Por Luciano Bonfoco Patussi
30 de maio de 2009
Seja equipe titular, reserva, mista, juvenil ou de um ajuntado de torcedores que passarão pelo local do jogo no momento da disputa, é importante destacar o caráter decisivo indireto da partida entre Inter e Avaí, a ser jogada amanhã, no Beira-Rio em Porto Alegre. Para o Inter a importância do jogo é máxima, isso tanto para a torcida, quanto para o clube. Pode não parecer, mas é. Vejamos:
O time de Florianópolis, assim como outros clubes medianos em nível nacional e participantes da primeira divisão brasileira de 2009, sem dúvida alguma vai somar, no decorrer do campeonato, seus vinte, trinta ou quarenta e poucos pontos. Alguém vai perder estes pontos. E isso decide um campeonato.
Por isso, é fundamental o apoio do torcedor amanhã, no Beira-Rio. O Inter precisa de mais três pontos para seguir firme na disputa do título. Os três pontos somados a cada rodada serão fundamentais para a tão sonhada conquista, que é almejada pelo torcedor colorado há trinta anos.
Eu diria que amanhã veremos o Inter disputar a sua quarta final dentro do mesmo campeonato. Cada jogo é uma final, mesmo que indireta. Um campeonato que tem trinta e oito jogos para cada clube deve ser tratado assim por quem quer ser campeão.
O Avaí somará pontos no campeonato. Alguém perderá esses pontos. E o Inter tem que somar esses três pontos amanhã, será mais um passo na longa caminhada colorada em busca do título de campeão brasileiro de 2009.
E para a soma destes três pontos ser possível, é importante o apoio do torcedor. O campeonato é parelho, times mais fracos podem crescer em grandes disputas e causar dificuldades. Eu quero os três pontos, nem que a vitória seja de um gol. Se tiver espetáculo, ótimo. Se não tiver, o espetáculo será os três pontos. Colorados, vamos ao Beira-Rio apoiar nosso time, em busca de mais uma vitória!
30 de maio de 2009
26 de maio de 2009
O IDEAL DE DOIS CENTENÁRIOS
Por Luciano Bonfoco Patussi
27 de maio de 2009
A cena vivida na época poderia lembrar perfeitamente o “Maracanazo” de 1950. Guerreiros fardados de vermelho e branco derramam lágrimas de tristeza no gramado do maior estádio do mundo. Silêncio total. Após a última cobrança de uma série de pênaltis decisivos, o time que contava com o apoio de todo o torcedor do Rio de Janeiro, naquele dia, saiu derrotado. Naquela ocasião, o Bangu foi um coadjuvante direto, às avessas, de uma festa que o estado do Paraná jamais havia presenciado no futebol. E naquele exato instante, em uma pequena parte do Maracanã, era possível presenciar uma alegria em verde e branco do tamanho do Brasil. A cena ocorreu no longínquo 1985. Naquele ano, o Coritiba sagrava-se campeão brasileiro de futebol. Um ano inesquecível para o torcedor do Coritiba e para os amantes do futebol.
Como que em um passe de mágica, viajamos alguns anos e, do Maracanã no Rio de Janeiro, chegamos a Porto Alegre. Estamos no Beira-Rio. O ano é 1992. Uma penalidade máxima marcada a poucos minutos do final do jogo transformou a aflição do torcedor colorado em imensa euforia. O time do Inter que, há mais de década, era tri-campeão brasileiro, conquistava naquela emocionante decisão, contra o Fluminense, sua primeira Copa do Brasil. E de lá para cá, quase rebaixamentos do Inter. Um rebaixamento do Coritiba. Em seguida, a redenção e a volta ao local de onde o clube paranaense jamais deveria ter saído. Algumas boas campanhas de ambos. Vice-campeonatos do Inter. O “canetaço” de 2005. Mais do que isso, em 100 anos de história, títulos fizeram de Inter e Coritiba os clubes com o maior número de vitórias dentro de seu respectivo estado. O Clube do Povo do Rio Grande do Sul. O Vovô e a tradição do Paraná desde 1909. O Coritiba campeão do povo. O colorado das glórias, orgulho do Brasil. O maior campeão paranaense. O maior campeão gaúcho.
Dois grandes jogos decidirão qual clube representará a Região Sul na decisão da Copa do Brasil de 2009. Neste momento, não há motivo para comparar times, grandezas, torcidas, qualidade técnica nem vontade de vencer. Nesse momento de decisão, cada um deve fazer o seu trabalho e bem feito. Primeiro, o Beira-Rio. É hoje! O Gigante estará mais vermelho e mais vibrante do que está de costume, na expectativa que todos têm por um grande espetáculo. E não será diferente no Couto Pereira. Lá, os torcedores pintarão as arquibancadas com as cores do seu time. A torcida do “Coxa” empurrará sua equipe, buscando a vitória a qualquer custo. Cada coração pulsará em verde e branco naquele belo estádio. E ao mesmo tempo, em um canto provavelmente atrás do gol, estará a nação vermelha. Independentemente do resultado do jogo de hoje, alguns milhares de corações rubros estarão no Alto da Glória, de camisa vermelha, representando milhões de apaixonados colorados espalhados pelo mundo afora. Tudo pela busca e pela realização de mais um sonho!
Como que em um passe de mágica, viajamos alguns anos e, do Maracanã no Rio de Janeiro, chegamos a Porto Alegre. Estamos no Beira-Rio. O ano é 1992. Uma penalidade máxima marcada a poucos minutos do final do jogo transformou a aflição do torcedor colorado em imensa euforia. O time do Inter que, há mais de década, era tri-campeão brasileiro, conquistava naquela emocionante decisão, contra o Fluminense, sua primeira Copa do Brasil. E de lá para cá, quase rebaixamentos do Inter. Um rebaixamento do Coritiba. Em seguida, a redenção e a volta ao local de onde o clube paranaense jamais deveria ter saído. Algumas boas campanhas de ambos. Vice-campeonatos do Inter. O “canetaço” de 2005. Mais do que isso, em 100 anos de história, títulos fizeram de Inter e Coritiba os clubes com o maior número de vitórias dentro de seu respectivo estado. O Clube do Povo do Rio Grande do Sul. O Vovô e a tradição do Paraná desde 1909. O Coritiba campeão do povo. O colorado das glórias, orgulho do Brasil. O maior campeão paranaense. O maior campeão gaúcho.
Dois grandes jogos decidirão qual clube representará a Região Sul na decisão da Copa do Brasil de 2009. Neste momento, não há motivo para comparar times, grandezas, torcidas, qualidade técnica nem vontade de vencer. Nesse momento de decisão, cada um deve fazer o seu trabalho e bem feito. Primeiro, o Beira-Rio. É hoje! O Gigante estará mais vermelho e mais vibrante do que está de costume, na expectativa que todos têm por um grande espetáculo. E não será diferente no Couto Pereira. Lá, os torcedores pintarão as arquibancadas com as cores do seu time. A torcida do “Coxa” empurrará sua equipe, buscando a vitória a qualquer custo. Cada coração pulsará em verde e branco naquele belo estádio. E ao mesmo tempo, em um canto provavelmente atrás do gol, estará a nação vermelha. Independentemente do resultado do jogo de hoje, alguns milhares de corações rubros estarão no Alto da Glória, de camisa vermelha, representando milhões de apaixonados colorados espalhados pelo mundo afora. Tudo pela busca e pela realização de mais um sonho!
