15 de dezembro de 2020

Inter: eleições 2020

Por: Luciano Bonfoco Patussi - 15 de dezembro de 2020 

Está aberto o período de votação para o Conselho de Gestão (mandato 2021-2023) e para a renovação de 150 cadeiras do Conselho Deliberativo (mandato 2021-2026) do Sport Club Internacional. Se você é associado desde o final de 2019 e está em dia com suas mensalidades até 31/10/2020, acesse e vote: 

https://vota.internacional.com.br/

Informo aos leitores que, pela primeira vez, participarei do pleito eleitoral colorado. Infelizmente, a eleição não está sendo um exemplo da forma como o clube deve ser gerido e, muito menos, da tolerância ao debate de ideias, visto que na divergência respeitosa, é que o clube receberá novos pontos de vista, crescendo novamente enquanto instituição.

Como vocês estão acompanhando no noticiário, estas eleições estão fazendo o clube virar piada nacional, com erros, desmandos, descumprimento de regras, acusações, processos e cassações – tudo em menor ou maior gravidade, oriundo de praticamente todos os lados participantes! Precisamos mudar isso imediatamente, pois, a guerra política pelo poder tem feito com que todas as questões anteriormente citadas, estejam se sobressaindo ao principal ponto a ser considerado em uma eleição: DEBATE DE PROPOSTAS!

Em se falando de minha atuação enquanto sócio: em dezembro de 2016, poucos dias após a queda colorada para a segunda divisão nacional, me associei ao clube e, no início de 2017, criei o Movimento Inter Nacional (MINN) junto a alguns poucos amigos colorados. A ideia deste grupo era dar voz às nossas ideias de futebol, levando opiniões à mídia esportiva e aos torcedores de modo geral. A pauta sempre foi promover debate! Nunca nos achamos donos da verdade, mas entendemos que era bacana fazer parte daquele momento do clube, de alguma forma – dentro das limitações individuais de cada um dos componentes.

Desde então, passei a acompanhar as eleições do Internacional com uma visão mais crítica do que possuía anos atrás, procurando me inteirar sobre temas importantes. Participei da reforma estatutária mais recente, sendo um dos associados que encaminhou proposta ao Conselho Deliberativo – como pode ser lido em: 

http://inter-clubedopovo.blogspot.com/2019/07/proposta-de-alteracao-estatutaria.html

O tempo passou e, diante de algumas publicações realizadas nos últimos anos, acabei “sendo visto” e convidado pelo Marcelo Souza, integrante do Movimento Sócio Deliberativo, para participar da eleição de 2020, compondo a Chapa 10 – Surge o Amanhã. Em um primeiro instante, agradeci a lembrança, informando que não tinha o pensamento de atuar como Conselheiro. Todavia, fui convidado a conhecer as ideias presencialmente, em reunião ocorrida há poucas semanas. Compareci e, durante a referida oportunidade, conheci pessoalmente o Marcelo Souza, o Felipe Assunção e o Gérson Finkler, entre outras pessoas. Eles expuseram as propostas do grupo para o Internacional. Como o convite permaneceu “de pé”, finalmente aceitei participar, inicialmente apenas compondo a chapa, mas impondo duas condições:

Primeiramente, pouco importava minha posição na nominata. No ato, deixei claro que não me associaria ao movimento. Ou seja, não seria um integrante mensalista ou colaborador financeiro de qualquer grupo político de futebol – visto que até mesmo no MINN, não pagamos mensalidade. A segunda condição foi que, caso venha a ser eleito – por mais difícil que isso seja devido ao percentual de votos necessário para ultrapassar a cláusula de barreira, paralelo a minha posição na nominata – serei um conselheiro independente, não tendo vínculo a qualquer grupo durante minhas decisões. Conselheiro deve ser independente, em minha visão! As condições foram aceitas e, desta forma, estou concorrendo!

Em pouco tempo envolvido na campanha, já visualizei alguns pontos onde o clube precisa melhorar, e muito! Passei a achar simplesmente absurdo o fato de o clube ter 300 conselheiros eleitos, sendo que boa parcela não é participativa, e hoje existem pessoas elaborando estatísticas comprobatórias deste fato. Além do mais, para concorrer ao pleito, cada chapa necessita inscrever 165 nomes, sendo 150 imprescindíveis para o caso de o grupo obter 100% das cadeiras eletivas, mais 15 suplentes para, justamente, suprir qualquer possível problema com algum dos 150 nomes principais. Esse número é absurdo! É muita gente! Algo desnecessário e que não ajuda o clube em absolutamente nada. Esse número ajuda apenas a “esconder” determinadas tomadas de decisão, pois é mais fácil se eximir em um universo de trezentos e poucos nomes, do que, por exemplo, debater profundamente entre 50 ou 80 pessoas. Enfim...

