do Internacional


Por Luciano Bonfoco Patussi
7 de julho de 2012

Tarde fria e chuvosa. Típica de inverno. O vento gélido que soprava nas ruas tornava atraente a ideia de curtir o final de semana de maneira residencial. Ficar em casa seria o melhor a se fazer. Qualquer programação no sofá da sala, debaixo de cobertores, seria muito bem vinda. Porém, o clima no Sul do Brasil transformava a atmosfera da região. Em plena capital gaúcha, um acontecimento digno dos melhores momentos da história do futebol do Rio Grande do Sul estava para acontecer.

O calendário apontava: 7 de julho. O ano era 2012. No relógio, os segundos pareciam minutos, que por sua vez, aparentavam horas. No lado de fora do saguão do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, uma verdadeira multidão de torcedores colorados aguardava o grande momento que estava por vir, não contida em um misto de ansiedade e emoção. Milhares de camisas e bandeiras vermelhas tremulavam, transformando o ambiente em uma verdadeira festa do futebol.

"O Aeroporto virou o Beira Rio!".

Assim que o voo 3161 pousou em solo gaúcho, houve comemoração digna de gol. Nele, o melhor jogador da última Copa do Mundo estava presente. Da aeronave, proveniente de escala em Guarulhos após decolar da Itália, desceu Diego Forlán. Contrato assinado por três temporadas e já mostrando ao planeta o manto rubro desde a data de ontem, quando ainda estava em Milão, Forlán vestirá a camisa vermelha de número 7 e desfilará o seu talento futebolístico no Beira Rio e nos gramados pelo Brasil afora.

Melhor jogador da Copa do Mundo de 2010, recordista de participações em jogos da seleção uruguaia, maior artilheiro da história da “Celeste Olímpica”, 33 anos de idade, talento técnico diferenciado, raça uruguaia e muito ainda para conquistar no futebol, Diego Forlán, a maior contratação da história do futebol gaúcho, é o mais novo jogador do Internacional!


14 de maio de 2012

Inter, bicampeão gaúcho 2011/ 2012


(Montagem sobre foto de Diego Vara)
Por Luciano Bonfoco Patussi
14 de maio de 2012

LIBERTADORES: na quinta feira passada, o Internacional perdeu para o Fluminense a oportunidade de seguir lutando pelo título da Copa Libertadores da América em 2012. O time colorado até fez uma brava partida no Engenhão, mas alguns detalhes não permitiram a seqüência da equipe gaúcha dentro da competição. Naquela triste quinta feira colorada, o Fluminense mereceu a sua vaga e está de parabéns por ela. O Internacional teve brava atuação, mas o Fluminense segue na competição. Sem qualquer reparo. O Inter foi eliminado pelo Fluminense e pela sua própria campanha instável dentro do torneio.

POLÊMICAS DA SEMANA: nesta data, não irei comentar sobre o envolvimento de dois atletas colorados em situações de indisciplina ocorrida após a eliminação da Libertadores. Quem quiser estar com o Internacional, em busca de uma grande campanha em nível nacional, estará e será bem vindo ao elenco. Para quem não quiser isso, é importante destacar que o mercado é livre. Atleta diferenciado tecnicamente necessita ser trabalhado internamente, dentro de um certo limite. Por outro lado, atleta que é apenas medíocre e que não se enquadrar, não fará falta alguma. O Internacional tratará da questão internamente. Hoje é dia de comemorar e não de lamentar.

NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO: por esta inteligente máxima, o futebol é um esporte que se torna extremamente apaixonante para boa parcela dos brasileiros. Neste domingo, parte da mídia esportiva e até mesmo alguns torcedores consideravam o título estadual ganho pelo Inter, antes mesmo de a bola rolar. Isso até é natural, desde que os atletas envolvidos não entrem nesse clima de “já ganhou”. E, tenho convicção, os colorados não entraram nessa! Respeitaram o Caxias do primeiro ao último minuto!

No Beira Rio, o Internacional enfrentou o Caxias, em um jogo decisivo. Uma partida. Uma final. Dois times. Duas realidades. Dois sonhos. Dois desejos. O Caxias buscava seu segundo título estadual e entrou em campo com postura e atitude de time campeão. O primeiro tempo do time da serra gaúcha foi fabuloso.