16 de maio de 2009
FOI UM VERDADEIRO MASSACRE
Por Luciano Bonfoco Patussi
16 de maio de 2009
lbpatussi@yahoo.com.br
www.supremaciacolorada.com
“Dááá-lhe, dá-lhe coloraaadooo, com muito orguuulhooo, no coraçããão!” Foi um verdadeiro massacre! É bom relembrar! Gol do Inter! Centro do gramado. Bola ao chão. Foguetório. Gritos. Ola. Apoio. Cânticos. Aplausos. Gol do Inter! O Flamengo tentou, mas vibramos com mais um gol do Inter! Vaia no Flamengo! E outro gol vermelho! Viajamos até 1997. Campeonato brasileiro. Beira-Rio, Inter “versus” Flamengo. Após muitos anos de sofrimento com a conquista de um “gauchão” a cada dois ou três anos em média, parecia que naquele ano tudo daria certo para o torcedor colorado. Havia a impressão de que conquistas maiores seriam possíveis. O Inter realizava uma grande temporada, mas tinha pela frente o Flamengo – que tinha um bom time, mas aquém do que se falava, em nível nacional, que era de fato. E o país inteiro ousou desconfiar da força daquela equipe vermelha, “calejada” e branca, que vinha mostrando a força do Sul do país para o restante da Nação. O Inter era bom. Mas desconfiavam. E o Flamengo veio ao Beira-Rio. Se soubesse do resultado que lhe aguardava, poderia ter ficado na Gávea, no Rio de Janeiro, aguardando a sua próxima partida. Ao Gigante, naquela linda noite, dirigiu-se o apaixonado torcedor colorado – como de costume e como sempre acontece. Aquele bom time do Inter de 1997 não foi campeão nacional, diga-se de passagem. Foi terceiro colocado no campeonato. Mas foi naquela noite de meio da semana, em um jogo televisionado para o Brasil inteiro, que todos desejavam ver se o Inter era mesmo tão bom quanto falavam. O Flamengo saiu do Beira-Rio levando quatro gols e a torcida colorada deu um verdadeiro espetáculo durante os noventa minutos.
Antes que questionem, eu mesmo afirmo: o time do Inter de 2009 não tem nada a ver com o Inter de doze anos atrás. Tão pouco o Flamengo daquela época possui quaisquer semelhanças com o atual. Mas vale, sim, o comparativo. O momento é de o Inter ir ao gramado na próxima quarta-feira, empurrado por “cinqüenta e todos mil” pulsantes corações vermelhos espalhados pelo mundo afora, e jogar o Flamengo para atrás de sua intermediária de defesa. É hora de encurralar. E que ousem desconfiar da força do torcedor e do time colorado de novo. Time vermelho unido ao desejo do torcedor rubro, e torcedor colorado forte para carregar o Rolo Compressor nas costas, ninguém segura! Só pode dar Clube do Povo! É Inter na cabeça, corações à mil e a faixa no peito! Antes do Flamengo, temos o Palmeiras! São grandes clássicos. É importantíssimo e primordial seguir bem nesta arrancada de campeonato brasileiro. Mas uma classificação contra o Flamengo pode significar que o Inter, com respeito a todos os adversários envolvidos na disputa, estará a apenas quatro batalhas de voltar à Copa Libertadores da América!
Domingo. Beira-Rio. Campeonato brasileiro. Inter e Palmeiras! Quarta-feira. Beira-Rio novamente, desta vez sendo palco da Copa do Brasil. Inter e Flamengo! O Gigante vai ferver! Torcedor colorado, faça a sua parte! O Inter, em campo, vai fazer a parte dele! Eu tenho a certeza absoluta que nem precisa convocar o torcedor. E quem sou eu para fazê-lo? Sou apenas um de milhões de mortais apaixonados que defendem o vermelho e o branco contra tudo e contra todos! Eu tenho tanta certeza de que tudo vai dar certo, que poderia muito bem no próximo domingo e quarta-feira ir ao cinema, ou então ao teatro. Ao parque. Depois, eu leria nos jornais o nosso êxito. Mas eu quero, novamente, ver espetáculos inesquecíveis! Quero fazer parte deles! Quero ajudar! E nada melhor do que as arquibancadas do Gigante da Beira-Rio para proporcionar isso ao meu coração e a todos os corações colorados!
16 de maio de 2009
lbpatussi@yahoo.com.br
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“Dááá-lhe, dá-lhe coloraaadooo, com muito orguuulhooo, no coraçããão!” Foi um verdadeiro massacre! É bom relembrar! Gol do Inter! Centro do gramado. Bola ao chão. Foguetório. Gritos. Ola. Apoio. Cânticos. Aplausos. Gol do Inter! O Flamengo tentou, mas vibramos com mais um gol do Inter! Vaia no Flamengo! E outro gol vermelho! Viajamos até 1997. Campeonato brasileiro. Beira-Rio, Inter “versus” Flamengo. Após muitos anos de sofrimento com a conquista de um “gauchão” a cada dois ou três anos em média, parecia que naquele ano tudo daria certo para o torcedor colorado. Havia a impressão de que conquistas maiores seriam possíveis. O Inter realizava uma grande temporada, mas tinha pela frente o Flamengo – que tinha um bom time, mas aquém do que se falava, em nível nacional, que era de fato. E o país inteiro ousou desconfiar da força daquela equipe vermelha, “calejada” e branca, que vinha mostrando a força do Sul do país para o restante da Nação. O Inter era bom. Mas desconfiavam. E o Flamengo veio ao Beira-Rio. Se soubesse do resultado que lhe aguardava, poderia ter ficado na Gávea, no Rio de Janeiro, aguardando a sua próxima partida. Ao Gigante, naquela linda noite, dirigiu-se o apaixonado torcedor colorado – como de costume e como sempre acontece. Aquele bom time do Inter de 1997 não foi campeão nacional, diga-se de passagem. Foi terceiro colocado no campeonato. Mas foi naquela noite de meio da semana, em um jogo televisionado para o Brasil inteiro, que todos desejavam ver se o Inter era mesmo tão bom quanto falavam. O Flamengo saiu do Beira-Rio levando quatro gols e a torcida colorada deu um verdadeiro espetáculo durante os noventa minutos.
Antes que questionem, eu mesmo afirmo: o time do Inter de 2009 não tem nada a ver com o Inter de doze anos atrás. Tão pouco o Flamengo daquela época possui quaisquer semelhanças com o atual. Mas vale, sim, o comparativo. O momento é de o Inter ir ao gramado na próxima quarta-feira, empurrado por “cinqüenta e todos mil” pulsantes corações vermelhos espalhados pelo mundo afora, e jogar o Flamengo para atrás de sua intermediária de defesa. É hora de encurralar. E que ousem desconfiar da força do torcedor e do time colorado de novo. Time vermelho unido ao desejo do torcedor rubro, e torcedor colorado forte para carregar o Rolo Compressor nas costas, ninguém segura! Só pode dar Clube do Povo! É Inter na cabeça, corações à mil e a faixa no peito! Antes do Flamengo, temos o Palmeiras! São grandes clássicos. É importantíssimo e primordial seguir bem nesta arrancada de campeonato brasileiro. Mas uma classificação contra o Flamengo pode significar que o Inter, com respeito a todos os adversários envolvidos na disputa, estará a apenas quatro batalhas de voltar à Copa Libertadores da América!
Domingo. Beira-Rio. Campeonato brasileiro. Inter e Palmeiras! Quarta-feira. Beira-Rio novamente, desta vez sendo palco da Copa do Brasil. Inter e Flamengo! O Gigante vai ferver! Torcedor colorado, faça a sua parte! O Inter, em campo, vai fazer a parte dele! Eu tenho a certeza absoluta que nem precisa convocar o torcedor. E quem sou eu para fazê-lo? Sou apenas um de milhões de mortais apaixonados que defendem o vermelho e o branco contra tudo e contra todos! Eu tenho tanta certeza de que tudo vai dar certo, que poderia muito bem no próximo domingo e quarta-feira ir ao cinema, ou então ao teatro. Ao parque. Depois, eu leria nos jornais o nosso êxito. Mas eu quero, novamente, ver espetáculos inesquecíveis! Quero fazer parte deles! Quero ajudar! E nada melhor do que as arquibancadas do Gigante da Beira-Rio para proporcionar isso ao meu coração e a todos os corações colorados!
