Por Luciano Bonfoco Patussi
29 de Abril de 2010
No distante ano de 1982, o Internacional vencia o Grêmio no Estádio Olímpico por 2x0, conquistando o título de campeão gaúcho daquele ano na casa do rival. Vitórias dentro do campo do maior adversário costumam ser difíceis e saborosas. Títulos então, nem se fala! É preciso muita luta e dedicação! Pois desde 1982 o Internacional não consegue dar uma volta olímpica dentro do estádio do Bairro Azenha. Isso é um tabu existente há quase três décadas na história e na memória do torcedor. É importante saber que tabus existem para ser quebrados, cedo ou tarde. Assim foi no domingo passado, quando o Grêmio construiu vantagem para a grande decisão, vencendo o Colorado dentro do Estádio Beira-Rio. Pelo campeonato regional, uma vitória gremista no Bairro Menino Deus não acontecia há quase uma década! E voltou a acontecer no final da semana que passou.
Qualquer ser humano que aprende a andar de bicicleta, jamais esquece. O mesmo vale para muitas atividades na vida. Para o futebol, essa regra também é válida. Entretanto, para não haver nenhuma injustiça, é importante dizer que andar de bicicleta é bem mais fácil do que jogar futebol profissional. No ciclismo amador, não há adversários fortes tentando nos impedir de alcançar um objetivo. Não há cobrança por resultado, pois não há mais de uma pessoa ou equipe buscando a vitória em um mesmo campo, pista ou espaço. Apenas pedalamos. Entretanto, ao pedalar, algumas vezes, ocorrem dificuldades, verdadeiras pedras no caminho: o pneu murcha. A correia cai. Há desequilíbrio e queda. E há volta por cima. E isso torna o caminho de volta muito mais saboroso!
Em um momento de dificuldade como o que é vivido atualmente, é normal que haja desconfiança por parte da torcida do Internacional para com o time. Há os mais fanáticos, os mais realistas, os mais críticos, porém, não há menos paixão nem devoção. E é com base nessa religião que nós, milhões de torcedores do Internacional, queremos destacar que acreditamos em cada um de vocês, jogadores colorados! Acreditamos na força da camisa vermelha! Ninguém desaprende a andar de bicicleta. Nem mesmo desaprende a jogar futebol. As dificuldades são normais em qualquer atividade. Resultados, às vezes, somem. Mas se uma equipe é forte e tem vontade, esses mesmos resultados voltam a aparecer, em forma de luta, sangue, suor, aplauso, faixa no peito e taça no armário! Na realidade, só acredito em motivação para as boas equipes. Uma equipe sem qualidade, se jogar motivada, assim vai perder: será derrotada, mas com os brios a flor da pele. Não é o caso do Inter! O grupo colorado é muito bom! O técnico e sua comissão são competentes! E os resultados vão aparecer! No próximo final de semana, se dará a volta por cima!
Independentemente de críticas que nesse instante possam ocorrer de todos os lados, a grande maioria do torcedor acredita em vocês, jogadores e candidatos a ídolos da história colorada! Não é hora de fazer terra arrasada, muito pelo contrário! Melhor do que isso, temos certeza que o melhor será realizado por vocês. Não haverá somente vontade! Vocês sabem jogar! São bons no que fazem! São profissionais! São competentes e vão provar isso! No Olímpico, se o Grêmio correr, o Inter correrá duas vezes mais, tenho certeza! Se o Grêmio marcar, o Inter vai se desdobrar na marcação e vai superar seu rival. Isso porque a qualidade existe. E existe paixão e crença! O Inter vai, respeitando o Grêmio, para cima dele em busca de obter, para a alegria e a satisfação do seu torcedor, o 40° título de campeão gaúcho, aumentando ainda mais o número de títulos de sua hegemonia regional! Se o melhor possível for executado por vocês jogadores colorados no Olímpico, independentemente da conquista ser obtida ou não, nós torcedores saberemos reconhecer. O nosso futebol irá deslanchar! E o problema todo será empurrado para o time do Banfield, que terá que suportar a pressão da Academia do Povo, vitoriosa, na próxima semana!
29 de abril de 2010
26 de abril de 2010
Nova mobilização: é importante foco na Libertadores
Por Luciano Bonfoco Patussi
26 de abril de 2010
Perder Gre-Nal nunca é bom, sempre é ruim. Perder por dois gols, em casa, na primeira partida da decisão, é praticamente entregar a faixa de campeão ao adversário. Todo torcedor, em plena consciência, sabe que em Gre-Nal, que é um clássico diferenciado, dificilmente uma equipe consegue reverter uma desvantagem de dois gols. Mas a chance ainda existe e é com ela que o Colorado irá ao Estádio Olímpico na próxima semana. A vitória do Grêmio por 2x0 foi justa e merecida. Poderia ter sido 2x1, pelas chances de gol do Inter? Poderia. Mas também poderia ter sido 3x0, devido a grande atuação de Vítor e aos gols desperdiçados pelo Grêmio. A justiça é feita com atuação e gols, e placar de 2x0 foi justíssimo pelo que foi visto em campo neste domingo no Beira-Rio. Diferentemente de outros times, o Inter ganha, empata e também perde. Há equipes que não perdem e que são roubadas de vez em quando. Mas perder é do jogo e o futebol é um esporte. Bola pra frente!