No segundo tempo, além das alterações promovidas pelo treinador colorado, Dorival Júnior, houve mudança na atitude da equipe vermelha dentro de campo. Essa atitude ofensiva do time foi vital para a obtenção do título. As entradas de D’Alessandro e Dagoberto na equipe, nos lugares de Tinga e Dátolo, deram à equipe colorada, nesta partida, maior poderio de conclusão.

PAPAI É O MAIOR: em pleno dia das mães, o segundo tempo do Internacional, diante do bravo time do Caxias, premiou milhões de torcedores colorados, que vibraram Brasil e mundo afora, com a 41ª conquista estadual da história colorada. Com gols de Sandro Silva e Leandro Damião, o Internacional venceu o Caxias por 2 a 1, se mantendo como o maior campeão gaúcho de todos os tempos, tendo agora 5 títulos de vantagem em relação ao segundo colocado.

Nos últimos 5 anos, o Internacional conquistou 4 vezes o campeonato estadual. Se aumentarmos o período de análise, veremos que nos últimos 11 anos, o time colorado venceu o certame gaúcho em 8 oportunidades. Tudo isso tem um motivo, que não é sorte: é a realização de um trabalho sério, competente e que sempre busca melhoria, dia após dia, pois nada é perfeito!

RECORDES: com a queda da Libertadores, o Internacional encerra uma seqüência muito difícil de ser conquistada. Entre os anos de 2006 e 2011, foram 6 anos seguidos contando com, no mínimo, uma conquista internacional federada obtida. Em contrapartida, a conquista estadual alcançada neste domingo mantém outra seqüência sendo escrita: desde o ano de 2002, o Internacional ganha pelo menos um título oficial por ano, sendo computados títulos das confederações estadual, nacional, continental ou mundial de futebol.

Ao todo, se somam 11 anos sem passar em branco, com o colorado soltando o grito de “é campeão” pelo menos uma vez a cada 365 dias! Isso é algo que não é muito divulgado por boa parte da mídia esportiva, por motivos que não vem ao caso discutir nesse momento. É importante o torcedor colorado ter consciência das dificuldades que o clube passou até alcançar, com muito trabalho e competência, um patamar onde, tecnicamente, foi possível obter esses títulos e esses recordes em sequência. Nada acontece por acaso. E o torcedor é fundamental nesse processo!

O JOGO DA TAÇA: confira abaixo os dados oficiais da partida que premiou o Internacional com o bicampeonato gaúcho (2011/ 2012). Estas informações foram coletadas diretamente do website oficial do Sport Club Internacional:

Internacional (2): Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Fabrício; Sandro Silva, Guiñazu, Tinga (D´Alessandro) e Dátolo (Dagoberto); Oscar e Damião. Técnico: Dorival Júnior.

Caxias (1): Paulo Sérgio; Michel, Lacerda, Jean e Fabinho; Umberto (Marcos Paulo), Paraná (Alison), Mateus e Wangler; Caion e Vanderlei (Rafael Santiago). Técnico: Mauro Ovelha.

Gols: Michel (C), aos 26min do primeiro tempo, Sandro Silva (I), aos 21min do segundo tempo, Damião (I), aos 26min do segundo tempo.

Cartões amarelos: Fabrício, Guiñazu, Rodrigo Moledo, D´Alessandro, Dagoberto, Nei, Damião (I), Mateus, Lacerda, Michel, Alison, Umberto, Rafael Santiago (C).

Público: 23.028 (19.556 pagantes). Renda: R$ 587.160,00

Arbitragem: Márcio Chagas da Silva, auxiliado por Altermir Hausmann e Marcelo Bartanha Barison.

Local: Beira-Rio, Porto Alegre.

Parabéns à todos os torcedores, funcionários, dirigentes, conselheiros e atletas do Internacional.

INTERNACIONAL, BICAMPEÃO GAÚCHO (2011 / 2012)!

24 de abril de 2012

Libertadores 2012: data e hora para começar

Por Luciano Bonfoco Patussi
22 de abril de 2012

Nesta breve coluna, não tocarei novamente em alguns pontos fundamentais, como melhorias que o grupo profissional do Internacional necessita buscar há tempos, como por exemplo, a questão do sistema defensivo, que precisa de renovação em seu núcleo de zaga, através da contratação imediata de, pelo menos, um novo atleta em nível de titularidade, sendo que isso é minha singela opinião. Da mesma forma, não explanarei motivos para algumas derrotas e atuações do Internacional, que foram de difícil digestão na primeira fase da Copa Libertadores desta temporada.

