1 de dezembro de 2010

Opinião: o futuro nas mãos do associado colorado


Por Luciano Bonfoco Patussi
01º de dezembro de 2010

O espaço www.inter-clubedopovo.blogspot.com se destina a publicação de textos que elaboro, com o intuito de divulgar e engrandecer a entidade Sport Club Internacional, procurando também ler opiniões e críticas tecidas ao trabalho exposto. Dito isso, é importante ressaltar que o clube vive um momento ímpar em sua história. Mais do que estarmos às vésperas da disputa do título do Mundial de Clubes da FIFA de 2010, o Internacional terá o pleito decisivo que elegerá o presidente do clube para o biênio 2011 e 2012 e, mais ainda, renovará parte do conselho deliberativo da entidade. A votação promete ser a maior já realizada por um clube de futebol no Brasil.

Com isso, o Internacional inova mais uma vez. Além disso, o pioneirismo colorado permitirá, ao sócio colorado das plagas mais distantes do planeta, votar por correspondência sem ter quaisquer custos financeiros, aumentando assim a democracia que envolve a história e a existência do Clube do Povo. Aliás, todos os torcedores que votam de fora do Rio Grande do Sul e de fora do Brasil, já devem ter preenchido sua carta-resposta, com o seu voto, e dirigido o mesmo a uma agência dos Correios.

Em caráter de opinião pessoal, e posso ser questionado sem quaisquer problemas sobre isso, vejo muitas diferenças do atual estágio do Internacional em relação a ele mesmo, no que tange os envolvidos na disputa presidencial do clube. Tanto Giovanni Luigi quanto Pedro Affatato são, acima de tudo, colorados, que em determinado momento lutaram juntos no dia a dia do clube, buscando lado a lado o crescimento e o reconhecimento da entidade, algo que era inimaginável com a incompetência administrativa e o caos político que reinavam no Internacional cerca de vinte e poucos anos atrás.

Pois bem, ambos os candidatos citados, mais o jovem e promissor Sandro Farias, derrotado no primeiro turno da eleição presidencial, me parecem ser, além de colorados, pessoas muito competentes. Tenho uma boa imagem formada em relação aos três colorados citados. Isso engrandece o clube. Aliás, quem sou eu para insinuar ou imaginar que alguém, que trabalhou em conjunto pelo crescimento do Inter, é incompetente? Todos sabem que a teoria é diferente da prática. Na prática, as coisas são muito mais difíceis do que parecem ser.

Após avaliar este ponto, decidi meu voto, nas eleições do Inter, em favor de Giovanni Luigi e da Chapa 3 para o conselho deliberativo. Por qual motivo? Sinceramente, enquanto torcedor e sócio colorado, tenho receio de que um novo atrito político possa imperar no clube, fazendo o Internacional cair de produção em todos os aspectos, da mesma forma que ocorreu no início da década de 1980. A campanha eleitoral do grupo liderado por Pedro Affatato passou, boa parte do tempo, fazendo comparativos, colocando Giovanni Luigi como sendo um candidato de menor competência para gerir o Internacional. Isso não é bom para o clube.

Ao invés de priorizar a apresentação de propostas coerentes e de acordo com a realidade, a Chapa 1 preferiu, em determinado momento, diminuir a imagem em relação a competência de pessoas que, até pouco tempo atrás, faziam parte da mesma corrente política. Os antigos “parceiros” passaram a ser avaliados e a ter “menos competência”, segundo o ponto de vista do grupo político liderado por Affatato. O clima ficou tenso no clube e, ainda bem, isso não influenciou dentro de campo, onde foi possível conquistar a Libertadores da América.

Entretanto, e é importante o sócio saber disso, já naqueles tempos de luta pela conquista da América, havia uma certa tensão política no ambiente interno do clube, pois alguns poucos dos que ainda fazem parte da atual gestão, já buscavam um posicionamento político contrário ao grupo presidido por Vitório Píffero. Já se previa um racha no grupo da situação. Por qual motivo isso aconteceu?