É importante haver foco neste momento. O momento técnico e tático da equipe não é o melhor possível, é verdade. Mas agora sai de campo o campeonato gaúcho e entra a Copa Libertadores da América. Quem trabalha com futebol sabe que nos momentos onde mais de uma competição entram juntas em fases decisivas, é muito difícil manter uma equipe com mais de vinte atletas com foco, desligando de uma competição e jogando a outra sem ter em mente um insucesso ocorrido anteriormente. O Inter precisa, até o jogo de Buenos Aires contra o Banfield, esquecer o jogo decisivo do gauchão. O Colorado necessita trabalhar para minimizar erros e para trazer de Buenos Aires um resultado que permita ao time jogar, no Beira-Rio, contra o atual campeão argentino, com reais chances de passar de fase. Não poderá o Inter, mais uma vez, perder uma disputa já na primeira partida de uma melhor de duas.
A chance de título gaúcho ainda existe? Existe. É mínima mas existe. É importante voltar de Buenos Aires com chances reais de classificação. Uma competição no sistema de mata-mata, em grande parte das oportunidades, é decidida na primeira partida. Por isso há aquela máxima de que todo jogo é uma decisão. É mesmo. Vamos aguardar os acontecimentos e torcer para o Inter voltar com um bom resultado da Argentina, para seguir vivo na luta pela América, buscando a vaga nas quartas-de-finais da competição. Já o gauchão, deixamos para torcer ou analisar, novamente, somente após o jogo contra o Banfield. É importante a equipe técnica ter consciência disso e isso ser entendido pelos jogadores.
Saudações esportivas e coloradas à todos os leitores!
26 de abril de 2010
Perder Gre-Nal nunca é bom, sempre é ruim. Perder por dois gols, em casa, na primeira partida da decisão, é praticamente entregar a faixa de campeão ao adversário. Todo torcedor, em plena consciência, sabe que em Gre-Nal, que é um clássico diferenciado, dificilmente uma equipe consegue reverter uma desvantagem de dois gols. Mas a chance ainda existe e é com ela que o Colorado irá ao Estádio Olímpico na próxima semana. A vitória do Grêmio por 2x0 foi justa e merecida. Poderia ter sido 2x1, pelas chances de gol do Inter? Poderia. Mas também poderia ter sido 3x0, devido a grande atuação de Vítor e aos gols desperdiçados pelo Grêmio. A justiça é feita com atuação e gols, e placar de 2x0 foi justíssimo pelo que foi visto em campo neste domingo no Beira-Rio. Diferentemente de outros times, o Inter ganha, empata e também perde. Há equipes que não perdem e que são roubadas de vez em quando. Mas perder é do jogo e o futebol é um esporte. Bola pra frente!
É importante haver foco neste momento. O momento técnico e tático da equipe não é o melhor possível, é verdade. Mas agora sai de campo o campeonato gaúcho e entra a Copa Libertadores da América. Quem trabalha com futebol sabe que nos momentos onde mais de uma competição entram juntas em fases decisivas, é muito difícil manter uma equipe com mais de vinte atletas com foco, desligando de uma competição e jogando a outra sem ter em mente um insucesso ocorrido anteriormente. O Inter precisa, até o jogo de Buenos Aires contra o Banfield, esquecer o jogo decisivo do gauchão. O Colorado necessita trabalhar para minimizar erros e para trazer de Buenos Aires um resultado que permita ao time jogar, no Beira-Rio, contra o atual campeão argentino, com reais chances de passar de fase. Não poderá o Inter, mais uma vez, perder uma disputa já na primeira partida de uma melhor de duas.
A chance de título gaúcho ainda existe? Existe. É mínima mas existe. É importante voltar de Buenos Aires com chances reais de classificação. Uma competição no sistema de mata-mata, em grande parte das oportunidades, é decidida na primeira partida. Por isso há aquela máxima de que todo jogo é uma decisão. É mesmo. Vamos aguardar os acontecimentos e torcer para o Inter voltar com um bom resultado da Argentina, para seguir vivo na luta pela América, buscando a vaga nas quartas-de-finais da competição. Já o gauchão, deixamos para torcer ou analisar, novamente, somente após o jogo contra o Banfield. É importante a equipe técnica ter consciência disso e isso ser entendido pelos jogadores.
Saudações esportivas e coloradas à todos os leitores!
