Por Luciano Bonfoco Patussi
17 de junho de 2010
O Internacional anunciou dois reforços para a sequência da temporada. Um deles é um velho conhecido do torcedor rubro: trata-se de Renan, a jovem promessa do gol colorado, que foi reserva de Clemer nas maiores conquistas do clube em 2006 – Libertadores da América e Mundial de Clubes da FIFA. Renan tem altura de 1,86m e 25 anos de idade. O goleiro vem para o Internacional por empréstimo do Valência da Espanha, clube que o contratou há duas temporadas.
O outro reforço é Oscar. O meio-campista de apenas 18 anos era uma das promessas do São Paulo. Tratado no Morumbi como “o novo Kaká”, o jogador teve problemas com o clube da capital paulista. Na justiça, obteve liberação para seguir trabalhando em outro clube. Atento, o Internacional aguardou a finalização dos trâmites judiciais e negociou a contratação do atleta. Oscar, que conta com participações nas seleções brasileiras de base, assinou contrato com o Internacional até junho de 2015.
O Inter busca pelo menos mais um atacante para reforçar o time, principalmente, na próxima fase da Copa Libertadores da América. Especula-se, através da imprensa, que Rafael Sóbis deve ser anunciado em breve, embora esteja muito complicada a negociação com os árabes do Al-Jazira, clube que detém os direitos econômicos do jogador.
17 de junho de 2010
13 de junho de 2010
Opinião: Celso Roth busca alavancada na carreira
Por Luciano Bonfoco Patussi
14 de junho de 2010
Após alguns dias de mistério, Celso Roth foi anunciado como novo treinador do Internacional. Neste momento, antes de qualquer análise, é importante ressaltar que o Internacional pensou grande. É impossível afirmar o contrário. A diretoria colorada cogitou e tentou a contratação - nada mais, nada menos - de Luiz Felipe Scolari. Pelo menos, essa é a informação divulgada pela imprensa. Inclusive a proposta financeira que o Internacional apresentou para contar com Felipão foi excelente, capaz de "balançar" qualquer profissional. Em resumo, o Internacional fez o possível. Não podendo forçar um profissional a trabalhar em determinado local contra a sua própria vontade, o clube da Padre Cacique passou a avaliar nomes possíveis no mercado.
Independentemente de admirar, ou não, o trabalho de Roth, é necessário reconhecer que o treinador é, atualmente, um dos profissionais mais requisitados do futebol brasileiro. Faltam títulos de maior expressão em seu currículo? Isso é inegável. Para muitos profissionais falta esse "detalhe" fundamental. Entretanto, quem trabalha com futebol sabe muito bem: se você faz um bom trabalho, quase sempre chega próximo das maiores conquistas, através da realização de boas campanhas. Um tropeço aqui, outro lá, serve para evoluir. Algumas vezes, o reconhecimento demora até ser alcançado.
Todos os profissionais, de quaisquer áreas, sabem muito bem disso. Avaliando por este lado, sabendo que o Internacional buscou e lutou para ter na casamata um do melhores treinadores do mundo, já é possível dar um respaldo à diretoria na sua escolha. A diretoria está no clube, justamente, para decidir. Buscou Felipão. Não foi possível. Dentro das possibilidades, em forma de especulação via imprensa, sabe-se que o Internacional tentou contratar, na negativa de Felipão, Adilson Batista.
Adilson tem grande rejeição do torcedor colorado, embora seja um profissional que busca conhecimento desde a época que trabalhava com Felipão no Grêmio. Não vou nem entrar no mérito se o torcedor está correto, ou não, em rejeitar determinados nomes. Até porque cabe aos profissionais abrir suas portas nos clubes - e também fechar, através de certas declarações como, por exemplo, as que Adilson Batista fez em 2006, segundo a imprensa, ao afirmar que "secaria" o Inter contra o Barcelona na final do campeonato mundial de clubes.
Em resumo, minha opinião é de que o Internacional buscou o melhor possível. Não conseguindo contratar Felipão, foi buscada uma alternativa dentro das possibilidades da entidade, sendo contratado um profissional que conhece o Inter e que é um trabalhador exemplar. Celso Roth será campeão brasileiro ou da Libertadores da América, comandando o Inter, em 2010? Não sei. Ninguém sabe. Mas a direção trabalhou e tomou sua decisão. Decisão esta que, cedo ou tarde, alguém deveria tomar.