9 de maio de 2009
NADA SERÁ SIMPLES
Por Luciano Bonfoco Patussi
09 de Maio de 2009
www.supremaciacolorada.com
Correm os anos, surge o amanhã. Passaram-se três décadas. O ano de 1979 coroou o Internacional como tri-campeão brasileiro. Muitos colorados fazem parte da geração que viu o time da década de 1970. Tantos deles viram até mesmo o Rolo Compressor dos anos da década de 1940. Tanta alegria vivida e tanta história pra contar! Outros tantos alvirrubros – e me enquadro neste grupo – nasceram tricampeões do Brasil. Eles sofreram nos anos 80 e 90 sem ver sequer um título colorado no campeonato brasileiro. Eles sofreram naqueles anos. E se sofreram. Demais! Outros tantos colorados fazem parte da nova geração. Uma geração que levanta praticamente uma taça a cada nova estação do ano. É uma geração vencedora. Isso é motivo de orgulho para todos! De todas as gerações, nenhuma é mais nem menos colorada. É uma geração colorada, apenas. E isso, por si só, já basta!
Radiosos de luz, chegamos juntos ao ano de 2009. Você e eu! Todos nós! Internacional campeão brasileiro em 1975. Inter, bi-campeão do Brasil em 1976. Em 1979, o Clube do Povo do Rio Grande do Sul alcançou o tri-campeonato nacional. Um título inigualável. Invicto. Mais de vinte partidas e nenhuma derrota.
Em campeonato brasileiro, fizeram história de título pelo Inter: Manga, Cláudio Duarte, Hermínio, Marinho Peres, Figueroa, Chico Fraga, Vacaria, Caçapava, Carpeggiani, Falcão, Flávio, Lula, Dario, Batista, Benítez, Mário Sérgio, Mauro Galvão, Cláudio Mineiro, Escurinho, Chico Spina, Valdomiro, Bira, Jair e tantos e tantos outros. Rubens Minelli e Ênio Andrade. Você e eu, juntos! Todos nós! E mais tantos, tantos e tantos outros. O time da década de 1970 jamais será superado. Cada um faz a sua insuperável e inigualável história.
E por tudo isso que o Internacional viveu naqueles anos dourados é que Índio, Kleber, Guiñazú, D’Alessandro, Taison, Nilmar e todos os demais grandes jogadores que atualmente estão no Inter devem se orgulhar: esses “caras” envergam uma camisa que tem uma linda e vitoriosa história! E o melhor de tudo é que eles sabem disso e respeitam nossa tradição! Vemos isso em campo atualmente! A existência de clubes como o Inter é rara. Centenário, faz praticamente “1/3” de sua existência que o time não vence um campeonato brasileiro. E apesar disso, sua torcida cresce aos milhões, cada vez mais atuante e apaixonada. Isso não tem preço!
Neste meio tempo, o Inter chegou perto do título: 1978, 1980, 1987, 1988, 1997 e 2005. Em cada um desses anos, o Inter não venceu o campeonato brasileiro. Em cada ano, o título não veio por motivos conhecidos por todos nós que vivemos o Inter a cada segundo. Alguns motivos foram justos. Outros, nem tanto.
Inter 2009: eleições de torcedores em geral, da imprensa de todo o país e de jogadores dos clubes principais do país apontam você, Inter, como favorito ao título em todas as frentes! Não há conhecedor de futebol ou até mesmo leigo no assunto que não aponte você, Inter, como favorito ao título! Mas sabemos que não é fácil vencer um campeonato brasileiro. Se fosse fácil, não estaríamos há trinta anos esperando por uma conquista. Ganhar o campeonato brasileiro não é tão fácil como, por exemplo, ter vontade e executar o ato de degustar um sorvete de chocolate, o que significaria ir até uma sorveteria, desembolsar alguns trocados e saborear com prazer o doce. Simples e sem complicações.
Ganhar um campeonato brasileiro é difícil. E o clube Inter sabe disso mais do que ninguém. A diretoria e os jogadores sabem! Afinal de contas, há décadas, o Colorado alcançou o posto de maior vencedor deste certame. Que tal reconquistar este posto, aos pouquinhos? Esse é o desejo de toda a Nação Colorada. Mas nada será simples. Os adversários virão tão fortes quanto nunca. E o melhor disso tudo: acredito plenamente que o Inter está “vacinado” contra o “salto alto” e contra qualquer outro tipo de “empecilho” que possa servir de obstáculo para o time nesta difícil caminhada que nos levará – Inter, você e eu – ao posto de campeão do maior campeonato do país! Se o Inter perder, esta derrota virá para algum adversário que terá sido melhor em campo. E se for melhor que o Inter no gramado, merecerá aplausos de todos. Mas se ninguém for mais competente, acreditarei plenamente que o tão sonhado título do campeonato brasileiro de 2009 será possível para o Inter – repito: você, eu e todos nós!
Força, Inter! Muita força! É só o que nós torcedores podemos lhe pedir neste momento pré-estréia no maior campeonato de clubes mais competitivo do planeta! Vamos à luta em busca de um campeonato que está “engasgado” na garganta de todo o torcedor colorado. E qualidade para essa realização nunca foi tão grande quanto hoje vemos no elenco do time! Humildade unida a respeito à todos os times e sem jamais temer ninguém levará este time do Inter à glória máxima do título de campeão brasileiro de 2009! Tal qual aquele time de 1975, 1976 e 1979. Cada qual ao seu estilo. Inesquecível. Inigualável.
09 de Maio de 2009
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Correm os anos, surge o amanhã. Passaram-se três décadas. O ano de 1979 coroou o Internacional como tri-campeão brasileiro. Muitos colorados fazem parte da geração que viu o time da década de 1970. Tantos deles viram até mesmo o Rolo Compressor dos anos da década de 1940. Tanta alegria vivida e tanta história pra contar! Outros tantos alvirrubros – e me enquadro neste grupo – nasceram tricampeões do Brasil. Eles sofreram nos anos 80 e 90 sem ver sequer um título colorado no campeonato brasileiro. Eles sofreram naqueles anos. E se sofreram. Demais! Outros tantos colorados fazem parte da nova geração. Uma geração que levanta praticamente uma taça a cada nova estação do ano. É uma geração vencedora. Isso é motivo de orgulho para todos! De todas as gerações, nenhuma é mais nem menos colorada. É uma geração colorada, apenas. E isso, por si só, já basta!
Radiosos de luz, chegamos juntos ao ano de 2009. Você e eu! Todos nós! Internacional campeão brasileiro em 1975. Inter, bi-campeão do Brasil em 1976. Em 1979, o Clube do Povo do Rio Grande do Sul alcançou o tri-campeonato nacional. Um título inigualável. Invicto. Mais de vinte partidas e nenhuma derrota.
Em campeonato brasileiro, fizeram história de título pelo Inter: Manga, Cláudio Duarte, Hermínio, Marinho Peres, Figueroa, Chico Fraga, Vacaria, Caçapava, Carpeggiani, Falcão, Flávio, Lula, Dario, Batista, Benítez, Mário Sérgio, Mauro Galvão, Cláudio Mineiro, Escurinho, Chico Spina, Valdomiro, Bira, Jair e tantos e tantos outros. Rubens Minelli e Ênio Andrade. Você e eu, juntos! Todos nós! E mais tantos, tantos e tantos outros. O time da década de 1970 jamais será superado. Cada um faz a sua insuperável e inigualável história.
E por tudo isso que o Internacional viveu naqueles anos dourados é que Índio, Kleber, Guiñazú, D’Alessandro, Taison, Nilmar e todos os demais grandes jogadores que atualmente estão no Inter devem se orgulhar: esses “caras” envergam uma camisa que tem uma linda e vitoriosa história! E o melhor de tudo é que eles sabem disso e respeitam nossa tradição! Vemos isso em campo atualmente! A existência de clubes como o Inter é rara. Centenário, faz praticamente “1/3” de sua existência que o time não vence um campeonato brasileiro. E apesar disso, sua torcida cresce aos milhões, cada vez mais atuante e apaixonada. Isso não tem preço!
Neste meio tempo, o Inter chegou perto do título: 1978, 1980, 1987, 1988, 1997 e 2005. Em cada um desses anos, o Inter não venceu o campeonato brasileiro. Em cada ano, o título não veio por motivos conhecidos por todos nós que vivemos o Inter a cada segundo. Alguns motivos foram justos. Outros, nem tanto.
