22 de novembro de 2009

Um Gigante sobre as águas!

Por Luciano Bonfoco Patussi
22 de Novembro de 2009

Com o passar dos anos, aprendemos muito. Na vida. Na profissão. Nos esportes. No futebol, cada um tem seu time do coração. Sua crença. Sua paixão! É importante acreditar. É importante também ter senso crítico e saber analisar. Entretanto, para toda a pessoa que é apaixonada por um time de futebol, as análises coerentes e imparciais se encerram no instante em que sua equipe do coração entra em campo. É, torcedor colorado! O mar vermelho do Beira-Rio acaba com qualquer estatística e destroi toda a teoria do que deveria, por amostragem, acontecer! Percentuais não mais existem! Números viram poeira! "Levantou poeira!".

Ainda é muito difícil! Mas poder enxergar onze camisas vermelhas perfiladas em campo, lutando por todos nós, é a melhor coisa que existe! Nos faz ter a sensação de hibernar! É como se morrêssemos. Mas ao mesmo tempo, é possível viver novamente! Ver o mar vermelho vibrante e vestir a camisa colorada nos trás o sentimento de que entre erros, equívocos e eventuais acertos, o rubro manto que você enverga toma forma de vida própria e o conduz para mais uma etapa decisiva e emocionante de sua vida! Da vida de todos nós! Eu sou um apaixonado por análises táticas, sou louco por futebol e não somente por jogos do Inter. Amo esse esporte! Mas um jogo do Inter é diferente! É chegado o momento em que é preciso dar uma trégua! É necessário esquecer, enquanto torcedor colorado, troca de comando técnico, venda de jogadores e quaisquer outros fatores que possam tornar uma conquista mais difícil ainda do que já é. Qualquer coisa, que se analise depois! Assim é um torcedor! Assim é um apaixonado! Assim é um colorado!

É chegado o momento de olhar para o lado e ver: diante de todos os fatos ocorridos, qualquer um pode ser campeão! Assim sendo, que este seja o Clube do Povo! Por este motivo, vamos todos entrar com o Inter em campo, juntos, de corpo, alma e coração, contra o Sport Recife no próximo final de semana. O Colorado precisa vencer esse jogo a qualquer custo, para garantir sua classificação para a Copa Libertadores de 2010. Será uma importante classificação, devido a realidade que foi criada no decorrer do campeonato. Mas se o Inter vencer o Sport - e deve lutar muito por isso - e outros dois times ajudarem... meus amigos... aí eu prefiro nem pensar nessa possibilidade, pelo menos por enquanto... talvez meu coração não resista a mais uma semana de pura emoção!

Por atuações medíocres e por entregadas de jogos teoricamente fáceis em momentos decisivos, nenhum clube mereceria vencer o campeonato. Inter e Palmeiras seriam os campeões das grandes chances desperdiçadas, seguidos de pertinho por São Paulo, Atlético Mineiro, Flamengo e Cruzeiro. Diante deste equilíbrio, levaremos nossa camisa vermelha, e tudo o mais que for preciso, para onde for necessário. Para onde nosso coração mandar! E de onde estivermos, vamos acreditar! A Ilha do Retiro pode ser o carimbo do passaporte para a América Vermelha em 2010. Mas pode ser, ainda, muito mais do que isso! É difícil! Mas nada é impossível! Para quem ergueu um Gigante sobre as águas, nada é impossível!

Força! Muita força, Colorado!

12 de novembro de 2009

SUGESTÃO - Escolha do treinador colorado para 2010: por onde "não" começar

Por Luciano Bonfoco Patussi
12 de novembro de 2009

Torcedor colorado! Estamos no final de 2009, onde o Internacional ainda busca uma vaga na Copa Libertadores da América de 2010. Todos devem torcer como nunca para que o time conquiste, pelo menos, esta vaga. Entretanto, estamos na metade de novembro e, com ou sem classificação à Libertadores, é impossível não começar a, pelo menos, projetar o time e as preferências para 2010. Estive lendo algumas notícias que deixaram-me com um certo receio do que possa acontecer no comando da equipe. Não que isso esteja sendo especulado no momento pelo clube. Não é - assim espero! Divulgo isso apenas como uma "lembrança", uma sugestão para que o clube não transforme em realidade o desejo de um treinador que recentemente venceu uma Copa do Brasil e que já passou, sem sucesso e com muitas lembranças amargas, pelo Beira-Rio.