Diante de nomes que poderiam trabalhar no Beira-Rio neste ano, tais como Nelsinho Baptista e o próprio Adilson Batista, acho que a escolha de Celso Roth foi bastante interessante. Poderia ter sido contratado Abel Braga? Mário Sérgio? Falcão? Logicamente. Mas a direção do clube está no cargo para decidir, e entre todas estas possibilidades, acredito que a escolha foi bastante razoável. Talvez tenha chegado o momento certo para Celso Roth concluir o trabalho que, com cores opostas, foi impedido de terminar em 2009. Ou talvez não. Só o futuro responderá essa indagação.
14 de junho de 2010
Após alguns dias de mistério, Celso Roth foi anunciado como novo treinador do Internacional. Neste momento, antes de qualquer análise, é importante ressaltar que o Internacional pensou grande. É impossível afirmar o contrário. A diretoria colorada cogitou e tentou a contratação - nada mais, nada menos - de Luiz Felipe Scolari. Pelo menos, essa é a informação divulgada pela imprensa. Inclusive a proposta financeira que o Internacional apresentou para contar com Felipão foi excelente, capaz de "balançar" qualquer profissional. Em resumo, o Internacional fez o possível. Não podendo forçar um profissional a trabalhar em determinado local contra a sua própria vontade, o clube da Padre Cacique passou a avaliar nomes possíveis no mercado.
Independentemente de admirar, ou não, o trabalho de Roth, é necessário reconhecer que o treinador é, atualmente, um dos profissionais mais requisitados do futebol brasileiro. Faltam títulos de maior expressão em seu currículo? Isso é inegável. Para muitos profissionais falta esse "detalhe" fundamental. Entretanto, quem trabalha com futebol sabe muito bem: se você faz um bom trabalho, quase sempre chega próximo das maiores conquistas, através da realização de boas campanhas. Um tropeço aqui, outro lá, serve para evoluir. Algumas vezes, o reconhecimento demora até ser alcançado.
Todos os profissionais, de quaisquer áreas, sabem muito bem disso. Avaliando por este lado, sabendo que o Internacional buscou e lutou para ter na casamata um do melhores treinadores do mundo, já é possível dar um respaldo à diretoria na sua escolha. A diretoria está no clube, justamente, para decidir. Buscou Felipão. Não foi possível. Dentro das possibilidades, em forma de especulação via imprensa, sabe-se que o Internacional tentou contratar, na negativa de Felipão, Adilson Batista.
Adilson tem grande rejeição do torcedor colorado, embora seja um profissional que busca conhecimento desde a época que trabalhava com Felipão no Grêmio. Não vou nem entrar no mérito se o torcedor está correto, ou não, em rejeitar determinados nomes. Até porque cabe aos profissionais abrir suas portas nos clubes - e também fechar, através de certas declarações como, por exemplo, as que Adilson Batista fez em 2006, segundo a imprensa, ao afirmar que "secaria" o Inter contra o Barcelona na final do campeonato mundial de clubes.
Em resumo, minha opinião é de que o Internacional buscou o melhor possível. Não conseguindo contratar Felipão, foi buscada uma alternativa dentro das possibilidades da entidade, sendo contratado um profissional que conhece o Inter e que é um trabalhador exemplar. Celso Roth será campeão brasileiro ou da Libertadores da América, comandando o Inter, em 2010? Não sei. Ninguém sabe. Mas a direção trabalhou e tomou sua decisão. Decisão esta que, cedo ou tarde, alguém deveria tomar.
Diante de nomes que poderiam trabalhar no Beira-Rio neste ano, tais como Nelsinho Baptista e o próprio Adilson Batista, acho que a escolha de Celso Roth foi bastante interessante. Poderia ter sido contratado Abel Braga? Mário Sérgio? Falcão? Logicamente. Mas a direção do clube está no cargo para decidir, e entre todas estas possibilidades, acredito que a escolha foi bastante razoável. Talvez tenha chegado o momento certo para Celso Roth concluir o trabalho que, com cores opostas, foi impedido de terminar em 2009. Ou talvez não. Só o futuro responderá essa indagação.
1 de junho de 2010
Opinião: análise para contratação do novo treinador colorado
Por Luciano Bonfoco Patussi
01º de junho de 2010
O Internacional demitiu o treinador uruguaio Jorge Fossati há alguns dias. A partir deste momento, o clube analisa o mercado, visando à contratação de um novo profissional para comandar a comissão técnica colorada. Com base nisso, em caráter de opinião pessoal, formatei uma análise de profissionais que podem ser avaliados pelo Inter.