O que citarei neste texto, visando uma breve mobilização, é o fato de que, na próxima quarta feira, dezesseis clubes americanos estrearão em uma nova competição. Tudo o que passou não mais terá valor, sendo que o que decidirá cada confronto será o dia a dia vivido dentro de campo, em duas e derradeiras partidas que colocarão frente a frente, em cada etapa, bravos e fortes adversários que lutarão em busca da realização do sonho de tocar o céu com a Copa Libertadores nas mãos. É nesta semana a grande estreia, pode se dizer assim. É quando se iniciará a fase decisiva da maior competição continental.

Logicamente, o desempenho técnico colorado, até o presente momento, foi insuficiente dentro deste torneio. Porém, assim como vejo que o grupo necessita de algumas pontuais melhorias – como já citadas anteriormente – também creio que o Internacional possui um plantel fortemente qualificado, que tem boa condição de buscar crescimento técnico dentro da disputa. É este plantel que, mesmo com todas as dificuldades momentâneas, estará em campo, em uma primeira grande decisão dentro do ano de 2012.

A Copa Libertadores é vencida por equipes que obtém crescimento técnico e tático, aliado a plenitude física, em momentos decisivos. Isso se alcança subindo um degrau de cada vez. Para o Internacional, devido a várias questões, será muito difícil vencer a Libertadores deste ano. Para os adversários que, por ventura, no decorrer da competição, vierem a cruzar o caminho colorado, será mais difícil ainda! Tenho plena confiança de que isso é possível. Será difícil? Será. Para os outros qualificados adversários, também será muito complicado!

Quem acreditar, que esteja junto! Seja nas arquibancadas, na TV ou com o radinho colado ao ouvido! O momento de buscar o crescimento dentro da competição é agora. Na quarta feira, o Gigante vai rugir! O Internacional precisará do povo colorado ao seu lado, independente de qualquer problema ocorrido até o momento! Será uma partida entre dois gigantes! Os primeiros 90 minutos de uma decisão de 180. A Libertadores tem data e hora para começar:

Quarta feira, 25 de abril
21h 45min, estádio Gigante da Beira Rio
S.C. Internacional x Fluminense F.C.

4 de abril de 2012

Inter 103 anos: clima de Libertadores no ar


Por Luciano Bonfoco Patussi
04 de abril de 2012

Na noite da data em que completa 103 anos de existência, o Internacional terá pela frente um enorme desafio. Em campo, o adversário será o forte time do Santos, em jogo válido pela penúltima rodada da fase de grupos da Copa Libertadores da América. Em outros momentos parecidos com este, já ousaram duvidar da força da nação colorada. A partida de hoje é mais um grande e histórico confronto. Um verdadeiro duelo entre gigantes do futebol mundial.

O Internacional vencerá o Santos? Não sei. Ninguém sabe. O futebol é um jogo e nele o resultado final sempre será uma incógnita. Será difícil para o time colorado enfrentar o Santos? É lógico. Mas todos podem ter certeza: para o Santos, também será duro enfrentar e vencer o Inter dentro do Gigante da Beira Rio. Tenho plena confiança nisso. Será muito difícil. Para o Santos, mais ainda!

Parabéns para toda a nação colorada pela passagem do aniversário de 103 anos da história do clube. Na noite de logo mais, o caldeirão de concreto, que foi erguido pelo povo sobre as águas em 1969, estará vibrante e confiante, como de costume, aguardando seus seguidores em busca de mais uma grande jornada.

20 de março de 2012

Gigante para Sempre: considerações e congratulações por uma duradoura parceria






Por Luciano Bonfoco Patussi
20 de março de 2012

PARABÉNS, PRESIDENTE: Giovanni Luigi foi eleito, por grande parcela dos associados do Internacional, como o presidente do clube para gerir a instituição no biênio 2011/ 2012. Não citarei neste momento resultados obtidos pelo futebol do clube em sua gestão, nem mesmo os bons reforços e a manutenção de atletas importantes no elenco. Na data de hoje, vejo que o momento é de congratular a atuação discreta, gerencial e competente de Giovanni Luigi na condução das negociações com a Andrade Gutierrez.

PANELA DE PRESSÃO: nos últimos meses, o presidente do Internacional foi pressionado. A pressão veio de todos os lados e com muita intensidade: torcedores em geral, associados do clube, membros da própria instituição, FIFA, governos estadual, federal e municipal, futuro parceiro para a reforma do estádio, canais de comunicação, população em geral; todos opinavam, criticavam e, por vezes, elogiavam. Mas a pressão era enorme. Eu diria insuportável.