Inter 2009: eleições de torcedores em geral, da imprensa de todo o país e de jogadores dos clubes principais do país apontam você, Inter, como favorito ao título em todas as frentes! Não há conhecedor de futebol ou até mesmo leigo no assunto que não aponte você, Inter, como favorito ao título! Mas sabemos que não é fácil vencer um campeonato brasileiro. Se fosse fácil, não estaríamos há trinta anos esperando por uma conquista. Ganhar o campeonato brasileiro não é tão fácil como, por exemplo, ter vontade e executar o ato de degustar um sorvete de chocolate, o que significaria ir até uma sorveteria, desembolsar alguns trocados e saborear com prazer o doce. Simples e sem complicações.
Ganhar um campeonato brasileiro é difícil. E o clube Inter sabe disso mais do que ninguém. A diretoria e os jogadores sabem! Afinal de contas, há décadas, o Colorado alcançou o posto de maior vencedor deste certame. Que tal reconquistar este posto, aos pouquinhos? Esse é o desejo de toda a Nação Colorada. Mas nada será simples. Os adversários virão tão fortes quanto nunca. E o melhor disso tudo: acredito plenamente que o Inter está “vacinado” contra o “salto alto” e contra qualquer outro tipo de “empecilho” que possa servir de obstáculo para o time nesta difícil caminhada que nos levará – Inter, você e eu – ao posto de campeão do maior campeonato do país! Se o Inter perder, esta derrota virá para algum adversário que terá sido melhor em campo. E se for melhor que o Inter no gramado, merecerá aplausos de todos. Mas se ninguém for mais competente, acreditarei plenamente que o tão sonhado título do campeonato brasileiro de 2009 será possível para o Inter – repito: você, eu e todos nós!
Força, Inter! Muita força! É só o que nós torcedores podemos lhe pedir neste momento pré-estréia no maior campeonato de clubes mais competitivo do planeta! Vamos à luta em busca de um campeonato que está “engasgado” na garganta de todo o torcedor colorado. E qualidade para essa realização nunca foi tão grande quanto hoje vemos no elenco do time! Humildade unida a respeito à todos os times e sem jamais temer ninguém levará este time do Inter à glória máxima do título de campeão brasileiro de 2009! Tal qual aquele time de 1975, 1976 e 1979. Cada qual ao seu estilo. Inesquecível. Inigualável.
4 de maio de 2009
ANÁLISE E DEBATE - Campeonato brasileiro de futebol 2009
Por Luciano Bonfoco Patussi - Canoas/RS
Segunda-feira, 04 de maio de 2009
Vem aí o campeonato brasileiro de 2009. Haja coração para os apaixonados por futebol em todo o país! Abaixo, elaboro para debate uma análise com base no elenco de jogadores dos times participantes do campeonato, considerando a provável influência dos treinadores em cada equipe e o momento anímico de cada time. Caberá ao leitor também fazer sua análise. Sabemos que apenas grande elenco não decide campeonato em favor de determinado clube. O treinador é muito importante para um time e o momento vivido por cada clube, tanto tecnicamente em campo, quanto administrativamente fora dele, pode influenciar no desempenho das equipes.
EM JOGO: fatos e quebra de tabus
O campeonato deste ano, antes mesmo de começar, é marcado por muitos fatos importantes, entre eles: a volta do Corinthians à disputa da primeira divisão, após o título da série B em 2008; é a primeira edição do certame que terá a ausência do tradicional e tetra-campeão Vasco da Gama, rebaixado à segunda divisão no ano passado; o São Paulo estará lutando pelo inédito tetra-campeonato consecutivo, sendo o adversário a ser batido por todos. Estes são apenas alguns dos fatos e tabus em disputa, o que vai engrandecer o campeonato.
DISPUTA: fórmula e vagas em disputa
Os vinte clubes participantes jogarão, da mesma forma que o “brasileirão” é disputado desde 2003, no sistema de “todos contra todos” em jogos de “ida e volta”. Após cada equipe cumprir seus trinta e oito jogos, em dezembro deste ano, vamos conhecer o campeão brasileiro – que será a equipe que somar mais pontos, bem como os demais representantes brasileiros classificados para a Copa Libertadores da América de 2010 e, por fim, se definirão as equipes classificadas para a Copa Sul-Americana e os quatro times que serão relegados à série B no ano seguinte.
FORMA DA ANÁLISE: fatores considerados para a elaboração dos tópicos expostos para debate
Em uma análise de momento, é importante destacar que o campeonato nacional começa na próxima semana. Entretanto, a realidade de hoje pode mudar completamente daqui há alguns meses, quando a já famosa “janela de transferências” de jogadores para o futebol europeu estará aberta, no meio da temporada. Esta “janela” pode desfalcar times favoritos, bem como reforçar equipes já candidatas ao título, e também fortalecer times que no início da disputa podem ser considerados inferiores a outros.
Muitos fatores vão definir ao final da temporada o campeão brasileiro. Para ser campeão nacional, em um campeonato longo, é preciso o clube ter um elenco com várias opções diferenciadas para as situações distintas que irão se apresentar, bem como é necessário o time ter regularidade. Logicamente, ter elenco e não ter regularidade, deixando de apresentar resultados, poderá acabar por transformar o ligeiro favoritismo de uma equipe em decepção. Ao mesmo tempo, sem ter um grupo forte, é difícil se manter regular e buscar recuperação em momentos de dificuldade – lesões, suspensões, negociações de jogadores, seqüência negativa de derrotas – que poderão ocorrer com todas as vinte equipes nos próximos, aproximadamente, oito meses. E é com base nisso que elaborei a análise exposta a seguir, visando um debate de opiniões entre torcedores e analistas.
Sei muito bem da exposição que uma análise desta natureza causa a quem descreve estas informações e as apresenta. Isso porque, após o andamento e o término do campeonato, fica mais fácil se tirar conclusões e elaborar análises com base em fatos concretos. Já elaborar uma análise neste sentido antes do campeonato poderá causar críticas futuras após termos os resultados solidificados. E é para isso que estou preparado e fico a disposição para o debate aberto.
SÃO PAULO, INTERNACIONAL, CRUZEIRO E FLUMINENSE: grandes e principais favoritos ao título
Se forem analisados os elencos de cada clube participante – como aqui proponho – atualmente Internacional e São Paulo estão, novamente, em um patamar acima dos demais times, seguidos de perto por Cruzeiro e Fluminense.
O São Paulo é o time a ser batido no “brasileirão” 2009. Busca o tetra-campeonato brasileiro de forma consecutiva e segue com Muricy Ramalho no comando. Foi o time brasileiro que mais se reforçou para as competições deste ano. Wagner Diniz, Júnior César, Arouca e Washington são apenas algumas das boas contratações que o time agregou a um elenco supercampeão e qualificado, que já contava com os talentosos Miranda, Jorge Wagner, Hernanes, Richarlyson, Borges, Dagoberto, entre outros. Em 2009, apesar da derrota no campeonato paulista, o São Paulo segue firme na luta pelo quarto título da história do clube na Libertadores da América e na luta por mais um título nacional.
O Internacional manteve a base do time campeão da Copa Sul-Americana de 2008 e já conquistou o título gaúcho de forma invicta, jogando um futebol de velocidade, habilidade e objetividade. Segue firme na Copa do Brasil e agregou os talentos de Kleber, além de Alecsandro e Giuliano, a um time já recheado de jogadores diferenciados, tais como o jovem talentoso Sandro, Magrão, Guiñazú, D’Alessandro, Nilmar, Taison e tantos outros. É um time que ainda não enfrentou em 2009 adversários de qualidade elevada. Apesar disso, é visível a qualidade do elenco e do futebol apresentado. Assim, o time deverá lutar no campeonato brasileiro, mostrando seu favoritismo em campo.