É importante ressaltar que, neste momento, qualquer profissional gabaritado gostaria de receber proposta do Internacional. Isso porque o clube inicia a disputa nacional com chances de fazer uma boa campanha. Mais ainda, o Inter está na fase semifinal da Copa Libertadores da América. Isso poderá ajudar um bom profissional a optar pelo projeto de trabalho do Inter – caso seja convidado para o cargo. Vamos aos nomes:
Luiz Felipe Scolari: o currículo de Felipão lhe credencia para assumir qualquer equipe de ponta do futebol mundial. Felipão comentará a Copa do Mundo da África do Sul por uma televisão local. Após isso, estará livre para negociar seu futuro como técnico. O que poderia dificultar sua vinda para o Internacional, neste momento, seria o gabarito das equipes que desejarão contar com o treinador na casamata. Soam como principais concorrentes, neste momento, Porto e Internazionale. Entretanto, tudo é especulação. Portanto, caso Felipão não seja contratado, o torcedor colorado deverá ter consciência que não terá perdido o treinador para qualquer equipe. Muito pelo contrário. Sua contratação é difícil. Mas deve ser tentada.
Mano Menezes: o atual treinador do Corinthians é um profissional que tem, ano após ano, demonstrado competência e crescimento na carreira. O fato da queda corintiana da Copa Libertadores da América poderia auxiliar em sua contratação – no caso, pelo Inter. Entretanto, o time do Parque São Jorge atualmente lidera o campeonato brasileiro, isso tornaria mais difícil uma negociação neste momento. Mas não seria impossível.
Estes nomes são os dois que eu indicaria para o Internacional tentar a contratação. Como se diz popularmente, a tentativa é livre. O projeto colorado, de voltar a conquistar a América – estando a quatro jogos de conseguir realizar este sonho – poderia ser o melhor trunfo para seduzir um dos dois profissionais acima descritos. Além deles, sou profundo admirador do trabalho de Dorival Júnior. Particularmente, há cerca de dois anos já considerava Dorival um promissor treinador do futebol brasileiro. Entretanto, tirar Dorival do time do Santos, que decidirá a Copa do Brasil, seria bastante complicado atualmente.
Além destes nomes, cogita-se, via imprensa, a recontratação de Abel Braga. Eu considero que contratar Abelão seria uma solução nada inovadora. Abel já foi campeão do mundo com o Internacional. Porém, particularmente, o considero mais motivador do que tático. Entretanto, diante dos nomes disponíveis e cogitados para negociação, Abelão é, de fato, um dos treinadores aceitáveis para a presente situação colorada.
Além destes, há um profissional com o qual o Internacional já trabalhou recentemente e que ainda possui admiração de pessoas do departamento de futebol colorado. Particularmente, também o admiro. O problema é que sua saída do Inter ocorreu há pouco tempo, devido a brusca queda nos resultados em campo no campeonato brasileiro. Seu nome é Adenor Bacchi, ou simplesmente Tite. Entretanto, devido a sua recente demissão e seu desgaste natural no clube, seu retorno seria praticamente inviável neste momento. Avalio que sua contratação teria grande rejeição por parte do torcedor colorado. Daqui há alguns anos, talvez ele retorne ao Internacional. Mas não agora.
Muricy Ramalho seria inviável, visto que acabou de acertar com o time do Fluminense. Geninho seria um nome mediano para o momento. É um treinador que tem um bom histórico e que está, atualmente, em um clube de menor expressão – caso do Atlético Goianiense. O momento também não é ideal para Celso Roth, mas neste momento sua contratação seria inviável, na medida que há poucos dias o treinador acertou contrato para treinar o Vasco da Gama.
Acredito que o momento não é propício para a vinda de Adílson Batista, nome cogitado pela imprensa, nem mesmo Cuca, Leão e Nelsinho Batista. Todos esses nomes seriam uma cartada contra o torcedor em um momento decisivo para o Inter, tanto futebolisticamente quanto politicamente, lembrando que ao final de 2010 haverá eleição presidencial no Beira-Rio. Destes quatro nomes, qualificaria: Adílson Batista como treinador mediano, que cresce a cada temporada; Cuca é abaixo da média no quesito resultados, mas tem possibilidade de crescimento; Leão perde mercado gradativamente, ano após ano; Nelsinho Batista deve passar longe do Beira-Rio.
Fica exposta a opinião pessoal do colunista que vos escreve, para análise e debate. Críticas, opiniões e sugestões, desde que moderadas, educadas e com fundamento, são sempre desejadas. Saudações esportivas e coloradas à todos os leitores.
01º de junho de 2010
O Internacional demitiu o treinador uruguaio Jorge Fossati há alguns dias. A partir deste momento, o clube analisa o mercado, visando à contratação de um novo profissional para comandar a comissão técnica colorada. Com base nisso, em caráter de opinião pessoal, formatei uma análise de profissionais que podem ser avaliados pelo Inter.