4 de abril de 2010
Vivemos há mais de um século
Por Luciano Bonfoco Patussi
04 de Abril de 2010
Vivemos há mais de um século. Não é possível recordar detalhes do momento de nosso nascimento. Apenas torcíamos e vibrávamos, assim como hoje, mesmo a uma grande distância de nossa real existência. Todos existimos fisicamente há dez, vinte, trinta ou noventa anos. Mas todos também temos a consciência do significado do 4 de abril, nosso aniversário coletivo. Nascimento de nossa alma. Faz tanto tempo. A única condição para ser um de nós é vestir vermelho e branco a qualquer momento. E essa regra segue valendo a cada nova geração. O resto pouco importa. Somos todos iguais perante ao Gigante. Estar no campo da Rua Arlindo, nos Eucaliptos ou no Beira-Rio nos leva a uma emocionante e empolgante viagem através do tempo. Em uma data importante como hoje, passa um filme em nossa mente. Essas lembranças, que primeiramente vislumbramos em preto e branco, são dissipadas aos poucos. Restam recordações inabaladas. É como se um nevoeiro produzido pela paixão tomasse conta de tudo às margens do Guaíba. Ao sumir no tempo, a névoa leva consigo imagens antigas e deixa em seu lugar arquibancada, devoção e um apaixonante vermelho, da cor do nosso coração.
Entre craques, títulos, momentos de provação, dificuldade, paixão e luta, há algo muito maior que nos move a tudo isso: há o Internacional. O vermelho e o branco. O 1909. A tradição. Tudo isso se confunde. Hoje nossa entidade esportiva completa cento e um anos de uma história que é a mais bela de um clube de futebol do Brasil. Títulos nos deixam felizes e radiosos de luz. Mas o verdadeiro orgulho colorado é de nossa história, independentemente das taças obtidas em campo ao longo do tempo. O Inter é um exemplo de vida, onde há luta, dificuldade, crescimento e consolidação através do tempo. Crescimento de todos e por todos. Nosso clube tem um passado que faz, no presente, sermos referência para outras entidades esportivas do Brasil, da América e do Planeta Terra. É importante, colorados, sabermos disso. Alcançamos isso com muita união. É necessário termos humildade, aliada a vontade e ambição, para poder sempre crescer, cada vez mais, sem jamais cair de produção. Parabéns torcedores do Sport Club Internacional. Esta é uma singela e humilde homenagem pela passagem dos cento e um anos de existência do Clube do Povo do Rio Grande do Sul. Orgulho do Brasil.
04 de Abril de 2010
Vivemos há mais de um século. Não é possível recordar detalhes do momento de nosso nascimento. Apenas torcíamos e vibrávamos, assim como hoje, mesmo a uma grande distância de nossa real existência. Todos existimos fisicamente há dez, vinte, trinta ou noventa anos. Mas todos também temos a consciência do significado do 4 de abril, nosso aniversário coletivo. Nascimento de nossa alma. Faz tanto tempo. A única condição para ser um de nós é vestir vermelho e branco a qualquer momento. E essa regra segue valendo a cada nova geração. O resto pouco importa. Somos todos iguais perante ao Gigante. Estar no campo da Rua Arlindo, nos Eucaliptos ou no Beira-Rio nos leva a uma emocionante e empolgante viagem através do tempo. Em uma data importante como hoje, passa um filme em nossa mente. Essas lembranças, que primeiramente vislumbramos em preto e branco, são dissipadas aos poucos. Restam recordações inabaladas. É como se um nevoeiro produzido pela paixão tomasse conta de tudo às margens do Guaíba. Ao sumir no tempo, a névoa leva consigo imagens antigas e deixa em seu lugar arquibancada, devoção e um apaixonante vermelho, da cor do nosso coração.
Entre craques, títulos, momentos de provação, dificuldade, paixão e luta, há algo muito maior que nos move a tudo isso: há o Internacional. O vermelho e o branco. O 1909. A tradição. Tudo isso se confunde. Hoje nossa entidade esportiva completa cento e um anos de uma história que é a mais bela de um clube de futebol do Brasil. Títulos nos deixam felizes e radiosos de luz. Mas o verdadeiro orgulho colorado é de nossa história, independentemente das taças obtidas em campo ao longo do tempo. O Inter é um exemplo de vida, onde há luta, dificuldade, crescimento e consolidação através do tempo. Crescimento de todos e por todos. Nosso clube tem um passado que faz, no presente, sermos referência para outras entidades esportivas do Brasil, da América e do Planeta Terra. É importante, colorados, sabermos disso. Alcançamos isso com muita união. É necessário termos humildade, aliada a vontade e ambição, para poder sempre crescer, cada vez mais, sem jamais cair de produção. Parabéns torcedores do Sport Club Internacional. Esta é uma singela e humilde homenagem pela passagem dos cento e um anos de existência do Clube do Povo do Rio Grande do Sul. Orgulho do Brasil.
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