O Cruzeiro, por sua vez, tem uma boa equipe titular e vem bem na Copa Libertadores, além de ter sido campeão mineiro invicto. Destaques para os diferenciados Ramires e Kleber, além de Jancarlos, Sorín, Marquinhos Paraná, Gérson Magrão, Wagner e Wellington Paulista. Na casamata, Adílson Batista comanda o time celeste na luta por mais um título brasileiro.
Já o Fluminense vem com Carlos Alberto Parreira no comando de uma equipe que tem um forte patrocínio, que é responsável, em parte, pelas contratações de peso, como Thiago Neves – que tem situação ainda indefinida para o restante da temporada – e Fred, que é um artilheiro nato, relativamente jovem e que retorna da Europa com sede de gols. Juntando a eles o goleiro Fernando Henrique, mais Edcarlos, Luiz Alberto, Tartá, Darío Conca, Leandro Amaral e outros talentos, o tricolor carioca pode ser considerado, inicialmente, favorito. Para consolidar isso, terá de mostrar trabalho e resultados em campo.
GRÊMIO, CORINTHIANS E BOTAFOGO: solidificados em busca de uma vaga na Copa Libertadores da América e, de acordo com o andamento do campeonato, prováveis postulantes a disputar o título
Com reforços pontuais sendo adquiridos no decorrer da temporada, o Grêmio se credencia, neste momento, para ser o quinto elenco mais forte do campeonato, seguido por Corinthians e Botafogo. Com a derrota antecipada no campeonato gaúcho, o Grêmio teve a melhor campanha de toda a Copa Libertadores na primeira fase. Ignorando a questão dos adversários fragilizados que o tricolor gaúcho enfrentou na competição, é importante que se diga que os reforços do experiente volante Túlio, mais o lateral Joílson, deixam o time que será comandado – comentários diversos da imprensa – pelo excelente e campeão Paulo Autuori, mais forte. Victor, Léo, Jadílson, Willian Magrão, Douglas Costa, Souza e Maxi López merecem atenção e, além disso, há outros jogadores no elenco com capacidade de, se estiverem em um bom momento, serem diferenciados, o exemplo maior disso é o goleador Alex Mineiro, atualmente na reserva do time.
Já o Corinthians comandado pelo promissor e ao mesmo tempo excelente Mano Menezes, vem recuperando sua auto-estima. Recém chegado da série B, o Corinthians agregou Ronaldo Nazário, o “Fenômeno”, a um elenco fechado que aparentemente busca a realização de seus objetivos de forma bastante focada. O time de Parque São Jorge que já havia sido vice-campeão da Copa do Brasil antes mesmo de vencer a série B nacional, acaba de vencer o forte campeonato paulista de forma invicta e segue relativamente bem na Copa do Brasil deste ano. Além de Ronaldo Nazário, o time conta com o bom goleiro Felipe, os defensores Alessandro, William e André Santos, e os avançados Douglas e Dentinho, entre outros jovens valores.
O Botafogo vem em um trabalho de reestruturação do clube. Este trabalho, cedo ou tarde, dará resultados. É dito que o clube atualmente paga os salários em dia e, apesar de perder o título estadual para o Flamengo, vejo o Botafogo sob o comando de Ney Franco, como um dos times que podem surpreender no campeonato. Os defensores Juninho e Teco, os meias Fahel, Léo Silva, Túlio Souza e Maicosuel, além dos atacantes Reinaldo e Victor Simões, podem ajudar o time da “Estrela Solitária” a voltar a brilhar. Todos estes times citados acima, dependendo do decorrer do campeonato, reforços adquiridos e vitórias conquistadas, podem lutar tranqüilamente por vaga na Copa Libertadores ou, quem sabe – e o andamento do campeonato é que vai definir isso – pelo título.
PALMEIRAS, FLAMENGO, SANTOS, ATLÉTICO MINEIRO, ATLÉTICO PARANAENSE, CORITIBA, SPORT RECIFE, VITÓRIA E CORITIBA: em luta por um padrão de jogo elevado e uma maior regularidade em busca de resultados positivos
Abaixo dos times que possuem reais chances de título, vejo Palmeiras, Flamengo, Santos e Atlético Mineiro, acompanhados de perto pelos paranaenses Atlético e Coritiba, mais Sport Recife, Vitória e Goiás. Estes times formam o “bolo” mais equilibrado do campeonato e dependendo do decorrer do ano e dos fatos diversos que irão acontecer, vão lutar para adquirir mais reforços e um padrão de jogo mais definido, visando alcançar resultados e surpreender com vaga na Copa Libertadores – o que será muito difícil mas não impossível – ou pelo menos na Copa Sul-Americana de 2010 – o que é bastante viável pela atualidade dos times. Alguns destes clubes, dependendo dos resultados, poderão correr risco de cair de divisão. Para evitar isso, deverão lutar até as últimas rodadas, em dezembro.
O Palmeiras é uma equipe comandada por um excelente e supercampeão treinador, mas mudou praticamente todo o time do ano passado. Os resultados, nessa conjuntura, normalmente podem demorar mais até aparecer. Não é fácil mudar boa parte de um elenco e já adquirir um padrão de jogo. Em campo, Edmílson, Cleiton Xavier, Diego Souza e o jovem talentoso Keirrison parecem estar bem acima da qualidade do restante do elenco, embora Marcos represente uma liderança do clube e Pierre seja um volante que tem mostrado bom jogo no meio-campo.
O Flamengo venceu o campeonato do Estado do Rio de Janeiro com Cuca na casamata, mas é um clube que recentemente tem notícias vinculadas a uma grave crise financeira, o que pode abalar negativamente o futuro desempenho da equipe no certame. Neste ponto, o título estadual pode dar uma amenizada nessa situação. Léo Moura, Juan, Kléberson e Ibson são grandes jogadores e teriam lugar em qualquer grande equipe do Brasil, mas esta grave crise financeira pode obrigar o clube a se desfazer de alguns deles. Além deles, destaque para o goleiro Bruno e o zagueiro Ronaldo Angelim. Fábio Luciano, grande zagueiro e capitão do time, está prestes a abandonar o futebol, o que será um grande desfalque para o Rubro Negro carioca, se esta decisão se concretizar. Além deles, Toró, Zé Roberto, Maxi, Obina e Josiel merecem a atenção dos adversários.
O Santos, vice-campeão paulista, apesar de ter alguns bons valores individuais, não é mais do que mediano enquanto equipe. Viu-se na final do campeonato estadual que o Santos “fez a maior força do mundo” e teve a sua melhor atuação possível. Neste alto nível de esforço, perdeu um jogo e empatou o outro, perdendo o título justamente. Eliminado precocemente da Copa do Brasil pelo CSA de Alagoas, o time da Vila Belmiro, sob o comando do bom e promissor Vagner Mancini, terá trabalho para montar uma boa estrutura de time. Possui bons jogadores, tais como Fabiano Eller, Léo, Triguinho, Madson, Neymar e Kleber Pereira. Além disso há outros talentos. Entretanto, são muitos jovens e poucos jogadores são realmente firmados, como Fabiano Eller e Léo, por exemplo. Isso prejudica a formatação da equipe em um momento um pouco conturbado e de cobranças por resultados, como ocorre atualmente.
Situação semelhante vive o Atlético Mineiro. Buscando reestruturação após muitos anos de dificuldades, o “Galo Mineiro” montou uma nova equipe, com bons jogadores. Mas a derrota para o Cruzeiro no campeonato estadual acaba por colocar um certo ar de dúvida ao trabalho que vem sendo realizado no time do técnico Émerson Leão – um dos responsáveis pela reestruturação. Uma derrota para uma equipe que vive momento diferenciado como o Cruzeiro não deveria servir como base para a instalação de uma crise interna, já que o momento atleticano é outro, é de reestruturação. Mas clássicos são assim: arrumam a casa e criam crises. Marcos, Leandro Almeida, Élder Granja, Júnior, Thiago Feltri, Renan, Lopes, Marques, Éder Luís e Diego Tardelli são alguns dos bons jogadores que tem a chance de, no Atlético Mineiro, desenvolver o futebol de que são capazes, fazendo aos poucos a fanática torcida atleticana voltar a comemorar grandes vitórias e títulos.