Até alguns anos atrás, eu cogitava votar em Pedro Affatato para presidente, caso um dia ele viesse a concorrer ao maior cargo eletivo do Inter. Mas da forma como os fatos se desdobraram e do modo como a campanha dele foi baseada, confesso que fiquei decepcionado. Espero apenas que a tensão causada dentro do clube, por esse racha político, não influencie o time colorado dentro de campo, na disputa do Mundial de Clubes, na metade deste mês.

Pedro Affatato poderia, com tranquilidade e com competência, ser candidato à presidência do Internacional em um momento próximo, talvez no biênio 2013 e 2014, e assim todos os grupos políticos que hoje ainda compõem a direção do Internacional poderiam seguir trabalhando juntos pelo clube, o que aumentaria a força e a competência do conjunto. Por todos esses motivos, meu voto será na Chapa 3, a chapa que tem o apoio de Fernando Carvalho e que conta com Giovanni Luigi como candidato a liderar a instituição rumo aos próximos desafios.

É sempre importante lembrar: é muito difícil se chegar ao topo. Mais difícil ainda é se manter lá. O Inter, sob esta liderança e com muitos colaboradores, chegou ao topo e pretende se manter competitivo. Infelizmente, o grupo comandado por Pedro Affatato optou por se separar da situação em um momento importante da história do clube, às vésperas da disputa do Mundial de Clubes da FIFA de 2010.

ALGUNS LEMBRETES IMPORTANTES

Diretrizes elaboradas para 2009 e 2010, defendidas pela chapa encabeçada por Vitório Píffero, que concorreu e venceu o pleito presidencial ao final de 2008:

• Continuar lutando para tentar ganhar pelo menos um título por temporada.

• Executar a cobertura e modernização do estádio e iniciar o Projeto Gigante para Sempre.

• Realizar o Centenário de Todo Mundo.

• Atingir os 100.000 sócios e “pintar” o Rio Grande de vermelho.

• Continuar a profissionalização do clube.

• Continuar elevando as receitas do clube.

• Continuar nossa Política de Comunicação, cada vez mais forte junto ao sócio e ao torcedor.

• Continuar sendo referência como Responsabilidade Social.

Vemos que, fora a questão da execução das obras do estádio e do projeto Gigante para Sempre, que estão em visível andamento, o restante das diretrizes foram cumpridas, ou pelo menos houve sequência no trabalho de forma aceitável e satisfatória.

Principais propostas de atuação da Chapa 3, encabeçada por Giovanni Luigi, para o biênio 2011 e 2012:

• Futebol como prioridade: o Inter sempre decidindo os grandes títulos.

• Fábrica de craques: novo centro de treinamento para fortalecer a base.

• Integração de profissionais e base: proximidade e troca de informações.

• Contratações com critério: investimento em atletas de futuro promissor.

• Planejamento acima de tudo: decisões com estratégia técnica e política.

• Finanças e administração: qualificação e avaliação constante da gestão.

• A marca Inter: fortalecimento do marketing e das relações internacionais.

• Relação com sócios: aproximação e novas vantagens aos associados.

• Patrimônio: transparência e eficiência nas obras para a Copa do Mundo de 2014.

• FECI e Interagir: união dos projetos sociais para maiores resultados.

• Inclusão política: um clube vencedor se faz com todos seus conselheiros, sócios e torcedores.

Meu desejo é que ocorra a realização de um grande e memorável pleito eleitoral, que será o símbolo da democracia colorada. Finalizando, conclamo a todos os leitores e os sócios colorados para o debate de ideias e, mais do que isso, convido à todos para votar na chapa apoiada por Fernando Carvalho, a Chapa 3, encabeçada por Giovanni Luigi. Luigi promete lutar, caso seja eleito, pela pacificação política do clube, bem como trabalhar para possibilitar a realização das propostas acima expostas, de forma real e competente, sem pirotecnia.

Se você ainda não votou por correspondência, compareça ao ginásio Gigantinho, munido da carteira de sócio e de documento de identidade com foto, no dia 4 de dezembro, das 9 às 17 horas, e deposite seu voto nas urnas. Confira se você está habilitado a votar através das informações do website: www.internacional.com.br

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