COMPETÊNCIA PARA DECIDIR: eu acreditava que a melhor decisão seria tomada pelo Internacional. Fosse esta decisão a desistência do presente negócio, a busca por outro parceiro ou até mesmo o fechamento do contrato com a Andrade Gutierrez, vislumbrava que o clube tinha pessoas competentes na linha de frente da condução dessa empreitada. Não foi uma negociação fácil. Independentemente de qualquer equívoco que possa ter ocorrido de parte a parte, o desfecho final desta negociação permite ao Internacional, à Andrade Gutierrez e aos torcedores colorados olhar para frente e esquecer qualquer desentendimento ocorrido.

CONVICÇÃO: reafirmo ter plena confiança de que a assinatura desta parceria com a Andrade Gutierrez será benéfica para o clube, para os seus torcedores, para os seus parceiros e para a comunidade de um modo global. Agora, resta apenas acompanhar o desenrolar dos acontecimentos que sucederão esta data. A partir deste momento, todo torcedor e associado colorado deve seguir monitorando, fiscalizando as ocorrências e, mais do que isso, vivenciando essa nova etapa da história do clube.

O endereço eletrônico abaixo permite ao torcedor assistir o emocionante e empolgante vídeo divulgado pela Andrade Gutierrez na data de hoje:

http://www.internacional.com.br/tvinter/video.php?id=db5909ab7f57da5e7d5eb15ca6b22d24&canal=7

13 de março de 2012

Libertadores 2012: duas decisões contra o The Strongest


Por Luciano Bonfoco Patussi
13 de março de 2012

ELOGIO PROFISSIONAL: desde antes de Dorival Júnior treinar o Santos, já via com bons olhos uma possível contratação futura, para o mesmo vir a comandar o time do Internacional em um momento adiante. Este fato foi concretizado em 2011. Vejo Dorival como um treinador muito bom e com bastante potencial para seguir em sua afirmação entre os grandes nomes do futebol brasileiro. Bastará, para isso, ter seqüência e uma média de bons trabalhos e títulos pelos clubes por onde atuar.

EQUÍVOCO: o fato de eu elogiar o profissional Dorival Júnior não quer dizer que não possa discordar democraticamente de uma ou outra ação por ele tomada. Nem falo da punição disciplinar imposta aos atletas Dagoberto e Tinga, pois esse fato, creio, vai além de uma decisão apenas do treinador. Vou adiante: ao sacar Dagoberto do time titular e optar pela entrada de mais um meio campista defensivo, em detrimento a um meia cancha avançado - como Dátolo - ou a um atacante - que poderia ser Gilberto ou o próprio Jô, vejo que o Internacional se apequenou em Santos, onde perdeu por 3 a 1 e muito pouco produziu. Complicou, ao invés de simplificar. Tenho convicção disso.

Apesar deste equívoco, Dorival tem crédito – pelo menos em minha avaliação – para seguir seu trabalho no Internacional. Entretanto, neste momento, necessita mais do que nunca de resultados positivos, principalmente nos próximos dois jogos contra o The Strongest e também contra o Santos, no Beira Rio. Dorival é um treinador com capacidade e que conta com atletas qualificados em seu grupo, tendo assim totais condições de obter os resultados esperados dentro de campo.

É lógico que, a partir deste momento, existe a pressão pelo resultado positivo imediato. E isso nem poderia ser diferente, pois com a busca pelos resultados positivos é que o clube lutará pelo direito de ter sequência dentro da Libertadores deste ano. Todavia, tenho plena confiança de que estes resultados tem grandes chances de aparecer, premiando o trabalho realizado até o momento.

BOLA PRA FRENTE: sabendo que todos erram e dito tudo o que anteriormente foi exposto, é chegado o momento de mais uma importante partida, válida pela Copa Libertadores de 2012. Sabemos que o The Strongest é um clube popular na Bolívia, mas que realiza péssima campanha em seu campeonato nacional, o que contrasta com sua boa arrancada nas primeiras rodadas da Libertadores. O momento é de o Inter acertar. O momento é – repito – de simplificar, não de complicar.