O Atlético Paranaense vem com o comando de Geninho, que conquistou com o clube o seu maior título: campeão brasileiro em 2001. Além de Geninho no banco de reservas, o time que venceu o campeonato paranaense conta com jogadores que podem se destacar, como Galatto, Nei, Valencia, Marcinho, Julio dos Santos e Rafael Moura.
O Sport Recife, que segue bem na Copa Libertadores, venceu o campeonato pernambucano de forma invicta. Magrão, Durval, Dutra, Andrade, Daniel Paulista, Paulo Baier, Luciano Henrique, Weldon e Ciro são alguns dos bons jogadores que Nelsinho Batista terá para escalar e tentar levar o Sport fazer história novamente.
O Goiás de Hélio dos Anjos tem um time que pode surpreender, contando com jogadores como Harlei, Vítor, Ramalho, Romerito, Felipe e Iarley, entre outros que podem surgir. Já conquistou o campeonato goiano deste ano com golaços de Iarley e Felipe na decisão e seu torcedor não quer que o time pare por aí.
O Vitória venceu o campeonato estadual baiano. Comandado por Paulo César Carpeggiani, o time tem jogadores como Luciano Almeida, Vanderson, Leandro Domingues, Jackson, Ramón, Neto Baiano e Nadson. Todos eles podem ser a base para a formação de uma boa equipe em busca de uma vaga na Copa Sul-Americana e visando a permanência do time na primeira divisão nacional, com uma boa colocação a ser vislumbrada neste campeonato.
O Coritiba, por sua vez, perdeu o campeonato paranaense. Entretanto, no ano de seu centenário, vem realizando uma boa campanha na Copa do Brasil, com grandes chances de chegar a uma fase semifinal e lutar, mais provavelmente contra Internacional ou Flamengo, por uma vaga na decisão. Para o campeonato brasileiro, o time do Couto Pereira vem com o técnico René Simões, que aceitou o desafio de treinar o time com o qual mais se identifica, visando buscar títulos e grandes vitórias. Para isso, o time conta com Edson Bastos, Pereira, Pedro Ken, Carlinhos Paraíba, Marlos, além da grande contratação do ano: Marcelinho Paraíba. Se tudo der certo para o time, pelo menos uma vaga na Copa Sul-Americana será possível.
NÁUTICO, SANTO ANDRÉ, GRÊMIO BARUERI E AVAÍ: em luta pela difícil permanência na primeira divisão nacional
O Náutico sofreu baixas e ficou mais fraco – em relação a ele próprio – se for comparado com o ano passado. O time pernambucano perdeu importantes jogadores, sem ter uma reposição à altura. Ruy, Wellington e Felipe, por exemplo, saíram do time, deixando-o menos competitivo. Nem mesmo a presença de jogadores como Carlinhos Bala, Gilmar em grande fase e o veterano Kuki parecem ser suficientes para o time dos Aflitos alcançar muitas vitórias. Waldemar Lemos, o comandante, terá problemas para armar a equipe deixando-a forte, comparando-a com os adversários que virão. A permanência na primeira divisão poderá ser considerada um título brasileiro para o clube. A vaga na Copa Sul-Americana, diante da atual conjuntura, poderá ser considerada um título de Copa Libertadores da América ou de mundial interclubes.
O Santo André, embora seja uma equipe que aposta na experiência de grandes jogadores na faixa etária entre os trinta e quarenta anos, corre riscos de queda. Dininho, Gustavo Nery, Fernando, Marcelinho Carioca e Rodrigo Fabri são jogadores que já tiveram sua bela história no futebol. E podem seguir fazendo um bom papel, ajudando os demais atletas do time – comandados pelo ex-goleiro Sérgio Guedes – a montar um time razoável, lutando pela permanência na série A nacional e, quem sabe, com muita dificuldade, por uma vaga na Copa Sul-Americana.
O Grêmio Barueri, por sua vez, é estreante na competição. O técnico Estevam Soares deverá ter muito trabalho. O time de Barueri ficou bem colocado no campeonato paulista, mas a realidade do campeonato brasileiro é bem diferente. O goleiro Márcio, o zagueiro André Luiz, o lateral Márcio Careca e os atacantes Thiago Humberto e Basílio são alguns dos mais conhecidos jogadores do time que deverá, também com muita dificuldade, lutar com todas as suas forças para permanecer na série A nacional.
O Avaí, que acaba de vencer o campeonato estadual de Santa Catarina, vem comandado pelo ex-craque Silas, sonhando permanecer na primeira divisão do campeonato brasileiro. Eduardo Martini, Émerson, Marquinhos e Evando são alguns dos principais nomes do time catarinense, que irá lutar bravamente por uma bonita campanha, onde a permanência na série A, em um primeiro ano de disputa após a recente subida, já poderá ser considerada uma grande conquista.
ABERTURA PARA DEBATE: considerações finais e início da troca de idéias
Logicamente, isto é uma análise inicial. Muitos treinadores serão demitidos, outros serão contratados e mudarão a forma das equipes se postarem em campo. Muitos jogadores serão negociados e irão enfraquecer e fortalecer elencos. Muitos jovens talentos poderão aparecer e entrar nas equipes, mudando a “cara” e a forma de cada time jogar. Muitas equipes poderão entrar em crise, outros clubes poderão se solidificar. Mas como destaco desde o início, é uma análise inicial de elencos e de momento anímico atual, elaborada a uma semana do início do campeonato de futebol mais disputado do planeta. Fica a opinião exposta para debate.
Finalizo a análise com uma grande saudação e com os votos de um ótimo campeonato brasileiro a todos os analistas, críticos, torcedores, treinadores e atletas!
EM JOGO: fatos e quebra de tabus
O campeonato deste ano, antes mesmo de começar, é marcado por muitos fatos importantes, entre eles: a volta do Corinthians à disputa da primeira divisão, após o título da série B em 2008; é a primeira edição do certame que terá a ausência do tradicional e tetra-campeão Vasco da Gama, rebaixado à segunda divisão no ano passado; o São Paulo estará lutando pelo inédito tetra-campeonato consecutivo, sendo o adversário a ser batido por todos. Estes são apenas alguns dos fatos e tabus em disputa, o que vai engrandecer o campeonato.
DISPUTA: fórmula e vagas em disputa
Os vinte clubes participantes jogarão, da mesma forma que o “brasileirão” é disputado desde 2003, no sistema de “todos contra todos” em jogos de “ida e volta”. Após cada equipe cumprir seus trinta e oito jogos, em dezembro deste ano, vamos conhecer o campeão brasileiro – que será a equipe que somar mais pontos, bem como os demais representantes brasileiros classificados para a Copa Libertadores da América de 2010 e, por fim, se definirão as equipes classificadas para a Copa Sul-Americana e os quatro times que serão relegados à série B no ano seguinte.
FORMA DA ANÁLISE: fatores considerados para a elaboração dos tópicos expostos para debate
Em uma análise de momento, é importante destacar que o campeonato nacional começa na próxima semana. Entretanto, a realidade de hoje pode mudar completamente daqui há alguns meses, quando a já famosa “janela de transferências” de jogadores para o futebol europeu estará aberta, no meio da temporada. Esta “janela” pode desfalcar times favoritos, bem como reforçar equipes já candidatas ao título, e também fortalecer times que no início da disputa podem ser considerados inferiores a outros.
Muitos fatores vão definir ao final da temporada o campeão brasileiro. Para ser campeão nacional, em um campeonato longo, é preciso o clube ter um elenco com várias opções diferenciadas para as situações distintas que irão se apresentar, bem como é necessário o time ter regularidade. Logicamente, ter elenco e não ter regularidade, deixando de apresentar resultados, poderá acabar por transformar o ligeiro favoritismo de uma equipe em decepção. Ao mesmo tempo, sem ter um grupo forte, é difícil se manter regular e buscar recuperação em momentos de dificuldade – lesões, suspensões, negociações de jogadores, seqüência negativa de derrotas – que poderão ocorrer com todas as vinte equipes nos próximos, aproximadamente, oito meses. E é com base nisso que elaborei a análise exposta a seguir, visando um debate de opiniões entre torcedores e analistas.
