Por: Luciano Bonfoco Patussi
15 de dezembro de 2016
Não
comentarei a atuação deplorável do Internacional, em especial na última rodada
do campeonato brasileiro de 2016. O rebaixamento em si, não é tão vergonhoso
quanto a atitude demonstrada em campo! Isto demanda muito tempo e debate, sobre
algo já ocorrido, e para o qual tenho minha opinião formada. Vamos falar sobre
o futuro!
Em
minha visão, começa de modo totalmente equivocado a avaliação dos gestores,
antigos e novos, sobre o principal dos problemas que levaram o Internacional a
campanha que todos vimos no certame nacional deste ano.
Píffero
declarou, segundo consta registro em reportagem do portal clicrbs.com.br:
“— Chegamos à semifinal da Libertadores no ano passado e começamos bem
esse ano, chegamos a estar na liderança do Brasileiro. De lá para cá, o grande
erro talvez tenha sido deixar o time muito jovem. Não estou botando a culpa
neles, mas um time tem de ter média de 27, 28 anos, e o nosso time ficou aquém.”
A
reportagem citada adiciona ainda a informação de que Píffero não culpou os
jovens jogadores, mas sim a juvenilização
da equipe, que talvez tenha sido o principal motivo do rebaixamento.
Discurso
semelhante, adotou o presidente eleito, Marcelo Medeiros. Reportagem do globoesporte.com
destaca a opinião do presidente:
“Foram
vários fatores ao longo do ano que nos levaram a chegar nessa situação
dolorosa, constrangedora e que não condiz com nossa história. Mas os erros têm
que servir de reflexão e de mudança de rumo. Historicamente, o Inter é formador
de atletas e sempre nos orgulhamos de chamar as categorias de Celeiro de Ases.
Jogadores sofreram pela falta de experiência, mas houve uma descontinuidade
muito grande na comissão técnica, com diferença de treinamentos, metodologia de
trabalho e isso acabou refletindo. O importante é que a gente tenha uma equipe
equilibrada, com jogadores jovens, assim como outros com maturidade, alguns de
força e de talento que dêem ao treinador todas as melhores opções para que o
clube tenha capacidade de reação principalmente em momentos de adversidade.”
O
foco principal das avaliações está equivocado. É notório que alguns atletas da
base ficaram com rendimento abaixo do esperado. Todavia, isso é devido a falta
clara de qualidade e de critério nas contratações efetivadas, para dar
experiência e equilíbrio ao plantel. Isso, ninguém menciona! Representativa
parcela de dirigentes fala e mantém o foco nos jovens, falam no Celeiro de
Ases, como se estivessem os protegendo pela falta de experiência. E na verdade,
estão os queimando.
Questiono:
e a falta de qualidade e de técnica, de alguns experientes que já estavam no
plantel, e também de alguns dos contratados, para “encorpar” o elenco em 2016?
Falem sobre isso!
Esse,
é o principal motivo! Não vou aqui citar nomes. Quem me conhece, sabe do que
estou falando, e tem conhecimento, tanto da minha esperança com o
aproveitamento dos jovens jogadores, quanto do meu receio de queda, desde o
título estadual, devido a alguns “reforços” anunciados! Um qualificado volante que jogou no Inter, fez
essa leitura, que vem bem de encontro ao que penso:
Magrão,
volante do Internacional que venceu a Copa Sul Americana em 2008, declarou ao
portal correiodopovo.com.br:
“Eu acho
que tinham jogadores que fizeram bons campeonatos em equipes menores, mas não
estavam preparados para jogar em um time como o Inter. O diagnóstico é esse. As
apostas são atletas de 22, 23 anos. Para chegar no Inter com mais idade, tem
que estar pronto. A cobrança é muito grande"
Este
é o principal motivo do rebaixamento: os jogadores de experiência do elenco de
2016, não possuem qualidade técnica, ou auge físico, ou comprometimento suficiente, ou tudo
isso junto, para fazer a diferença, chamar a responsabilidade e “tirar o peso”
das costas dos bons valores jovens que o Internacional possui no elenco. Basta
analisarmos friamente os nomes contratados para este certame que passou. A
avaliação, para ser correta, começa deste ponto, em minha singela opinião!
Opinião que, para alguns gestores, pode não fazer diferença alguma, visto que em certa oportunidade, poucos anos atrás, já ouvimos ex presidente do Internacional declarar que "torcedor torce, jogador joga e dirigente dirige".
Pois então... só acho que, para dirigir, é preciso habilitação!
Como eu torço, e não dirijo, apenas imploro que quem venha a dirigir, neste caso, o faça com qualificação e com a avaliação correta sobre as reais causas de problemas e correção de rumos do clube!
Opinião que, para alguns gestores, pode não fazer diferença alguma, visto que em certa oportunidade, poucos anos atrás, já ouvimos ex presidente do Internacional declarar que "torcedor torce, jogador joga e dirigente dirige".
Pois então... só acho que, para dirigir, é preciso habilitação!
Como eu torço, e não dirijo, apenas imploro que quem venha a dirigir, neste caso, o faça com qualificação e com a avaliação correta sobre as reais causas de problemas e correção de rumos do clube!
Fontes
de pesquisa – realizada em 15/12/2016:
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