Por Luciano Bonfoco Patussi
04 de agosto de 2010
Sem conseguir pregar os olhos durante semanas, acordamos. Sem sono, sem fome e sem sede, apenas desejamos mais uma taça. No ar, paira a expectativa de mais uma glória que se avizinha. Quem viveu anos de devoção junto ao Clube do Povo só tem a agradecer. Erguer os braços ao céu. O Internacional, se eliminar o São Paulo, estará na final da Copa Libertadores da América mais uma vez. Além disso, carimbará no coração de cada um dos seus milhões de torcedores o passaporte para jogar o Mundial Interclubes da FIFA ao final da temporada.
Entretanto, não ousemos pensar que será fácil. Jamais. Será muito difícil, assim como sempre foi em grandes decisões. Há um ditado popular que diz, mais ou menos, “de onde menos se espera, daí mesmo é que não sai nada”. Este ditado não vale, em hipótese alguma, para o São Paulo Futebol Clube, nosso tradicional adversário. O Tricolor do Morumbi tem um elenco calejado neste tipo de disputa que o mundo inteiro gosta de assistir. Jogadores de qualidade estarão mais motivados do que nunca para, vestidos de branco, dar a volta por cima e enterrar o mau momento da equipe. Justamente contra o Inter.
Em contrapartida, do outro lado da disputa, estarão onze camisas rubras. Não será possível distinguir fisionomias em campo. Veremos onze homens vestidos de vermelho. Apenas isso. Mas como nem tudo são flores, urros fantasmagóricos serão ouvidos das trevas e com uma intensidade mais forte do que nunca. Estes zumbis tentarão nos puxar em direção ao inferno, "rebaixando" nosso sentimento de confiança. Acredite, estes seres estarão, na hora derradeira, por todos os lados. Travestidos de azul!
Porém, quem crê na força dessas onze camisas vermelhas pode se considerar o mais feliz, orgulhoso e poderoso torcedor do mundo. Só isso basta. O resultado, em campo, será fruto do esforço de nossos jogadores e de nossa crença. A vitória será mero detalhe. O esforço, a paixão e a tradição é o que mais nos orgulha. Sempre foi assim. Pela paz, o branco! Pelo amor, o vermelho! A mistura de raças e crenças é que torna o Inter popular. Essa receita é que faz, o Inter, ser querido pelo povo.
Independentemente de vitórias, o que mais importa é vestirmos a camisa vermelha e mostrarmos para o mundo inteiro o que é ser Internacional. Independentemente de resultados obtidos, isso é o Inter! Contra isso, não há zumbi capaz de lutar! Cantemos com toda força e com todo amor a nossa oração, o Celeiro de Ases. Eles desistirão!
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Um comentário:
Lindo, lindo ...Ó Internacional que eu vivo a exaltar... Te amo eternamente.Nat.Oliveira
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