No atual cenário em que vivemos, é humanamente impossível juntar um grupo de 165 pessoas com interesse real na política do Internacional e, ao mesmo tempo, com pensamento similar. Ter a visão disso, participando da campanha, me fez acreditar que o Internacional não precisa ter 300 conselheiros eleitos. Pois, todos os grupos, sem exceção, acabam obrigados a compor nominata, com nomes que muitas vezes são desconhecidos dos gestores de cada movimento. E isso é um dos pontos que, caso eleito, irei propor. Obviamente, será difícil alterar isso, em função de que, diminuir o número de eleitos, é algo que passa exclusivamente pelo Conselho Deliberativo. Eles votarão “contra eles”, visto que recentemente aumentaram seu próprio período de mandato, de 4 para 6 anos? Acho difícil. Mas, é preciso debater essa questão!

Todavia, há muitos outros pontos com maior urgência de debate e solução, como a questão que envolve a exclusão da Cláusula de Barreira nas eleições, o Centro de Treinamentos e como isso será conduzido, o crescimento e a importância do Futebol Feminino e de que modo o clube tratará este tema da forma que ele merece, além da fiscalização que deve ser praxe para que o Conselho Deliberativo seja um órgão respeitado pela diretoria.

Este será meu compromisso. Caso eleito, debaterei essas questões e votarei em favor do clube e do torcedor associado, sempre! Sem conchavos. Sem dependência. Sem “rabo preso”.

Fica um convite ao torcedor associado. Conheça as ideias do grupo que me convidou a participar da eleição, através da página www.surgeoamanha.com.br. A votação ocorrerá dia 15 de dezembro de 2020. Escolha seu presidente e seus vices e vote neles para o Conselho de Gestão, ou então anule seu voto em sinal de protesto pelo atual momento do clube. Mas, para o Conselho Deliberativo, cruze seu voto. Vote em uma chapa diferente de sua escolha para presidente. E, se gostar das ideias do SURGE O AMANHÃ, convido a VOTAR CHAPA 10, para que o Conselho Deliberativo volte a ser um órgão mais propositivo e mais fiscalizador!

Mas, e se tu, associado, não te identificares com as propostas da CHAPA 10 para esta eleição? Escolha alguma outra chapa que também represente REAL OPOSIÇÃO e vote nela! Pois, é preciso uma ruptura no histórico dos últimos 18 anos de gestão das mesmas ideias e das mesmas pessoas. Gestão com sucessos e também fracassos e declínio! A alternância no poder representa democracia e é salutar para o clube, visando sua evolução! Pelo amanhã do Inter! Pelo futuro de nossos filhos!

4 de junho de 2020

Questionamentos: transparência na reforma do Ginásio Gigantinho

Por: Luciano Bonfoco Patussi
04 de junho de 2020

Em meio à pandemia do novo coronavírus que assola o planeta, percebo estar vindo à tona, uma movimentação no sentido de agilizar uma pauta importante relativa ao Sport Club Internacional: REFORMA DO GINÁSIO GIGANTINHO.

Nada mais natural do que o clube buscar parcerias para viabilizar a reforma, desonerando ao máximo o seu caixa, dando vida nova ao patrimônio da instituição. Concordo com a busca por alternativas viáveis economicamente.

Porém, discordo veementemente sobre a forma como determinadas questões são divulgadas. Não apenas, no Internacional, mas nos grandes clubes brasileiros, de modo geral. Explico:

Já não é suficiente o fato de presidentes e vices não serem oficialmente remunerados, passando a imagem de prestadores de favor aos clubes de futebol que possuem orçamentos milionários – falta de remuneração que é importante para quem lá está, pois “elimina a concorrência” aos cargos diretivos, enraizando sua atuação junto ao clube; não basta, ainda, a torcida ter que acatar questões que envolvem determinadas cláusulas de confidencialidade em “n” contratos de atletas e parceiros, com intuito de proteger (esconder?) os envolvidos nas negociações; agora, aparecem empresas ou associações que, do nada, surgem em Porto Alegre/RS para fazer negócios com o Internacional.

Sendo mais específico na minha colocação: creio que todo associado do Internacional gostaria de ter informações concretas sobre as empresas interessadas na REFORMA DO GINÁSIO GIGANTINHO. Não falo apenas de números envolvidos e publicados em reportagens pouco esclarecedoras na mídia esportiva de modo geral. Falo de nomes!