É importante ressaltar que, neste momento, qualquer profissional gabaritado gostaria de receber proposta do Internacional. Isso porque o clube inicia a disputa nacional com chances de fazer uma boa campanha. Mais ainda, o Inter está na fase semifinal da Copa Libertadores da América. Isso poderá ajudar um bom profissional a optar pelo projeto de trabalho do Inter – caso seja convidado para o cargo. Vamos aos nomes:
Luiz Felipe Scolari: o currículo de Felipão lhe credencia para assumir qualquer equipe de ponta do futebol mundial. Felipão comentará a Copa do Mundo da África do Sul por uma televisão local. Após isso, estará livre para negociar seu futuro como técnico. O que poderia dificultar sua vinda para o Internacional, neste momento, seria o gabarito das equipes que desejarão contar com o treinador na casamata. Soam como principais concorrentes, neste momento, Porto e Internazionale. Entretanto, tudo é especulação. Portanto, caso Felipão não seja contratado, o torcedor colorado deverá ter consciência que não terá perdido o treinador para qualquer equipe. Muito pelo contrário. Sua contratação é difícil. Mas deve ser tentada.
Mano Menezes: o atual treinador do Corinthians é um profissional que tem, ano após ano, demonstrado competência e crescimento na carreira. O fato da queda corintiana da Copa Libertadores da América poderia auxiliar em sua contratação – no caso, pelo Inter. Entretanto, o time do Parque São Jorge atualmente lidera o campeonato brasileiro, isso tornaria mais difícil uma negociação neste momento. Mas não seria impossível.
Estes nomes são os dois que eu indicaria para o Internacional tentar a contratação. Como se diz popularmente, a tentativa é livre. O projeto colorado, de voltar a conquistar a América – estando a quatro jogos de conseguir realizar este sonho – poderia ser o melhor trunfo para seduzir um dos dois profissionais acima descritos. Além deles, sou profundo admirador do trabalho de Dorival Júnior. Particularmente, há cerca de dois anos já considerava Dorival um promissor treinador do futebol brasileiro. Entretanto, tirar Dorival do time do Santos, que decidirá a Copa do Brasil, seria bastante complicado atualmente.
Além destes nomes, cogita-se, via imprensa, a recontratação de Abel Braga. Eu considero que contratar Abelão seria uma solução nada inovadora. Abel já foi campeão do mundo com o Internacional. Porém, particularmente, o considero mais motivador do que tático. Entretanto, diante dos nomes disponíveis e cogitados para negociação, Abelão é, de fato, um dos treinadores aceitáveis para a presente situação colorada.
Além destes, há um profissional com o qual o Internacional já trabalhou recentemente e que ainda possui admiração de pessoas do departamento de futebol colorado. Particularmente, também o admiro. O problema é que sua saída do Inter ocorreu há pouco tempo, devido a brusca queda nos resultados em campo no campeonato brasileiro. Seu nome é Adenor Bacchi, ou simplesmente Tite. Entretanto, devido a sua recente demissão e seu desgaste natural no clube, seu retorno seria praticamente inviável neste momento. Avalio que sua contratação teria grande rejeição por parte do torcedor colorado. Daqui há alguns anos, talvez ele retorne ao Internacional. Mas não agora.
Muricy Ramalho seria inviável, visto que acabou de acertar com o time do Fluminense. Geninho seria um nome mediano para o momento. É um treinador que tem um bom histórico e que está, atualmente, em um clube de menor expressão – caso do Atlético Goianiense. O momento também não é ideal para Celso Roth, mas neste momento sua contratação seria inviável, na medida que há poucos dias o treinador acertou contrato para treinar o Vasco da Gama.
Acredito que o momento não é propício para a vinda de Adílson Batista, nome cogitado pela imprensa, nem mesmo Cuca, Leão e Nelsinho Batista. Todos esses nomes seriam uma cartada contra o torcedor em um momento decisivo para o Inter, tanto futebolisticamente quanto politicamente, lembrando que ao final de 2010 haverá eleição presidencial no Beira-Rio. Destes quatro nomes, qualificaria: Adílson Batista como treinador mediano, que cresce a cada temporada; Cuca é abaixo da média no quesito resultados, mas tem possibilidade de crescimento; Leão perde mercado gradativamente, ano após ano; Nelsinho Batista deve passar longe do Beira-Rio.
Fica exposta a opinião pessoal do colunista que vos escreve, para análise e debate. Críticas, opiniões e sugestões, desde que moderadas, educadas e com fundamento, são sempre desejadas. Saudações esportivas e coloradas à todos os leitores.
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