20 de novembro de 2008

CONSTATAÇÕES - Internacional 4x0 Chivas Guadalajara

TORCIDA: Espetacular! A homenagem à Dallegrave, histórico e vencedor dirigente falecido dias atrás, foi algo impressionante. Antes da partida, gritos de “Dale, Dallegrave” foram cantados pela massa. No instante do minuto de silencio, antes da bola rolar, o estádio inteiro aplaudiu com intensidade o dirigente, e os gritos de saudação e agradecimento foram ensurdecedores. No decorrer da partida, uma intensa “Ola”, que deu a volta no estádio umas cinco vezes ininterruptas, embelezou o espetáculo.

TIME DO INTER EM CAMPO: Todos foram bem. Álvaro, Índio, Bolívar. Todos. Mas vale um destaque especial para Guiñazú, o guerreiro de sempre. Taison e Marcão (que estava “escanteado”) foram outras boas surpresas da partida. Taison chamou o jogo para si. Marcão também. Foi muito bem em suas decidas ao campo de ataque. Nilmar foi excelente, marcando dois gols e tendo intensa movimentação. D’Alessandro, por sua vez, simplesmente acabou com o jogo. Destruiu, mais uma vez. Aos poucos, vai surgindo uma nova figura que poderá liderar a equipe colorada na busca por novos títulos.

ADVERSÁRIO: Se o Chivas Guadalajara não é uma das sete maravilhas do mundo, em se falando de sua equipe, também não é de se desrespeitar. O time não jogou no Beira-Rio, não por sua falta de qualidade. Prefiro destacar os pontos positivos do Internacional que, com qualidade e empenho, não deixou o time mexicano impor seu jogo em Porto Alegre. Na noite de ontem, Inter “calou” a maior torcida do México – e fez a alegria dos seus rivais.

CLIMA DO JOGO: Ao mesmo tempo que o clima entre os torcedores era de decisão antes da partida, na medida que o jogo foi transcorrendo, parecia que víamos cenas em que o time apenas cumpria seu papel de forma protocolar – mas com qualidade. A sensação era de que essa vitória estupenda estava escrita e era questão de tempo e paciência para os gols saírem.

EXPECTATIVA: Fica a grande expectativa pela busca incessante ao troféu da Copa Sul-Americana, e os benefícios que este título trará: premiação financeira, status, crescimento da marca Internacional, disputa da Recopa e – quem sabe – uma vaga na Libertadores.

ADVERSÁRIO DA DECISÃO: Hoje conheceremos o outro grande finalista da Copa Sul-Americana de 2008. Estudiantes e Argentinos Juniors se enfrentam em La Plata, com a vantagem do “zero a zero” para o time da casa. Digamos que, na Argentina, existem cinco clubes grandes. O Estudiantes é um clube médio da Argentina (em se falando de grandeza, torcida, entre outros aspectos). Já o Argentinos Juniors, é um clube menor, neste quesito. Clubes grandes ou médios à parte, o fato é que quem torce por estes dois clubes é fanático ao extremo. E ambos os times tem muita tradição.

ARGENTINOS JUNIORS: O clube revelou, entre tantos talentos, simplesmente Diego Armando Maradona, que empresta seu nome ao acanhado estádio do clube. A equipe do Bairro “La Paternal” teve seus maiores momentos na primeira metade da década de 1980, onde conquistou seus principais títulos, entre eles, a Taça Libertadores da América, em 1985.

ESTUDIANTES: O clube de La Plata é um dos mais tradicionais do futebol sul-americano. Para se ter idéia de sua fama, no ano de 1970 o Estudiantes tornou-se o maior campeão da Libertadores da América, até aquele momento. Conquistou naquele ano seu terceiro – e último – título da competição, o que faz o clube ter uma vontade fora do comum em erguer esta Copa Sul-Americana. Na Argentina, o clube também conquistou, algumas vezes, o campeonato nacional. No atual elenco, destaque especial para Verón. O veterano craque voltou para o clube onde começou sua carreira. Teve passagens de sucesso pela Europa e pela seleção argentina. Agora, o “bom filho a casa retornou”.

Quem será o adversário? Quem você prefere? Eu, sinceramente, não escolho. Eu prefiro a taça, contra quem ela vier! Força, Inter!

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