Paulo Vinícius Coelho, o PVC da ESPN Brasil, divulgou no seu blog, dia 10 de novembro, uma entrevista feita com o treinador do Kashiwa Reysol, quase rebaixado no campeonato japonês. O brasileiro Nelsinho Batista falou sobre o difícil momento vivido pelo Sport Recife, seu ex time, mas falou também sobre a atual situação que vive com o Reysol no Japão. Disse ainda que assiste aos jogos do campeonato brasileiro no Japão. O treinador tem mais um ano de contrato com o clube japonês. Entretanto, se voltar a treinar no Brasil, revelou que tem um clube em especial que deseja dirigir. Abaixo descrevo o último trecho da entrevista de Nelsinho:

"Paulo Vinícius Coelho (PVC) - Quando for o caso de voltar ao Brasil, há algum clube que você ainda gostaria de trabalhar?

Nelsinho Batista - Acho que deixei um trabalho pela metade no Internacional. Em 1996, saí do Inter para ir ao Corinthians e até hoje ficou um mal-entendido. Houve quem afirmasse que eu disse que saía para ir para um clube grande. Eu nunca disse isso, nunca diria isso. O Inter é um clube de enorme tradição. Hoje tem um técnico, o Mário Sérgio. Trabalhei em muitos lugares importantes, mas acho que deixei um trabalho pela metade no Inter. Um dia, gostaria de voltar para lá."

Devido ao momento vivido pelo Internacional, já que é de conhecimento de todos que Direção de Futebol deverá definir em breve um nome qualificado para comandar o time colorado em 2010, é importante lembrar que Nelsinho Batista foi muito especulado nos bastidores do clube para assumir o cargo de treinador recentemente, segundo a imprensa.

Aos poucos, com a experiência de vida que adquirimos com o passar dos anos, é importante sabermos que o rancor guardado no peito não leva a nada. Esse sentimento só trás coisas ruins. É ruim para a mente, para o coração, para o dia-a-dia. Entretanto, e aqui destaco minha opinião, vivi intensamente o ano de 1996 e "se" eu fosse integrante da Direção de Futebol do Internacional, a partir deste momento, jamais voltaria a cogitar a volta de Nelsinho Batista para o Beira-Rio. Questão de opinião. Desejo tudo de bom para Nelsinho Batista, mas que isso aconteça longe do Beira-Rio. Ele não faz falta ao Inter, assim como o Inter também não deve fazer à ele. Confesso, entretanto, que essa entrevista do atual comandante do Kashiwa Reysol deixou-me com umas quantas "pulgas atrás da orelha".

Enquanto colorado, jamais esquecendo 1996, e enquanto analista, em uma breve análise da carreira do técnico em questão, espero sinceramente que em qualquer lista onde conste os nomes dos próximos possíveis pretendentes ao cargo de treinador do Inter, não apareça o nome de Nelsinho Batista. Nem no início da lista. Nem no meio. Nem no final.

A entrevista completa de Nelsinho Batista concedida ao PVC pode ser conferida através do link abaixo:

http://espnbrasil.terra.com.br/pauloviniciuscoelho/post/85819_NO+JAPAO+NELSINHO+BAPTISTA+ASSISTE+AO+BRASILEIRAO+E+A+CRISE+DO+SPORT

Em tempo: eu não poderia fazer toda uma análise de quem não contratar, sem pelo menos deixar pistas dos nomes que prefiro para o cargo de treinador do Inter. Tempos atrás, minha preferência seria para Vanderlei Luxemburgo, sem sombra de dúvidas e sem restrições. Hoje, entretanto, há alguns treinadores promissores no mercado, que merecem uma chance em um grande clube. É uma nova safra de técnicos sendo formada e que conta com nomes como os de Silas, Dorival Júnior - que já está em um grande clube, entre outros. Há ainda o experiente Muricy Ramalho, que já passou pelo Beira-Rio e que agrada muitos e desagrada tantos outros. Ainda estou formando minha opinião sobre o nome que acredito ser o ideal para o comando do time em 2010. E devo divulgar isso após o final do campeonato brasileiro. Mas já sei por qual nome a lista de possíveis treinadores do Inter não deve começar: Nelsinho Batista.