Sei muito bem da exposição que uma análise desta natureza causa a quem descreve estas informações e as apresenta. Isso porque, após o andamento e o término do campeonato, fica mais fácil se tirar conclusões e elaborar análises com base em fatos concretos. Já elaborar uma análise neste sentido antes do campeonato poderá causar críticas futuras após termos os resultados solidificados. E é para isso que estou preparado e fico a disposição para o debate aberto.
SÃO PAULO, INTERNACIONAL, CRUZEIRO E FLUMINENSE: grandes e principais favoritos ao título
Se forem analisados os elencos de cada clube participante – como aqui proponho – atualmente Internacional e São Paulo estão, novamente, em um patamar acima dos demais times, seguidos de perto por Cruzeiro e Fluminense.
O São Paulo é o time a ser batido no “brasileirão” 2009. Busca o tetra-campeonato brasileiro de forma consecutiva e segue com Muricy Ramalho no comando. Foi o time brasileiro que mais se reforçou para as competições deste ano. Wagner Diniz, Júnior César, Arouca e Washington são apenas algumas das boas contratações que o time agregou a um elenco supercampeão e qualificado, que já contava com os talentosos Miranda, Jorge Wagner, Hernanes, Richarlyson, Borges, Dagoberto, entre outros. Em 2009, apesar da derrota no campeonato paulista, o São Paulo segue firme na luta pelo quarto título da história do clube na Libertadores da América e na luta por mais um título nacional.
O Internacional manteve a base do time campeão da Copa Sul-Americana de 2008 e já conquistou o título gaúcho de forma invicta, jogando um futebol de velocidade, habilidade e objetividade. Segue firme na Copa do Brasil e agregou os talentos de Kleber, além de Alecsandro e Giuliano, a um time já recheado de jogadores diferenciados, tais como o jovem talentoso Sandro, Magrão, Guiñazú, D’Alessandro, Nilmar, Taison e tantos outros. É um time que ainda não enfrentou em 2009 adversários de qualidade elevada. Apesar disso, é visível a qualidade do elenco e do futebol apresentado. Assim, o time deverá lutar no campeonato brasileiro, mostrando seu favoritismo em campo.
O Cruzeiro, por sua vez, tem uma boa equipe titular e vem bem na Copa Libertadores, além de ter sido campeão mineiro invicto. Destaques para os diferenciados Ramires e Kleber, além de Jancarlos, Sorín, Marquinhos Paraná, Gérson Magrão, Wagner e Wellington Paulista. Na casamata, Adílson Batista comanda o time celeste na luta por mais um título brasileiro.
Já o Fluminense vem com Carlos Alberto Parreira no comando de uma equipe que tem um forte patrocínio, que é responsável, em parte, pelas contratações de peso, como Thiago Neves – que tem situação ainda indefinida para o restante da temporada – e Fred, que é um artilheiro nato, relativamente jovem e que retorna da Europa com sede de gols. Juntando a eles o goleiro Fernando Henrique, mais Edcarlos, Luiz Alberto, Tartá, Darío Conca, Leandro Amaral e outros talentos, o tricolor carioca pode ser considerado, inicialmente, favorito. Para consolidar isso, terá de mostrar trabalho e resultados em campo.
GRÊMIO, CORINTHIANS E BOTAFOGO: solidificados em busca de uma vaga na Copa Libertadores da América e, de acordo com o andamento do campeonato, prováveis postulantes a disputar o título
Com reforços pontuais sendo adquiridos no decorrer da temporada, o Grêmio se credencia, neste momento, para ser o quinto elenco mais forte do campeonato, seguido por Corinthians e Botafogo. Com a derrota antecipada no campeonato gaúcho, o Grêmio teve a melhor campanha de toda a Copa Libertadores na primeira fase. Ignorando a questão dos adversários fragilizados que o tricolor gaúcho enfrentou na competição, é importante que se diga que os reforços do experiente volante Túlio, mais o lateral Joílson, deixam o time que será comandado – comentários diversos da imprensa – pelo excelente e campeão Paulo Autuori, mais forte. Victor, Léo, Jadílson, Willian Magrão, Douglas Costa, Souza e Maxi López merecem atenção e, além disso, há outros jogadores no elenco com capacidade de, se estiverem em um bom momento, serem diferenciados, o exemplo maior disso é o goleador Alex Mineiro, atualmente na reserva do time.
Já o Corinthians comandado pelo promissor e ao mesmo tempo excelente Mano Menezes, vem recuperando sua auto-estima. Recém chegado da série B, o Corinthians agregou Ronaldo Nazário, o “Fenômeno”, a um elenco fechado que aparentemente busca a realização de seus objetivos de forma bastante focada. O time de Parque São Jorge que já havia sido vice-campeão da Copa do Brasil antes mesmo de vencer a série B nacional, acaba de vencer o forte campeonato paulista de forma invicta e segue relativamente bem na Copa do Brasil deste ano. Além de Ronaldo Nazário, o time conta com o bom goleiro Felipe, os defensores Alessandro, William e André Santos, e os avançados Douglas e Dentinho, entre outros jovens valores.
O Botafogo vem em um trabalho de reestruturação do clube. Este trabalho, cedo ou tarde, dará resultados. É dito que o clube atualmente paga os salários em dia e, apesar de perder o título estadual para o Flamengo, vejo o Botafogo sob o comando de Ney Franco, como um dos times que podem surpreender no campeonato. Os defensores Juninho e Teco, os meias Fahel, Léo Silva, Túlio Souza e Maicosuel, além dos atacantes Reinaldo e Victor Simões, podem ajudar o time da “Estrela Solitária” a voltar a brilhar. Todos estes times citados acima, dependendo do decorrer do campeonato, reforços adquiridos e vitórias conquistadas, podem lutar tranqüilamente por vaga na Copa Libertadores ou, quem sabe – e o andamento do campeonato é que vai definir isso – pelo título.
PALMEIRAS, FLAMENGO, SANTOS, ATLÉTICO MINEIRO, ATLÉTICO PARANAENSE, CORITIBA, SPORT RECIFE, VITÓRIA E CORITIBA: em luta por um padrão de jogo elevado e uma maior regularidade em busca de resultados positivos
Abaixo dos times que possuem reais chances de título, vejo Palmeiras, Flamengo, Santos e Atlético Mineiro, acompanhados de perto pelos paranaenses Atlético e Coritiba, mais Sport Recife, Vitória e Goiás. Estes times formam o “bolo” mais equilibrado do campeonato e dependendo do decorrer do ano e dos fatos diversos que irão acontecer, vão lutar para adquirir mais reforços e um padrão de jogo mais definido, visando alcançar resultados e surpreender com vaga na Copa Libertadores – o que será muito difícil mas não impossível – ou pelo menos na Copa Sul-Americana de 2010 – o que é bastante viável pela atualidade dos times. Alguns destes clubes, dependendo dos resultados, poderão correr risco de cair de divisão. Para evitar isso, deverão lutar até as últimas rodadas, em dezembro.
O Palmeiras é uma equipe comandada por um excelente e supercampeão treinador, mas mudou praticamente todo o time do ano passado. Os resultados, nessa conjuntura, normalmente podem demorar mais até aparecer. Não é fácil mudar boa parte de um elenco e já adquirir um padrão de jogo. Em campo, Edmílson, Cleiton Xavier, Diego Souza e o jovem talentoso Keirrison parecem estar bem acima da qualidade do restante do elenco, embora Marcos represente uma liderança do clube e Pierre seja um volante que tem mostrado bom jogo no meio-campo.