O que passou, passou! Cabe ao Interrnacional, na noite de logo mais, mesmo respeitando seu oponente, se impor. Imposição, força e organização serão fundamentais para que o time colorado sufoque seu adversário desde os primeiros minutos da partida. Uma vitória seria crucial para as aspirações coloradas dentro da Copa Libertadores de 2012. É isso que se espera contra o The Strongest. Nada mais.

Copa Libertadores da América
13 de março de 2012 – 22 horas
Estádio Beira Rio – Porto Alegre:

INTERNACIONAL x The Strongest

Ao Gigante, torcedor colorado! Ele te espera, para começar a festa!

5 de março de 2012

INTERminável e decisivo março de 2012


Por Luciano Bonfoco Patussi
06 de março de 2012

INTER x SANTOS, NA VILA BELMIRO: este será um dos maiores enfrentamentos – talvez o maior – de toda a primeira fase da Copa Libertadores da América de 2012. O Internacional terá o retorno de Guiñazu, fato que garante maior mobilidade e energia ao setor de meio campo do time colorado. A partida será no dia 7 de março, às 19 h 45 min, no estádio da Vila Belmiro, em Santos. É para lá que estarão direcionados todos os corações santistas e colorados no anoitecer da próxima quarta feira.

O confronto do time de Arouca, Ibson, Ganso, Neymar e Borges contra a equipe de Guiñazu, D’Alessandro, Oscar, Dagoberto e Damião promete muita emoção e futebol de qualidade. Se toda a qualificação do papel se traduzir no campo no decorrer da fase de grupos da Copa Libertadores, a disputa entre Inter e Santos poderá se repetir mais adiante nesta mesma competição, com todo o respeito que merecem os profissionais envolvidos com o The Strongest e com o Juan Aurich, adversários de Inter e Santos na luta por duas vagas nas oitavas de final.

PROJETO GIGANTE PARA SEMPRE: apesar de ser um fervoroso apaixonado pela história do Internacional como um todo, creio que nos tempos atuais não seja viável adotar o mesmo modelo utilizado na construção do Beira Rio em 1969. O fato de os torcedores ajudarem e serem fundamentais na construção do estádio é algo memorável e histórico, digno de se fazer um filme contando essa história. Aliás, fica aqui uma ideia para o marketing colorado.

Mais de quatro décadas se passaram após a inauguração do Beira Rio, o mundo mudou, estamos no século XXI, o futebol virou um grande negócio em nível global e é preciso parceiros para se alcançar o maior sucesso possível em uma empreitada do tamanho que o projeto Gigante para Sempre vislumbra – com ou sem Copa do Mundo. Até mesmo porque o estádio será da Copa do Mundo por cinco partidas; do Internacional, será para sempre!

Dito isso e sabendo que o Banrisul é um parceiro histórico do Internacional, além do fato de reconhecer todo o esforço e trabalho do presidente Luigi e de sua equipe em buscar o melhor acordo possível para o clube, entendo que o momento é de a construtora Andrade Gutierrez assumir a sua responsabilidade dentro desta negociação. O Beira Rio tem uma posição geográfica invejável para a maioria dos grandes clubes do futebol mundial. É o estádio que serve como referência para milhões de torcedores, que o veneram como 'sua casa'. A Andrade Gutierrez precisa entender o contexto em que está se inserindo.

Ou o suposto futuro parceiro do Internacional deixa de lado a prática da emissão de notas oficiais na imprensa, decidindo assumir a sua responsabilidade, passando a trabalhar de fato, fazendo com que ‘sua expertise e seu conhecimento técnico permitam o desenvolvimento de um projeto digno dos anseios do S.C. Internacional, da torcida colorada e do povo rio grandense’; ou, se isso não ocorrer, então que ‘desocupe a moita’, com o perdão desta tosca expressão.

O contrato ainda não está assinado. Tenho dúvidas de que esteja assinado até o final desta semana e espero que o melhor para o futuro do Internacional seja feito nos próximos dias. Se a negociação não for boa para o Inter, creio que o negócio deve ser cancelado, pois há outros potenciais parceiros interessados no projeto. Se a alternativa for a melhor possível, então que a caneta adentre de uma vez por todas a sala de reuniões e, entre as mãos dos diretores do Internacional e da Andrade Gutierrez, que seja conduzida até a assinatura, sem nenhuma grafia que lembre um ponto de interrogação, acabando com quaisquer dúvidas sobre esta negociação que se arrasta por longos meses.