Uma grande saudação esportiva e colorada à todos!

5 de novembro de 2009

ANÁLISE - Venda de jogadores: motivos e avaliação da reposição

Por Luciano Bonfoco Patussi
06 de novembro de 2009
www.supremaciacolorada.com

Recebi apenas nesta quinta-feira, dia 5 de novembro, a Revista do Inter do mês de "outubro", destinada à mais de cem mil sócios do Sport Club Internacional. Nesta edição, há uma carta aberta do Sr. Vitório Píffero, atual Presidente do Clube do Povo, direcionada à todo o associado. Esta breve divulgação, exposta em um momento de turbulências e críticas, foi uma verdadeira prestação de contas à toda a torcida, no que se refere às negociações de jogadores em meio ao campeonato brasileiro. Com o que foi escrito pelo Sr. Vitório Píffero, é possível entender as negociações feitas, bem como analisar os equívocos cometidos, visando melhorar cada vez mais os procedimentos internos para fazer o Internacional ser cada vez mais forte, dentro e fora de campo. Como o Internacional é um clube de dimensões imensuráveis e que possui milhões de seguidores além dos seus associados, tomo a liberdade de divulgar as ideias centrais desta manifestação feita pelo Presidente. Entitulado "Assim é que Prosperamos", o texto redigido por Píffero explica ao torcedor cada uma das negociações de jogadores realizadas nos últimos meses. Nos casos de Fernandão, Alex e Magrão, os atletas chegaram em determinado momento a pedir a liberação. Particularmente, admito que poderia ter feito o mesmo, pois não se segura profissional em nenhum lugar do mundo, sendo que o mesmo deseja mudanças. Ainda mais em se falando de cifras milionárias.

Entretanto, e aqui descrevo minha opinião, estes atletas foram negociados em meio à importantes disputas. No caso de Fernandão, justificou-se a negociação com a vinda de D'Alessandro. O argentino é um jogador que, desenvolvendo todo o seu potencial, pode ser o melhor meia-atacante do futebol brasileiro. Acho que esta negociação foi bem justificada. Fernandão já havia feito o seu melhor à serviço do Internacional, quis sair para o futebol árabe e houve a vinda de um grande jogador, que é D'Alessandro. Se D'Alessandro está rendendo o esperado - ou não - deve ser cobrado. A Direção fez o que deveria ter feito: trouxe um grande jogador para a saída de Fernandão! Já a saída de Alex foi justificada pelo crescimento de Taison. Aqui houve um erro claro de avaliação. Alex era um jogador que crescia no Inter ano após ano e estava no seu auge. Já Taison é um jovem que fez meia temporada excelente. Tem potencial. Mas agora suas atuações despencaram inexplicavelmente. Ou seja, para a saída de Alex, não houve reposição à altura. É preciso a Direção de Futebol saber disso e reconhecer isso, tendo o fato como base para uma reavaliação. Ao meu ver, foi um erro - que qualquer ser humano pode cometer. Mas deve ser corrigido. Admito, não sou dono da verdade. Posso estar errado em minha avaliação sobre as explicações das negociações. Se estiver, se me provarem que estou errado, admitirei sem quaisquer problemas!

A venda de Magrão também era inevitável. O jogador pediu para sair. Pois este foi outro caso onde deveria haver reposição, para se manter a qualidade do grupo. Pois o Internacional avaliou que para substituir Magrão, haviam jogadores no grupo ao nível de Sandro, Guiñazú e do próprio Giuliano. Isso foi um erro de avaliação ou, até mesmo, uma grande contradição. Foi um erro de avaliação no momento em que o Inter vendeu um grande jogador e não teve reposição à altura. Ao justificar que a reposição estava no grupo e citar jogadores titulares como sendo os "reforços", deve-se admitir que está se enfraquecendo o grupo. O grupo ainda é forte! Mas ao se analisar estes fatos ocorridos, fica visível que há perda de qualidade. Isso é fato! E a queda do time colorado na tabela de classificação do campeonato brasileiro prova isso. O São Paulo, que no início do ano tinha, ao meu ver, o melhor elenco de jogadores do Brasil - junto com o Inter - segue razoável no equilibrado campeonato brasileiro. Mas ainda tem chances reais de título. O Inter no momento luta para chegar à Libertadores em 2010. O título é possível, mas 99% improvável, tanto matematicamente quanto tecnicamente - se levarmos em conta a bruta queda de rendimento e as últimas atuações do time.