Quais são as empresas interessadas em apresentar proposta para esta parceria? Questiono não apenas a razão social, nem mesmo o CNPJ, tampouco as suas associadas – pois provavelmente essas empresas possuem muitas outras associadas, por vezes anônimas! Falo sobre nomes! Pessoa física! CPF! Como chegaram ao Internacional? Quais empresas compõem os grupos que apresentarão proposta ao clube, visando atuar na reforma proposta? Quais seus referenciais de obras realizadas no mercado?

Por qual motivo, penso em todas essas questões? Simplesmente, porque enquanto associado do clube, desejo obter informações! Gostaria de ver esse tema e esses questionamentos na mídia esportiva e nos movimentos políticos do Internacional, sendo debatidos - publicamente! Acho que é um direito “moral” do torcedor associado, ter essas informações.

Me chama atenção o fato de uma empresa de Portugal, a qual pesquisei e não localizei qualquer referência na web, ser uma das interessadas na REFORMA DO GINÁSIO GIGANTINHO. Talvez eu não tenha localizado informações, por minha incompetência de pesquisador sobre investimentos portugueses. Tenho sido mais efetivo em pesquisas locais e também sobre o leste europeu! Enfim...

A que custo se dará essa reforma, quando sair do papel? Mas, o principal: com qual indicação, “investidores internacionais” chegaram até o GINÁSIO GIGANTINHO, a fim de apresentar proposta? Quais serão os reais beneficiários?

É proibido o associado ter este tipo de informação?

O Conselho Deliberativo está tendo este tipo de informação detalhada? Ou está obtendo acesso apenas a números genéricos, mesmo a contragosto da cúpula?

Por qual motivo, a restrição às informações detalhadas é preocupante? Antigamente, quando as pesquisas na Internet não eram tão amplas quanto na atualidade, algumas negociações (ou tentativas) eram empurradas “goela abaixo” do torcedor, sem maiores questionamentos.

Quem não recorda da “tentativa de desvalorizar” o Parque Gigante, visando obtenção de propostas para sua aquisição? Isso aconteceu há anos. Tenho boa memória! Quem defendia a venda do Parque, na época? Quem esquece a forma como determinadas pessoas tentaram conduzir a reforma do Beira Rio com recursos próprios, sendo que tempos depois, por investigações do Ministério Público, tivemos indícios sobre os motivos que levariam àquelas pessoas a conduzir a obra com recursos próprios e com seus parceiros?

Em um clube popular como é o Internacional, desde 1909, creio que sua torcida precisa ter maior clareza em determinados procedimentos. Ainda mais, quando estes envolvem investimento no patrimônio do clube, com ganhos proporcionais para terceiros, durante 20 anos! Não é proibido um terceiro (ou mais) investir e obter ganhos justos! Apenas, é preciso saber quem são!

Reitero, o que já foi escrito anteriormente: sou favorável a buscar parcerias para esse tipo de investimento. Mas, as informações precisam ser claras! Pelo bem da saúde do clube. Em respeito ao seu torcedor!

29 de janeiro de 2020

Inter, pentacampeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior

Por: Luciano Bonfoco Patussi
29 de janeiro de 2020

Em 1998, realizei um sonho de torcedor, ao ver o Internacional obter o título de campeão da Taça São Paulo de Futebol Júnior. Dentro da simplicidade que movia a torcida colorada naqueles tempos, tanto em se falando de origens históricas do clube, quanto de anseios desportivos, foi um título nacional, de uma categoria de base, e aquilo fez transbordar orgulho em meu coração. Obviamente, sabia dar àquela conquista, a sua devida proporção. Mas, a felicidade foi imensa!

Passados 22 anos, revivi a mesma emoção, em um jogo transmitido para o Brasil inteiro pela TV aberta. Neste sábado, o Internacional foi pentacampeão da Taça São Paulo de Futebol Júnior! O título, obtido nas penalidades máximas contra o Grêmio, coroou a campanha colorada na disputa deste ano e encheu seu torcedor de esperança, visando a revelação de talentos que podem crescer no meio desportivo, tais como Praxedes, Cesinha, Guilherme Pato, entre outros.

O que marcou esta campanha, não foi apenas o título! Quem acompanhou a disputa, percebe mudanças no estilo de jogo, desde a base! Isso é um legado desportivo, que pode refletir em breve no time de profissionais! Tudo vai depender da sequência do trabalho, da reestruturação do clube e, principalmente, da participação efetiva do torcedor e associado, fiscalizando e cobrando melhores práticas gerenciais de seus dirigentes, sempre – minimizando ocorrência de intromissões políticas diretivas para sanar interesses de negócios paralelos nos bastidores!