CENTRO DE TREINAMENTO: em uma reunião do Conselho Deliberativo do Internacional, realizada no início do ano passado, ouvi relatos de que a construção de um Centro de Treinamento seria efetivada através de parceria a ser fechada com a Andrade Gutierrez. Posso ter entendido equivocadamente, mas foi a percepção que tive no momento. Acho que, para o clube, um Centro de Treinamento é fundamental e deveria fazer parte dessa parceria. Defendo isso, pois seria a chance de o Internacional concretizar um sonho e dar um salto de qualidade em relação a ele mesmo. Não ouvi mais as pessoas, de um modo geral, falarem concretamente sobre a questão do Centro de Treinamento. Gostaria de ter maiores informações sobre isso.

CONTRATAÇÕES: desde o início do ano, insisto que o Internacional ainda precisa buscar mais um zagueiro no mercado. Sei que o clube trabalhou por isso e espero que ainda esteja buscando alternativas. É necessária a aquisição de um defensor. Pode ser um jovem, com potencial de afirmação no curto e médio prazo; ou ainda um jogador experiente, que chegue ao clube para ser titular, preferencialmente atuando pelo lado esquerdo do sistema defensivo.

28 de fevereiro de 2012

Seleção brasileira abre canal de comunicação com o torcedor


Fonte: Renato Pazikas

Na próxima terça-feira, a Seleção Brasileira inicia a sua caminhada em 2012 no amistoso contra a Bósnia. Será o primeiro teste do time comandado por Mano Menezes na temporada.

Um canal de comunicação foi criado para o torcedor enviar sua mensagem de apoio aos craques brasileiros antes de a bola rolar. Um telefone já está disponível para que a Seleção receba incentivos dos quatro cantos do país.

O atacante Neymar já “entregou”o número no twitter na última quinta-feira: 4003-7535.

As melhores mensagens serão compartilhadas com os jogadores brasileiros momentos antes do amistoso. Faça a sua parte e comece o ano jogando junto com a Seleção Brasileira.

9 de fevereiro de 2012

Entrevista D'Alessandro: 'nasci para jogar futebol'


Fonte: http://inside.nike.com/blogs/nikefootball-pt_BR/2012/02/09/entrevista-d-alessandro-nasci-para-jogar-futebol-

Andrés D’Alessandro nasceu para jogador futebol. Apaixonado pela bola, frequentou os campos de terra batida de Buenos Aires desde pequeno, e contou com o apoio dos pais para se transformar em um jogador profissional.

O camisa 10 do Internacional fez história em Porto Alegre ao liderar o time campeão da Libertadores em 2010. Mas ele quer mais. Este ano, quer repetir o título estadual e sonha com a conquista do campeonato nacional. “A gente sabe que o torcedor quer ganhar tudo. E a gente vai brigar por tudo”, diz.

Nesta entrevista exclusiva concedida após a sessão de fotos com a nova camisa colorada na capital gaúcha, D’Alessandro conta um pouco de sua trajetória no futebol e fala sobre os planos para 2012.

Você é um dos jogadores mais queridos pela torcida no Internacional? Como é a sua relação com o clube?

A verdade é que eu não imaginava chegar aqui no Brasil e conquistar com esse grupo títulos tão importantes. Acho que as conquistas, a Libertadores, a Sul-americana foram importantes, me ajudaram a chegar aqui em Porto Alegre e a me adaptar muito bem ao clube.

Como foi essa adaptação? Você ainda sente falta da Argentina?

É parecido, aqui tem os mesmos costumes da Argentina. Está perto do Uruguai, isso facilitou muito na minha adaptação. O trato que recebi dentro do clube foi muito legal, ajudou para eu fazer meu trabalho dentro do campo. Sempre sinto falta das minhas coisas, de onde eu nasci, do meu bairro, da minha família, mas não estou muito longe, estou perto. Se estivesse na Europa seria mais difícil. Futebol é um trabalho, estou trabalhando aqui e estou muito feliz por ter chegado ao Inter e meu trabalho continua sendo feito da melhor maneira.

Você sempre quis ser jogador de futebol? Como foi o seu começo no esporte?

Eu amo futebol, é a minha vida. Hoje o futebol passa a ser o segundo plano, o primeiro é a minha família e meu filho. Mas eu nasci para jogar futebol. Meu pai e minha mãe sempre me acompanharam, sempre me levaram para que eu pudesse praticar futebol desde pequeno, sempre fizeram tudo para que não me faltasse nada. Consegui o que eu consegui por causa deles, né?