O Flamengo venceu o campeonato do Estado do Rio de Janeiro com Cuca na casamata, mas é um clube que recentemente tem notícias vinculadas a uma grave crise financeira, o que pode abalar negativamente o futuro desempenho da equipe no certame. Neste ponto, o título estadual pode dar uma amenizada nessa situação. Léo Moura, Juan, Kléberson e Ibson são grandes jogadores e teriam lugar em qualquer grande equipe do Brasil, mas esta grave crise financeira pode obrigar o clube a se desfazer de alguns deles. Além deles, destaque para o goleiro Bruno e o zagueiro Ronaldo Angelim. Fábio Luciano, grande zagueiro e capitão do time, está prestes a abandonar o futebol, o que será um grande desfalque para o Rubro Negro carioca, se esta decisão se concretizar. Além deles, Toró, Zé Roberto, Maxi, Obina e Josiel merecem a atenção dos adversários.
O Santos, vice-campeão paulista, apesar de ter alguns bons valores individuais, não é mais do que mediano enquanto equipe. Viu-se na final do campeonato estadual que o Santos “fez a maior força do mundo” e teve a sua melhor atuação possível. Neste alto nível de esforço, perdeu um jogo e empatou o outro, perdendo o título justamente. Eliminado precocemente da Copa do Brasil pelo CSA de Alagoas, o time da Vila Belmiro, sob o comando do bom e promissor Vagner Mancini, terá trabalho para montar uma boa estrutura de time. Possui bons jogadores, tais como Fabiano Eller, Léo, Triguinho, Madson, Neymar e Kleber Pereira. Além disso há outros talentos. Entretanto, são muitos jovens e poucos jogadores são realmente firmados, como Fabiano Eller e Léo, por exemplo. Isso prejudica a formatação da equipe em um momento um pouco conturbado e de cobranças por resultados, como ocorre atualmente.
Situação semelhante vive o Atlético Mineiro. Buscando reestruturação após muitos anos de dificuldades, o “Galo Mineiro” montou uma nova equipe, com bons jogadores. Mas a derrota para o Cruzeiro no campeonato estadual acaba por colocar um certo ar de dúvida ao trabalho que vem sendo realizado no time do técnico Émerson Leão – um dos responsáveis pela reestruturação. Uma derrota para uma equipe que vive momento diferenciado como o Cruzeiro não deveria servir como base para a instalação de uma crise interna, já que o momento atleticano é outro, é de reestruturação. Mas clássicos são assim: arrumam a casa e criam crises. Marcos, Leandro Almeida, Élder Granja, Júnior, Thiago Feltri, Renan, Lopes, Marques, Éder Luís e Diego Tardelli são alguns dos bons jogadores que tem a chance de, no Atlético Mineiro, desenvolver o futebol de que são capazes, fazendo aos poucos a fanática torcida atleticana voltar a comemorar grandes vitórias e títulos.
O Atlético Paranaense vem com o comando de Geninho, que conquistou com o clube o seu maior título: campeão brasileiro em 2001. Além de Geninho no banco de reservas, o time que venceu o campeonato paranaense conta com jogadores que podem se destacar, como Galatto, Nei, Valencia, Marcinho, Julio dos Santos e Rafael Moura.
O Sport Recife, que segue bem na Copa Libertadores, venceu o campeonato pernambucano de forma invicta. Magrão, Durval, Dutra, Andrade, Daniel Paulista, Paulo Baier, Luciano Henrique, Weldon e Ciro são alguns dos bons jogadores que Nelsinho Batista terá para escalar e tentar levar o Sport fazer história novamente.
O Goiás de Hélio dos Anjos tem um time que pode surpreender, contando com jogadores como Harlei, Vítor, Ramalho, Romerito, Felipe e Iarley, entre outros que podem surgir. Já conquistou o campeonato goiano deste ano com golaços de Iarley e Felipe na decisão e seu torcedor não quer que o time pare por aí.
O Vitória venceu o campeonato estadual baiano. Comandado por Paulo César Carpeggiani, o time tem jogadores como Luciano Almeida, Vanderson, Leandro Domingues, Jackson, Ramón, Neto Baiano e Nadson. Todos eles podem ser a base para a formação de uma boa equipe em busca de uma vaga na Copa Sul-Americana e visando a permanência do time na primeira divisão nacional, com uma boa colocação a ser vislumbrada neste campeonato.
O Coritiba, por sua vez, perdeu o campeonato paranaense. Entretanto, no ano de seu centenário, vem realizando uma boa campanha na Copa do Brasil, com grandes chances de chegar a uma fase semifinal e lutar, mais provavelmente contra Internacional ou Flamengo, por uma vaga na decisão. Para o campeonato brasileiro, o time do Couto Pereira vem com o técnico René Simões, que aceitou o desafio de treinar o time com o qual mais se identifica, visando buscar títulos e grandes vitórias. Para isso, o time conta com Edson Bastos, Pereira, Pedro Ken, Carlinhos Paraíba, Marlos, além da grande contratação do ano: Marcelinho Paraíba. Se tudo der certo para o time, pelo menos uma vaga na Copa Sul-Americana será possível.
NÁUTICO, SANTO ANDRÉ, GRÊMIO BARUERI E AVAÍ: em luta pela difícil permanência na primeira divisão nacional
O Náutico sofreu baixas e ficou mais fraco – em relação a ele próprio – se for comparado com o ano passado. O time pernambucano perdeu importantes jogadores, sem ter uma reposição à altura. Ruy, Wellington e Felipe, por exemplo, saíram do time, deixando-o menos competitivo. Nem mesmo a presença de jogadores como Carlinhos Bala, Gilmar em grande fase e o veterano Kuki parecem ser suficientes para o time dos Aflitos alcançar muitas vitórias. Waldemar Lemos, o comandante, terá problemas para armar a equipe deixando-a forte, comparando-a com os adversários que virão. A permanência na primeira divisão poderá ser considerada um título brasileiro para o clube. A vaga na Copa Sul-Americana, diante da atual conjuntura, poderá ser considerada um título de Copa Libertadores da América ou de mundial interclubes.
O Santo André, embora seja uma equipe que aposta na experiência de grandes jogadores na faixa etária entre os trinta e quarenta anos, corre riscos de queda. Dininho, Gustavo Nery, Fernando, Marcelinho Carioca e Rodrigo Fabri são jogadores que já tiveram sua bela história no futebol. E podem seguir fazendo um bom papel, ajudando os demais atletas do time – comandados pelo ex-goleiro Sérgio Guedes – a montar um time razoável, lutando pela permanência na série A nacional e, quem sabe, com muita dificuldade, por uma vaga na Copa Sul-Americana.
O Grêmio Barueri, por sua vez, é estreante na competição. O técnico Estevam Soares deverá ter muito trabalho. O time de Barueri ficou bem colocado no campeonato paulista, mas a realidade do campeonato brasileiro é bem diferente. O goleiro Márcio, o zagueiro André Luiz, o lateral Márcio Careca e os atacantes Thiago Humberto e Basílio são alguns dos mais conhecidos jogadores do time que deverá, também com muita dificuldade, lutar com todas as suas forças para permanecer na série A nacional.
O Avaí, que acaba de vencer o campeonato estadual de Santa Catarina, vem comandado pelo ex-craque Silas, sonhando permanecer na primeira divisão do campeonato brasileiro. Eduardo Martini, Émerson, Marquinhos e Evando são alguns dos principais nomes do time catarinense, que irá lutar bravamente por uma bonita campanha, onde a permanência na série A, em um primeiro ano de disputa após a recente subida, já poderá ser considerada uma grande conquista.
ABERTURA PARA DEBATE: considerações finais e início da troca de idéias
Logicamente, isto é uma análise inicial. Muitos treinadores serão demitidos, outros serão contratados e mudarão a forma das equipes se postarem em campo. Muitos jogadores serão negociados e irão enfraquecer e fortalecer elencos. Muitos jovens talentos poderão aparecer e entrar nas equipes, mudando a “cara” e a forma de cada time jogar. Muitas equipes poderão entrar em crise, outros clubes poderão se solidificar. Mas como destaco desde o início, é uma análise inicial de elencos e de momento anímico atual, elaborada a uma semana do início do campeonato de futebol mais disputado do planeta. Fica a opinião exposta para debate.
Finalizo a análise com uma grande saudação e com os votos de um ótimo campeonato brasileiro a todos os analistas, críticos, torcedores, treinadores e atletas!
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