O Pacaembu, neste 25 de janeiro de 2020, virou mais do que o Beira Rio! Este tradicional estádio do futebol brasileiro presenciou um espetáculo de futebol e de torcidas, onde o adepto do futebol gaúcho fez história e mostrou a sua força em grande nível, para o Brasil inteiro ver! Que clássico! Diga-se de passagem, foi uma partida muito disputada e equilibrada!

Tradicional na disputa, o Internacional – que já havia sido vice-campeão em 1972, quando revelou Falcão na base para encantar o mundo do futebol nos anos seguintes, agora alcança o pentacampeonato, superando mais do que um rival: um time bem formado, com trabalho de categoria de base altamente qualificado e diferenciado, que conta com uma estrutura de formação de talentos tecnicamente diferenciados, algo que talvez nunca tenha chegado a este patamar antes, do lado de lá!

Vibra o Brasil inteiro, com o Clube do Povo do Rio Grande do Sul!

Internacional, pentacampeão da Taça São Paulo de Futebol Júnior: 1974, 1978, 1980, 1998 e 2020!

24 de janeiro de 2020

Opinião: o que a torcida colorada poderá esperar de 2020?

Por: Luciano Bonfoco Patussi
24 de janeiro de 2020

Uniformes: a temporada começa com a Adidas patrocinando o Internacional, no que diz respeito ao fornecimento de uniformes para 2020. A nova fabricante, inclusive, promete maior diversidade de itens, visando atender aos anseios do torcedor que busca adquirir o maior número possível de produtos oficiais do clube. Vendo o novo fardamento colorado, agora com a marca Adidas, é possível afirmar que o Internacional inicia o ano marcando um golaço de placa!

Estatuto: aprovadas alterações estatutárias, mesmo com baixíssima participação do associado na votação, cabe destacar que há pontos positivos validados. Outros, nem tanto, para o momento que o clube vive há anos! Mesmo com alguns pontos positivos, fui contrário à forma como a votação foi conduzida e, por isso, votei “não”! O processo foi totalmente obscuro no seu início, quando o torcedor deveria ser convocado adequadamente para apresentar propostas; não houve qualquer campanha de engajamento antecipada para o associado participar do processo; e isso seguiu assim até o final, quando houve devida divulgação de datas para votação, apenas devido a pressão exercidas por associados influentes, apoiados por alguns profissionais da mídia esportiva.

Política: 2020 é um ano decisivo para o futuro do Internacional. No final da temporada, teremos eleições objetivando renovação de 150 cadeiras no Conselho Deliberativo e visando eleger o novo Conselho de Gestão – órgãos que agora possuirão 6 e 3 anos de mandato, respectivamente. Acompanhando publicações de determinados jornalistas que procuram informações de bastidores para passar ao torcedor, acredito ser importante haver paciência com o início do trabalho da nova comissão técnica, mas sem jamais deixar de cobrar de modo inteligente, principalmente os seus dirigentes e seus conselheiros. O fato de o nome do novo treinador não ser consenso entre antigos dirigentes que possuem forte influência dentro da política do clube há mais de uma década, pode ser um fator negativo. Então, cuidado com as manchetes futuras! Elas poderão traduzir apenas opinião profissional do jornalista opinante, simples! Ou então, fazer parte de uma estratégia política de fomento à implosão do trabalho por interesses diversos, com uso da mídia para maximizar as chamas, visto que o “negócio” no futebol é gerar negócio!

Atenção! Cuidado!

Desconfie, sempre que você ver alguma reportagem de página inteira, em jornal famoso da capital gaúcha, entrevistando antigo dirigente sumido da opinião pública há anos. Essa reportagem de página inteira sempre pode ter um recado nas entrelinhas, com objetivo maior do que uma simples opinião, tudo para direcionar o subconsciente do torcedor, seja nas eleições, seja para pedir a cabeça de um treinador que não está agradando diretrizes de negócios, entre outros fatores!

Nunca acredite em tudo que você lê, sem buscar maior informação, interligando fatos ocorridos ao longo do tempo! Os bastidores desse negócio chamado futebol possuem muitas particularidades que poucos têm conhecimento, mas que explicam determinadas decisões diretivas, se analisadas dentro de um contexto histórico!

Finanças: lendo a reportagem de Rodrigo Capelo, no website GloboEsporte.com, fiquei curioso para saber se a minha opinião tem fundamento, ou se é muito distante do que é possível ser alcançado, na prática. Leigamente, imagino que um clube do tamanho do Internacional, que busca recuperação, deve trabalhar as questões envolvendo futebol e finanças, de modo paralelo, mas não vinculadas ao mesmo exercício!