Voltando à análise da saída de Magrão, vejo que justificar a falta de uma contratação à altura, pela simples presença de Sandro no elenco, pode ser vista também como uma grande contradição, visto que a saída de Edinho foi justificada exatamente pelo surgimento do jovem volante da seleção brasileira e capitão da seleção sub-20 nacional. Ou seja, em um pequeno resumo de minha explanação, Sandro "apareceu" para justificar a negociação de Edinho e, em parte, a de Magrão. Dois por um. Cai a qualidade e jogadores que antes nem eram relacionados para figurar no banco de reservas - devido a alta qualidade do elenco - começam a aparecer no time, como se fossem a solução para os problemas. Antes o meio-campo colorado tinha no elenco Edinho, Sandro, Magrão, Guinãzú, Alex, D'Alessandro e Giuliano. Isso não faz muito tempo! Hoje tem Sandro, Guiñazú, D'Alessandro e Giuliano. Aí começam a aparecer nomes como o de Glaydson - que acho um jogador mediano, que pode apenas compor o grupo - e de Maycon - que acredito ser insuficiente tecnicamente para ser volante do Inter.

A negociação de Nilmar foi explicada por Vitório Píffero, e acredito que foi bem justificada. Os valores foram realmente altos, o jogador também tinha desejo de sair. Além disso, se não aceitasse a proposta, o Inter teria de pagar, por contrato, mais seis milhões de Euros (além do que já havia pago para segurar o jogador em outra oportunidade passada). E ainda assim correria o risco de perder o jogador ao final do contrato. Haja responsabilidade para decidir! É importante reconhecer isso! Talvez tenha faltado - não conheço os fatos profundamente, mas é o que parece - conversar com o jogador, fazer ele perceber o importante momento que o Inter vivia na história, buscando um título memorável, motivá-lo com isso e tentar, assim, renovar seu contrato, por mais uns dois ou três anos, com a promessa de venda por qualquer proposta mínima aceitável que chegasse no final do ano. Se perderia a chance de ganhar boa parte do dinheiro que se ganhou com a negociação. Se teria, entretanto, a real possibilidade de alcançar uma conquista tão esperada e de proporções gigantescas! Se alcançaria ainda mais alguns milhares de sócios em um piscar de olhos!

Nilmar, na seleção brasileira e possivelmente campeão brasileiro com o Inter, teria o seu nome - mais ainda - cravado na história colorada e seria mais valorizado ainda. Talvez não fosse parar no Villareal. Talvez o Real Madrid ou o Manchester United fossem seu destino. Talvez o La Coruña. Mas não o Villareal, com todo o respeito a este pequeno e emergente clube espanhol! Acredito que faltou neste caso à Direção tentar ousar um pouco mais, tentando renovar com o jogador por mais umas duas temporadas, o vendendo ao final do ano - propostas não faltariam! Mas reconheço que posso estar sendo injusto em minha análise, pois uma coisa é analisar, de fora, algo já feito. Outra coisa é ter o papel e a caneta nas mãos e o poder - e acima de tudo a responsabilidade - de decidir pelo bem do clube! O peso de ter a responsabilidade é realmente outro! É justamente por isso temos que saber analisar, criticar de forma construtiva, mas também entender como tudo acontece! Uma coisa positiva no caso Nilmar: se neste momento realmente faltou ousar um pouquinho mais ao não tentar uma renovação - coligada com a promessa de venda ao final do ano, por outro lado a Direção ousou muito na primeira renovação de contrato de Nilmar, onde boa parte das opiniões da imprensa e da torcida davam conta de que a Direção havia errado ao pagar "alguns euros" pela renovação contratual. Ela - Direção - estava mais do que certa! Nilmar acabou dando ao Inter - juntamente com toda a equipe - o título da Copa Sul-Americana em 2008!