A torcida do Inter se acostumou a comemorar títulos importantes nos últimos anos. O que eles podem esperar da equipe em 2012?

Acho que o melhor, a gente sempre espera melhorar o que fez no ano anterior. 2011 para o Inter foi bom, conquistamos o título estadual e fomos para a Libertadores. Mas acho que o Inter tem elenco, tem grupo para continuar brigando por coisas importantes, esse é nosso objetivo. Quando se está num clube tão importante não pode deixar nada de lado, tem que tentar ganhar tudo.

O que é mais importante para você? Conquistar mais uma vez a América ou o Inter voltar a ser campeão nacional?

Se tu perguntar para mim, pessoalmente eu quero ganhar o nacional, né? É o único título que não consegui aqui no Inter. Até porque a gente já ganhou a Libertadores. Se eu tivesse essa escolha, escolheria o Brasileiro, mas a gente sabe que o torcedor quer ganhar tudo. A gente vai brigar por tudo, fazer o nosso melhor e trabalhar com humildade para tentar chegar o mais longe possível.

O título da Libertadores em 2010 colocou você na história do Internacional. O D’Alessandro já pode ser comparado aos grandes ídolos da história do clube?

Eu não posso me comparar com jogadores tão importantes aqui do Brasil, mas posso dizer que sempre trabalhei para fazer o meu melhor. Conquistar a Libertadores fora do meu país foi muito importante para colocar meu nome na história do Inter.

Veja também: http://www.inter-clubedopovo.blogspot.com/2009/02/o-novo-camisa-10-do-inter.html

17 de janeiro de 2012

Em campo com a Academia do Povo

Por Luciano Bonfoco Patussi
17 de janeiro de 2012

O ano de 2012 do futebol no Brasil iniciou e, recém finalizada a pré temporada, é hora de finalmente vermos o Internacional no gramado. Este ano reserva grandes emoções e competitividade. Sabemos que este mês é atípico, sendo uma ocasião de suma importância, pois o Internacional poderá jogar até quatro competições oficiais neste ano, isso se vencer a Libertadores. Por outro lado, o time pode disputar apenas dois campeonatos, caso não obtenha a vaga na principal competição do futebol sul americano.

Chegou o momento de o torcedor colorado entrar junto em campo e ajudar nessa empreitada. No campeonato gaúcho, o Internacional, clube que ostenta a tradição da camisa vermelha do Rolo Compressor hexacampeão em 1945 e também do Time da Década octacampeão em 1976, disputará sua 41º taça de campeão. Já no campeonato brasileiro, estará em jogo o tão sonhado título de tetracampeão, taça esta que bateu na trave por motivos diversos, várias vezes, desde o distante e memorável 1979. Haverá muita disputa pelos títulos estadual e brasileiro. O Internacional entrará forte nessas disputas e necessitará do torcedor ao seu lado – como, aliás, sempre esteve!

Para vislumbrar uma terceira competição em 2012, o torcedor rubro já tem dia marcado em sua agenda, para iniciar esta difícil jornada ao lado da equipe. No dia 25 de janeiro, o Internacional enfrentará, no estádio Beira Rio, a equipe do Once Caldas, time que já saboreou a conquista da América, em 2004. A partida de volta será no dia 01º de fevereiro, em Manizales, na Colômbia. Se passar por esta eliminatória, que promete ser equilibrada, o Internacional estará classificado para disputar a Copa Libertadores da América em 2012.

Não alcançando a classificação, mudariam totalmente o planejamento e o foco, e a equipe vermelha necessitaria entrar mais forte ainda nos campeonatos gaúcho e brasileiro. Agora, obtendo a vaga e eliminando o time colombiano, o que também é plenamente possível, vivo permaneceria o sonho de mais uma conquista internacional consecutiva. As noites não mais findariam e a competição colocaria à flor da pele a paixão de todo o torcedor colorado. Os fogos explodiriam, a nebulosa cobriria as ruas e o gramado; as onze camisas vermelhas, por sua vez, entrariam no gramado, perfiladas, com o torcedor ao fundo, em uma só voz, transbordando emoção.

Colorados e coloradas, estejam ao lado do Clube do Povo, como sempre estiveram! Torçam, vibrem e cantem junto, seja nas arquibancadas, em frente à TV ou com o radinho colado ao ouvido! Se associem. Sejam decisivos e façam parte de mais esse capítulo de nossa história! Um ótimo 2012 para todos! Saudações coloradas!