Na minha ótica, o orçamento do ano corrente não poderia ser comprometido pelo desempenho em campo na mesma temporada. Deveriam ser coisas separadas, por mais que caminhem de mãos dadas. Por exemplo: todo superávit de 2020, deveria ser empregado no orçamento de 2021. Premiações por desempenho jamais poderiam fazer o orçamento anual terminar negativo. Já em caso de déficit, este número deveria ser “cobrado” na próxima temporada, reduzindo orçamento futuro. Simples assim! Isso, na minha ótica.

Na prática, a reportagem citada mostra que o orçamento do Internacional em 2020 prevê um considerável prejuízo, mesmo que o clube alcance resultados como o 4º lugar no campeonato brasileiro, a semifinal da Copa do Brasil e as quartas de finais da Copa Libertadores da América. Em caso de não obter algum destes resultados, o prejuízo será ainda maior. Gostaria de, humildemente, entender mais sobre o tema, e é por isso que estou tentando me aprofundar no assunto! Abaixo, segue link contendo a reportagem de Rodrigo Capelo:



Futebol: confesso surpresa com a escolha do argentino Eduardo Coudet para ser o novo treinador do Internacional. Diante do histórico diretivo, esperava um nome mais interligado com os padrões de negócios da cúpula atual e de antigos dirigentes, alguém que fosse mais alinhado com aquilo que fosse imposto “goela abaixo” do torcedor, como diretriz diretiva. Falando um português mais claro: sempre desconfie quando uma penca de jogadores inqualificáveis desembarcarem no aeroporto, com reportagens dando a “informação” de que foi um pedido do treinador. Muitas vezes, o técnico é apenas o bode expiatório para que a diretoria contrate os jogadores que lhe interessam, dentro de suas diretrizes e “convicções pessoais”.

Mas, desta vez, a escolha de Coudet foi um pouco distinta. Na contramão do que eu imaginava. Apesar de a escolha do treinador ter ocorrido em meio a um festival de “chutes” de parte da mídia e de profissionais de imprensa identificados com o clube nas redes sociais, acredito que o melhor nome entre os especulados, acabou sendo escolhido. Vale destacar que nomes como Ariel Holan, entre outros argentinos – todos coincidentemente representados pelo mesmo empresário que detém maioria absoluta dos negócios de ponta do futebol hermano, foram especulados. Assim sendo, não sei se foi um chute, uma imposição ocorrida na negociata, ou uma convicção. Fato é que, dentre os nomes citados com maior ênfase na época das negociações, o Internacional contratou o único que, no meu modo de ver, seria aceitável no momento!

Quanto aos reforços contratados, não há muita rejeição de minha parte, ainda mais, dentro do lamentável cenário de boatos que se desenhava no decorrer do ano passado – inclusive com matérias especulativas oriundas de revista extraoficial usada apenas para medir a opinião popular em torno dos nomes especulados, tipo Elias, entre outros! Acredito que, devido não apenas aos fatos que vitimaram o Internacional em 2016, mas também aos gastos absurdos com determinados atletas entre 2017 e 2019, as contratações deste ano são as possíveis, no contexto. Tem nomes contratados que não me agradaram tanto, mas outros que podem surpreender positivamente. Se o clube não tivesse gasto absurdamente e erroneamente com “n” atletas inqualificáveis nos anos anteriores – alguns ainda no elenco com contrato pomposo e vigente, talvez a situação hoje fosse menos complicada para buscar alternativas no mercado.

Vejo alguns equívocos, como por exemplo mais de uma renovação contratual desnecessária – inclusive efetivada por interesses na próxima eleição; mas também acredito que podemos ter algumas boas surpresas entre os reforços e, principalmente, com alguns atletas oriundos da base. Estes, mais ainda, precisam ter total apoio do torcedor nos jogos em casa! Pois, estes são jogadores em formação e crescimento, e que poderão dar retorno técnico e financeiro ao clube! Aliás, em se falando de categorias de base, o legado principal da campanha colorada na Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano, que terá sua final disputada amanhã em um inédito e decisivo clássico GreNal, será o fato de termos jogadores prontos para subir ao time principal e buscar evolução na carreira, dentro do elenco profissional!

Demais categorias esportivas: torço muito para que o futebol feminino, em suas diversas categorias, tenha o crescimento, a atenção e o orçamento que merece; e que isto alavanque outros esportes dentro do clube, futuramente – como, por exemplo, o futsal, o voleibol, o basquetebol, o handebol, entre outros. Afinal de contas, apesar de a paixão majoritária da torcida colorada ser o futebol, somos Sport Club – de todos os esportes, contribuindo assim para o desenvolvimento esportivo e social em várias modalidades!