Vejo que o principal equívoco cometido na venda de Nilmar foi acreditar que o bom centroavante Alecsandro seria o substituto natural do selecionável garoto formado na base do Beira-Rio. Isso é um erro tremendo de avaliação técnica! O time perde qualidade na comparação Nilmar-Alecsandro, mesmo com o atual camisa nove sendo esforçado, goleador e tendo influência positiva no grupo. Isso é algo óbvio, pois antes o time colorado tinha um dos melhores atacantes do futebol brasileiro e mundial. Hoje tem Alecsandro como referência do ataque. Alecsandro é um dos goleadores do brasileirão. Assim como é Adriano, o Imperador. Mas assim como também é o razoável Jonas, do rival Grêmio. Ser um dos goleadores do campeonato brasileiro, apenas isso, não justifica que se diga que a reposição de Nilmar, através de Alecsandro, foi feita a altura!

Por qual motivo escrevi tudo isso? Escrevi tudo isso porque acho extremamente importante este manifesto do Presidente Píffero. Explicar os fatos ocorridos é o mínimo que se pode esperar de um clube que tem uma massa de seguidores fanática! Mas tem gente que não faz isso! Fazer isso já é positivo e mostra uma aproximação com o torcedor e, aparentemente, mostra que se está aberto às críticas construtivas. Seria muito mais confortável, em um momento difícil, não explicar nada do que aconteceu e deixar a poeira baixar. Mas em resumo, com tudo isso, acho que as negociações foram bem justificadas. As reposições é que não foram, em sua maioria, em mesmo nível. Negociar não é problema. Os clubes brasileiros vivem de negociações. Tenho em minha memória os anos da década de 1990. Um dos clubes mais estruturados do futebol brasileiro naquela época, junto com o São Paulo, era o Cruzeiro. O Cruzeiro, naquela época, vendeu muitos jogadores importantes, esteve sempre com as finanças em dia e venceu duas Supercopas da Libertadores, uma Libertadores e duas Copas do Brasil, entre outros títulos. Soube vender, mas soube repor, ao mesmo nível e no momento certo. Sempre qualificou o grupo.

Em minha visão e com base em avaliação feita sobre tudo o que foi explanado acima, o maior problema do Departamento de Futebol do Inter em 2009 foi o erro de avaliação na maior parte das reposições feitas para substituir peças importantes do time! Porém, a Direção do Sport Club Internacional - formada por gente competente, qualificada e vitoriosa - tem tudo para corrigir isso e fazer um time competitivo e forte para o ano de 2010 trazer à torcida colorada alegres emoções! Basta, ao meu ver, vender jogadores quando isso for inevitável, tentar a qualquer custo e com ousadia manter os jogadores extra-classe e, quando não for possível segurar os jogadores no elenco - o que é plenamente compreensível, deve-se sempre repor ao mesmo nível - ou em nível superior! É importante não deixar a qualidade cair! A qualificação técnica do time deve ser feita em uma curva ascendente, jamais descendente! Este texto do Presidente Píffero mostra, ao meu ver, que o clube está aberto aos torcedores. É importante se ouvir ideias, se debater e se analisar sugestões de melhoria! É importante essa transparência na divulgação dos fatos! Assim se cresce! Assim se debate e assim se prospera!

Encerro por aqui esta análise! Eu tinha em mente, neste momento decisivo do time colorado no campeonato brasileiro, parar de debater e analisar fatos publicamente. Deixaria para fazer isso após o jogo do Internacional contra o Santo André, no fechamento do campeonato brasileiro. Mas achei extremamente importante destacar, em partes e com minhas palavras e críticas, as ideias centrais do texto divulgado pelo Presidente Vitório Píffero na Revista do Inter. Isso mostra que a Direção está mostrando e explicando os fatos. Isso é o primeiro passo para se corrigir eventuais equívocos e para se melhorar o que já é bom. Muita gente não tem conhecimento destas explicações e fatos. E ter conhecimento disso é o primeiro passo para se analisar os acontecimentos da forma mais clara possível e se tentar concluir a origem dos problemas, para se buscar soluções, bem como para não se fazer explanações injustas. Uma grande saudação à todos os leitores e em especial à toda a nação colorada! Fico, desde já, à disposição para críticas sobre minha análise e para debater sobre esta religião chamada Internacional!